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Design Industrial

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Por:   •  1/8/2014  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  451 Visualizações

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Introdução

Design industrial, também chamado projecto de produto ou design de produto, é o profissional que trabalha com a criação e produção de objectos e produtos tridimensionais com foco para usufruto humano, mas também pode ser para uso animal. Um designer industrial lidará essencialmente com o projecto e produção de bens de consumo ligados à vida quotidiana (como mobiliário doméstico e urbano, electrodomésticos, automóveis e outros tipos de veículos, etc.) assim com a produção de bens de capital, como máquinas, motores e peças em geral.

Design Industrial

A definição oficial de design industrial do Conselho Internacional das Organizações de Design Industrial (ICISD) proposta por Tomás Maldonado, define o design como uma actividade criativa que consiste na determinação das propriedades formais dos objectos que escolhemos para produzir industrialmente. Por propriedades formais dos objectos, não devemos apenas considerar as características externas do objecto; mas ter em conta especialmente as relações estruturais que fazem com que um objecto, ou um sistema de objectos, sejam uma unidade coerente, tanto do ponto de vista do produto como do consumidor.

Pólos do design

Segundo Peter Dormer, existem dois pólos que dividem os Designers, dependendo do método de projectar: Os que defendem o Design como uma actividade primordialmente ligada à arte e outra voltada para questões essencialmente tecnológicas; Dentro destes dois pólos, Dormer distingue dois tipos de desempenho diferentes, que originam dois tipos de preocupações na metodologia de design; Distingue-se o design abaixo da linha e o design acima da linha, dependendo se as suas preocupações são mais funcionais, (caso do primeiro termo) ou mais formais (caso do segundo termo).

O design acima da linha está ligado a aspectos visuais do produto, ao estilo, enquanto que o design abaixo da linha está ligado à parte estrutural e ao funcionamento do produto.

No início considerava-se no desenho industrial a forma plástica ornamental de um objecto, ou, o conjunto ornamental de linhas e cores que possam ser aplicado a um produto. Proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.

Porém este foco ornamental foi se expandiu para aspectos mais técnicos, principalmente após a II guerra mundial com o advento de novos matérias e processos de fabricação, bem como novas necessidades requeridos pelos esforços de guerra.

Durante este período o factor ergonomia tornou-se um dos principais focos do design, sendo que tornou-se fundamental na corrida espacial.

História do design

A história do design não se apresenta de uma forma única e uniforme nos diferentes países uma vez que as características sócio-económicas e culturais de cada lugar imprimiram uma personalidade distinta aos profissionais ligados a esta área, contudo é possível na modernidade para além de tipificar os objectos como acima e abaixo da linha, como referenciado anteriormente, também podemos separar os objectos quanto à importância dada, a quando a fase de projecto, às diferentes dimensões do produto: dimensão sintáctica, denominada formalismo, dimensão pragmática denominada funcionalismo, dimensão semântica denominada Styling.

Na modernidade as preocupações metodológicas do designer deixam de ter dois desempenhos ambivalentes consoante o produto final, para se optar por uma unificação de saberes que passam pelo formalismo, funcionalismo e styling, dando origem a produtos mais completos. O design industrial evoluiu para o que hoje identificamos como design de produto.

O Design de produto, dada a sua relação com os processos de produção industriais e sua origem na Revolução Industrial, começa a se delinear no Século XIX, especialmente com os textos teóricos ligados ao movimento Arts & Crafts que enxergava na produção artística um guia para a produção industrial. Da mesma forma que o Design Visual, porém, ele ganha maturidade e sofre uma profunda revolução com as experiências feitas na Bauhaus, no início do Século XX, praticamente definindo a noção actual da profissão.

O design é uma atribuição de valor identificado pelo mercado e transformado em atributo físico do produto. O Registo de Desenho Industrial é um título de propriedade temporária sobre um desenho industrial, outorgado pelo Estado aos autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação.

O Design é necessário às indústrias para "produzir o produto certo, pelo preço certo, para o mercado certo, na altura exacta" (ARAÚJO, M. D., Tecnologia do Vestuário, Lisboa, FCG, 1996). Isto atendendo a valores estáticos, políticos, económicos, sociais, geográficos, etc., no sentido de rentabilizar as ferramentas, a organização e a lógica da industrialização, para que a empresa possa competir com a concorrência, tanto no lançamento de novos produtos como no re-design

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