Diatomáceas Casos de Afogamento
Por: filipaalmeida123 • 8/6/2023 • Pesquisas Acadêmicas • 420 Palavras (2 Páginas) • 96 Visualizações
Biologia Animal e Vegetal 1º Semestre 2022/2023
Ficha Teórico-Prática Resumo de Artigo científico
Nome: Filipa Almeida (117095), Margarida Nunes (117051) e Victória Maciel (117295)
Turma: TP3
Referência do artigo: Jakhar, P., Saini, E., Kadian, A., & Verma, K. (2015). DIATOMS AS CARDINAL KEY TO DROWNING CASE STUDIES. Journal of Forensic Medicine & Toxicology, 32(1), 17-19.
Link do artigo: DIATOMS_AS_CARDINAL_KEY_TO_DROWNING_CASE_STUDIES-with-cover-page-v2.pdf (d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net)
Resumo:
Diatomáceas como chave para casos de afogamento
O artigo apresentado tem como tema principal as diatomáceas e a sua importância no estudo de crimes de afogamento. As diatomáceas são um tipo de algas que habitam em todos os corpos de água, no entanto, são predominantes em ambientes de água doce, marinha e em ambientes terrestres, servindo-se como epífitas entre outras algas.
As algas são uma comunidade essencial na resolução de casos criminais, sendo utilizadas como “chave” de ligação entre as vítimas e os suspeitos.
Ao longo da história das ciências forenses foi bastante notável a dificuldade na criação de um método eficiente e facilmente aplicável a todos os casos de afogamento. Daqui surgiu o “teste de diatomáceas”.
Este teste baseia-se na presença destas algas no local do possível afogamento e no interior do indivíduo, verificando a inalação da água, que leva as diatomáceas a infiltrarem-se no sistema alveolar, na corrente sanguínea e, posteriormente, noutros órgãos importantes. Podemos tirar conclusões importantes no campo da investigação criminal a partir deste teste, uma vez que estas algas são transportadas para partes distantes do corpo da vítima quando esta entrou na água estando ainda viva.
Neste artigo são estudados 38 casos de possíveis afogamentos na Índia, através do estudo de amostras água de cada um dos locais onde os corpos foram encontrados.
Estas amostras, juntamente com as amostras presentes nos órgãos das vítimas, sofreram uma série de procedimentos experimentais, desde a digestão por ácido nítrico, à centrifugação e, por fim, à observação microscópica.
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Após uma comparação do tipo diatomáceas encontradas nas amostras, concluiu-se que 35 dos 38 casos apresentaram-se positivos ao teste das diatomáceas, significando que o tipo de diatomáceas encontradas dentro dos órgãos dessas 35 vítimas, correspondem às diatomáceas presentes nas amostras de água particulares de cada caso.
Nos 3 casos que apontaram negativo a este teste, a vítima foi colocada dentro de água após a sua morte (não causada por afogamento).
Posto isto, conclui-se que as diatomáceas são realmente uma chave para este tipo de casos, determinando não só se o afogamento foi a real causa do crime, mas também o local em que ocorreu (se ocorrido).
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