EMBRIGOLOGIA E GENÉTICA
Artigo: EMBRIGOLOGIA E GENÉTICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pauloquadras • 26/2/2015 • Artigo • 3.502 Palavras (15 Páginas) • 339 Visualizações
APOSTILA DE EMBRIOLOGIA e GENÉTICA
EMBRIOLOGIA
O desenvolvimento humano inicia com a fertilização, a junção do espermatozóide (gameta masculino) com o óvulo (gameta feminino). Da união destas duas células, surge uma única célula, o zigoto, que contém informações genéticas provenientes do pai e da mãe. Este organismo unicelular (uma célula) é o inicio de todos nós. Esta célula se divide progressivamente, e dá origem a um ser multicelular, organizado em sistemas complexos. Gametogênese Gametogênese é o processo de formação e desenvolvimento das células sexuais, os gametas (ou células germinativas), preparando-as para a fertilização. Durante esse processo, o número de cromossomos é diminuído pela metade, gerando células especializadas, com apenas 23 cromossomos (haplóides). Estas células, que inicialmente possuem 46 cromossomos, passam por divisões meióticas durante o desenvolvimento fetal até a puberdade do indivíduo. Nas mulheres este processo é denominado ovogênese, e nos homens, espermatogênese.
Meiose e sua importância: A meiose é um tipo de divisão que só ocorre em células germinativas, destinadas à reprodução. É dividida em duas fases, sendo que na primeira, denominada reducional, a célula-mãe, com 46 cromossomos, dá origem a duas células com 23 cromossomos cada uma. Durante esta primeira fase, os cromossomos homólogos, ou seja, que possuem a mesma forma e constituição, se juntam formando pares. Cada par de cromossomos é composto por quatro cromátides, ligadas por dois centrômeros (que são pontos que as unem). Com exceção dos cromossomos que determinam o sexo, um núcleo de célula diplóide contém 2 versões similares de cada cromossomo autossomo, um cromossomo paterno e 1 cromossomo materno. Essas duas versões são chamadas de homologas. Quando o DNA é duplicado pelo processo de replicação, cada um desses cromossomos é replicado dando origem às cromátides que são então separadas durante a anáfase e migram para os pólos celulares. Desta maneira cada célula filha recebe uma cópia do cromossomo paterno e uma cópia do cromossomo materno. No momento em que os cromossomos homólogos pareiam na primeira fase da meiose, ocorre uma recombinação do material genético, denominado como permuta ou crossing-over. Neste estágio, duas cromátides homólogas sofrem uma ruptura na mesma altura, e os dois pedaços trocam de lugar. Como os cromossomos são portadores de genes, ocorre uma recombinação genética, contribuindo para o aumento da variabilidade genética.
Escola de Massoterapia www.sogab.com.br (51) 30668930 Prof. Cíntia Schneider
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Espermatogênese É a seqüência de eventos, através dos quais a célula primitiva masculina, a espermatogônia torna-se um espermatozóide maduro, pronto para a fertilização. No período fetal, o homem já possui células germinativas (gametas, células reprodutivas), porém ainda imaturas. Estas células são as espermatogônias, e são células diplóides, com 46 cromossomos. Estas permanecem inativas até a puberdade, quando passam por sucessivas divisões mitóticas e aumentam de tamanho, tornando-se espermatócitos primários. Cada espermatócito primário passa pela primeira divisão meiótica, dando origem a dois espermatócitos secundários. Em seguida, estes sofrem a segunda divisão meiótica, originando quatro espermátides, células haplóides, com 23 cromossomos cada. Gradualmente, as espermátides vão se tornando espermatozóides, e ficam armazenados no epidídimo, nos testículos até o momento da fecundação.
Ovogênese
Seqüência de eventos, através dos quais, as ovogônias, células germinativas primitivas femininas tornam-se um óvulo maduro. Nos primeiros estágios da vida fetal, as ovogônias se proliferam através de mitoses e aumentam de tamanho, dando origem aos ovócitos primários, e neste momento células do estroma ovariano circundam o ovócito primário, gerando o folículo primordial. Na puberdade, as células do folículo aumentam, e forma-se o folículo primário; neste estágio o ovócito passa a ser circundado também, por uma camada glicoproteica, chamada zona pelúcida. Logo, as células que circundam o ovócito se proliferam, tornando-se agora, folículo secundário. Os ovócitos primários iniciam sua primeira divisão meiótica antes do nascimento, porém só a concluem depois da puberdade. A partir da puberdade, a cada mês um ovócito amadurece e ocorre a ovulação. A longa espera para o término da divisão meiótica talvez seja um predisponente a erros de divisão, como as nãodisjunções, por exemplo, a Síndrome de Down. Nenhum ovócito primário se forma depois do nascimento, ao contrário da produção contínua de espermatócitos primários nos homens após a puberdade. Pouco antes da ovulação, o ovócito primário conclui a primeira divisão meiótica, tornando-se ovócito secundário, e durante o processo de ovulação, o ovócito secundário inicia a secunda divisão meiótica, porém novamente interrompe o processo. Esta divisão só se completa quando um espermatozóide penetra no ovócito secundário, que a partir deste momento passa a ser denominado óvulo.
Fertilização
Seqüência de eventos desde o contato do espermatozóide com o óvulo e a fusão de seus núcleos. Após a entrada do espermatozóide, o ovócito secundário
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termina sua divisão meiótica, formando um óvulo maduro. Com a união das duas células, seus núcleos perdem as membranas e se fundem, dando origem a uma nova célula chamada zigoto (com 46 cromossomos), que é o início de todos nós. Um ovócito não fertilizado degenera 24 horas após a ovulação.
Clivagem do zigoto
Entende-se por clivagem do zigoto o processo de sucessivas divisões mitóticas, que resultam em um rápido aumento de células. O zigoto primeiramente se divide em duas células, chamadas de blastômeros,
e estes se dividem em quatro blastômeros, estes quatro se dividem em oito e assim sucessivamente. Estas divisões ocorrem enquanto o zigoto atravessa a tuba uterina, em direção ao útero, e geralmente iniciam 30 horas após a fertilização. As repetidas divisões formam uma esfera compacta de células, denominada mórula. Aproximadamente quatro dias após a fertilização, a mórula
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