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Estrutura e função do sangue

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Por:   •  22/9/2014  •  Artigo  •  1.105 Palavras (5 Páginas)  •  298 Visualizações

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O sangue circula continuamente no nosso organismo, para levar o oxigênio e os nutrientes para os milhões de células que o compõe. Da mesma maneira que retira delas os produtos despejam que produzem. O sangue se move impulsionado pelo coração, através de uma extensa rede de vasos sanguíneos que percorrem todo o corpo. O sangue é uma suspensão de células em um liquido chamado plasma. Células sanguíneas na cor vermelha e o plasma na cor amarela.

A maior parte do plasma sanguíneo é composta por água (93%), daí a importância de sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido. Nos 7% restantes encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos, lipídios, ureia. O fígado produz a maioria das proteínas do plasma e então as secreta para dentro p sangue. As albuminas são proteínas de alta prevalência no plasma. As globulinas e proteínas participantes da coagulação como o fibrinogênio também são comuns. A presença de proteínas no plasma faz a pressão osmótica do sangue aumentar mais do que a do fluido intersticial. Algumas proteínas do plasma atuam como hormônios ou como enzimas extracelulares.

Embora o sangue tenha uma cor vermelha devido aos glóbulos vermelhos ou emacias serem as suas células majoritárias, no sangue também há outras células: os glóbulos brancos e as plaquetas. Os glóbulos vermelhos permitem o transporte de oxigênio e dióxido de carbono. Os glóbulos brancos ou leucócitos constituem um sistema defensivo ou imunológico do corpo. Essas células duram aproximadamente 120 dias, após isso, são repostas pela medula óssea. Existem diferentes classes de leucócitos, os neutrófilos que nos protegem das bactérias e dos vírus, os basófilos das substancias toxicas e os enófilos dos parasitas, os linfócitos que produzem anticorpos, os monóxidos que atuam em resposta imune imediata e as plaquetas que intervém na coagulação sanguínea. Somente as células brancas são completamente funcionais na circulação. As células vermelhas perdem seus núcleos ao entrarem na corrente sanguínea.

Durante as primeiras fases do desenvolvimento embrionário do ser humano, o sangue contém uma hemoglobina embrionária, chamada hemoglobina E. Durante o estágio de vida fetal a hemoglobina embrionária é substituída pela hemoglobina fetal, denominada hemoglobina F. Este tipo de hemoglobina tem enorme afinidade pelo oxigênio, e constitui uma adaptação fisiológica, com a finalidade de extrair mais oxigênio da circulação. A hemoglobina F se mantém nas hemácias circulantes em grande quantidade, nos recém-natos e vai desaparecendo gradualmente nos primeiros meses de vida, para dar lugar à hemoglobina A, predominante no sangue do indivíduo adulto. A capacidade de oxigenação dos tecidos pelo sangue está relacionada ao número de glóbulos vermelhos circulantes e à quantidade de hemoglobina que contém. No adulto normal, cada 100 ml de sangue contém aproximadamente 15 gramas de hemoglobina.

A hematopoese é o processo de renovação celular do sangue por meio de processos mitóticos, pois estas células possuem vida muito curta. Esse processo ocorre nos órgão hemocitopoéticos (ou hematopoiéticos). As primeiras células sanguíneas do embrião surgem muito precocemente, no mesoderma do saco vitelínico. Posteriormente, o fígado e o baço funcionam como órgãos hemocitopoéticos temporários. Entretanto, no segundo mês de vida intrauterina, já é iniciado o processo de ossificação da clavícula e tem início a formação da medula óssea, que se torna cada vez mais importante como órgão hemocitopoético.

Há um certo número de moléculas chamadas fatores estimuladores de colônias (CSF), produzida por macrófagos e outras células responsáveis pela proliferação, maturação e libertação para a corrente sanguínea. A trombopoetina é um hormônio produzido pelo fígado, rins e células do músculo liso que regula a produção de plaquetas pela medula óssea. Os níveis deste hormônio encontram-se aumentados na trombocitopenia e reduzidos na trombocitose. Relativamente ao seu tempo de vida plasmática, este hormônio dura cerca de 30 horas. As plaquetas e os megacariócitos são as células que possuem receptores para a trombopoetina. Quando esta se liga, aumenta a taxa de maturação das plaquetas, aumentando, portanto, a quantidade de citoplasma das células.

A eritropoetina ou EPO é um hormônio glicoproteico produzido naturalmente nos seres

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