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Estudo do desenvolvimento embrionário

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Por:   •  10/2/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.524 Palavras (11 Páginas)  •  429 Visualizações

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Terceira Semana do desenvolvimento embrionário: Folhetos embrionários e desenvolvimento de novas estruturas.

SUMÁRIO

Introdução

Desenvolvimento

Gastrulação

Neurulação

Desenvolvimento dos Somitos

Desenvolvimento do Celoma Intra-Embrionário

Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular

Desenvolvimento das vilosidades coriônicas

Distúrbios clínicos

Conclusão

Referências Bibliográficas

INTRODUÇÃO

O estudo do desenvolvimento embrionário é de suma importância para o entendimento de como funciona a formação de um novo ser humano. As transformações que ocorrem após a união do espermatozoide com o ovócito formando o zigoto são diversas e complexas, pois esta nova célula se divide inúmeras vezes para formar um organismo multicelular.

O desenvolvimento embrionário inicia-se com a fecundação logo na primeira semana de desenvolvimento seguida de um processo de clivagem que posteriormente dará origem a uma nova estrutura chamada Blastocisto. Através da tuba uterina o embrião é transportado e implantado no endométrio.

Na segunda semana de desenvolvimento embrionário começam a surgir estruturas que darão origem aos chamados anexos embrionários como, por exemplo, a cavidade amniótica e o saco coriônico. Ainda na segunda semana o embrioblasto se diferencia para formar um disco bilaminar composto pelo epiblasto e pelo hipoblasto (Figura A).

Neste trabalho será estudado com mais detalhes os eventos que ocorrem durante a terceira semana do desenvolvimento embrionário. Esta semana está dividida em fases que se caracterizam por formações de novas estruturas. A primeira fase é a Gastrulação que inicia-se com o surgimento da linha primitiva e é caracterizada especialmente pelo surgimento de uma terceira camada germinativa. A segunda fase da terceira semana de desenvolvimento embrionário é a Neurulação que tem como foco principal a formação do tubo neural. Algumas outras estruturas surgirão dando inicio ao desenvolvimento de alguns sistemas do corpo humano. Aqui também serão apresentadas algumas anomalias congênitas que podem surgir em algumas fases desta semana.

GASTRULAÇÃO

A gastrulação se inicia com a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto e é caracterizada principalmente pelo seu resultado a formação das três camadas germinativas que darão origem aos tecidos e os órgãos do nosso corpo. Figura A: REPRESENTAÇÃO DO EMBRIÃO EM DESENVOLVIMENTO NO FINAL DA SEGUNDA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

Na segunda semana de desenvolvimento foi formado um disco bilaminar composto pelo epiblasto e o hipoblasto. Na terceira semana este disco embrionário é convertido em um disco trilaminar: Ectoderme que dará origem principalmente a epiderme e ao sistema nervoso; Endoderme que originará revestimentos epiteliais internos tais como as vias respiratórias e intestinais; Mesoderme que formará principalmente estruturas musculares, sanguíneas e ósseas. ­

Linha Primitiva

O aparecimento da linha primitiva inicia a gastrulação, ela é resultado de uma proliferação de células do epiblasto que migraram para o meio (região mediana) do disco embrionário. Ao mesmo tempo forma-se também o nó primitivo em sua extremidade cranial (Figura B).

PRIMEIRO APARECIMENTO DA LINHA PRIMITIVA NA EXTREMIDADE CAUDAL DO EMBRIÃO

APARECIMENTO DE UMA OPACIDADE FORMANDO UMA FAIXA LINEAR ESPESSADA DO EPIBLASTO – LINHA PRIMITIVA

A linha primitiva (Figura C) vai desencadear a formação de algumas estruturas como o mesênquima que posteriormente formará tecidos do embrião, sendo estes o mesoderma, endoderma e ectoderma.

FORMAÇÃO DO MESODERMA INTRA-EMBRIONÁRIO

Na linha primitiva (Figura C e D) também há a formação do sulco primitivo que se estende como uma depressão no nó primitivo (Figura E) (fosseta primitiva). Após o surgimento da linha primitiva fica mais fácil se ter uma noção espacial das estruturas embrionárias e de seus eixos corporais.

O SULCO PRIMITIVO E DO NÓ PRIMITIVO RESULTAM DA INVAGINAÇÃO DAS CÉLULAS EPIBLÁSTICAS

Enquanto há o alongamento da linha primitiva na sua extremidade caudal, em sua extremidade cranial há a formação do nó primitivo (Figura E).

SURGIMENTO DA FOSSETA PRIMITIVA (Figura F)

No final da Gastrulação temos a total diferenciação do disco bilaminar em disco trilaminar composto das camadas ectoderma, mesoderma e endoderma (Figura G).

REPRESENTAÇÃO DO DISCO TRILAMINAR VISÃO DORSAL DE UM EMBRIÃO DE 16 DIAS REPRESENTAÇÃO DA METADE CEFÁLICA DO DISCO EMBRIONÁRIO (Figura A1)

Notocorda O processo notocordal se forma a partir de células mesenquimais que migram do nó primitivo e cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma. Este processo notocordal não se estende além da placa precordal, pois ela é firmemente aderida ao ectoderma. A placa precordal é o primórdio da membrana bucofaríngea, onde posteriormente se localizará a boca.

REPRESENTAÇÃO DAS MIGRAÇÕES CELULARES MEDIANTE A FORMAÇÃO DO PROCESSO NOTOCORDAL E DO SULCO PRIMITIVO (Figura C1)

A migração de células da linha primitiva e do processo notocordal (Figura C1) também formará um mesoderma cardiogênico na área cardiogênica, local onde começa a formação do coração no fim da terceira semana. Na área caudal da linha primitiva encontra-se uma membrana cloacal que futuramente dará origem ao ânus.

Nesta área e na membrana bucofaríngea o disco embrionário continua bilaminar, pois aí o endoderma e o ectoderma encontram-se em contato. O processo notocordal mais tarde se transforma formando a notocorda. A notocorda é a estrutura da qual se forma a coluna vertebral, ela se estende da membrana bucofaríngea ao nó primitivo. A notocorda também

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