Evolução EPI
Seminário: Evolução EPI. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: biahnarde • 22/10/2013 • Seminário • 731 Palavras (3 Páginas) • 460 Visualizações
A evolução do EPI
Os primeiros EPIs foram registrados já na época das cavernas, quando os homens primatas utilizavam roupas de pele de animais para se proteger das mudanças do clima em que habitavam.
Na idade média houve uma importante evolução, quando os cavaleiros medievais passaram a se proteger das lanças do ataque inimigo por detrás das armaduras. Por sua vez, os povos indígenas utilizavam roupas feitas de couros de animais e penas de aves e empregavam arcos e flechas nos combates e caçadas.
A humanidade evoluiu, vieram a Revolução Industrial, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial e assim, as atividades artesanais deram espaço às mineradoras, metalúrgicas e fundições. Desde então, a evolução dos EPIs nunca mais parou. A cada dia, se descobrem novos materiais, tecnologias e metodologias que contribuem para sua evolução e buscam tão somente proteger o bem mais valioso que temos: a vida.
Segundo os principais especialistas da área de Segurança e Saúde Ocupacional, as guerras mundiais contribuíram muito para a evolução dos EPIs.
"A guerra traz consigo a emergência em descobrir novos mecanismos que sirvam não só para descobrir o inimigo, mas que, principalmente, prolonguem a vida humana, uma vez que ela é a principal peça neste cenário", justifica João Aprile, diretor da ABS - Agência Brasil de Segurança.
Além disso, as guerras e a industrialização aumentaram a conscientização do homem quanto à importância de sua proteção individual. Isso levou o europeu, principalmente a partir da Revolução Industrial, a dar mais prioridade para a questão preventiva. A Europa e os Estados Unidos fizeram um balanço das perdas das vidas humanas, tanto com as guerras, quanto com o trabalho industrial, e constatou que o maior número de incapacitação ao trabalho ocorria no ambiente laboral, o que levou à busca de medidas que abrandassem esse quadro.
A Inglaterra foi o berço da legislação trabalhista e lá surgiram os primeiros movimentos visando a proteção ao trabalhador. Também exportou esse conceito, assim como especialistas na área de Segurança Ocupacional para vários países, inclusive para o Brasil, principalmente com o auxílio do Barão de Mauá, para a construção da malha ferroviária nacional no tempo do Brasil-Império.
O processo de industrialização no Brasil começou lento e gradativo. Durante o segundo reinado (1840-1889), o país ainda era essencialmente agrícola com vistas à exportação, principalmente de produtos como café e a borracha. Até então, as atividades industriais limitavam-se às tecelagens, serrarias, fiações e fábricas de bebidas e conservas. Metalúrgicas e fundições eram raras.
A crise de 1929 sobre a agricultura cafeeira e as mudanças geradas pela Revolução de 1930 alteraram os rumos da política econômica. Em 1931, Getúlio Vargas anunciou a determinação de implantar uma "indústria de base", que levaria o país a produzir insumos e equipamentos industriais e a reduzir sua importação, estimulando a produção nacional de bens de consumo. As medidas concretas para a industrialização, contudo, foram tomadas durante o Estado Novo, em 1937.
As dificuldades ao comércio mundial, causadas pela Segunda Guerra Mundial favoreceram a estratégia de substituição
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