FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DIABETES TIPO E FISIOPATOLOGIA
Por: YASMINCARVALHOAC • 9/6/2019 • Artigo • 298 Palavras (2 Páginas) • 379 Visualizações
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1.DIABETES TIPO 2 E FISIOPATOLOGIA.
A diabetes melito (DM) é uma doença de importância mundial que vem se tornando um problema de Saúde Pública, tomando proporções crescentes no que se refere ao aparecimento de novos casos. É uma das principais doenças crônicas que afetam o homem, acometendo populações de países em todos os estágios de desenvolvimento econômico-social (GRILLO; GORINI, 2006)
A diabetes tem um perfil metabólico, que está relacionado com hiperglicemia crônica, consequência na falha da insulina, podendo a levar a outros quadros como hipertensão, acidente vascular cerebral (PAULINO; MALDONADO, 2014). A diabetes tipo 2 é caracterizada pela resistência à insulina e por difusão de células beta do pâncreas. Esta é decorrente de diversos fatores, incluindo fatores ambientais, hábitos alimentares, estilo de vida, fator genético, mas um dos fatores mais relevantes é a obesidade.(DIRETRIZES SBD, 2014-2015).
Em condições normais, o nível de glicose no organismo permanece dentro de uma faixa, tanto em jejum quanto durante a alimentação. Resultando em um equilíbrio entre a excreção de insulina e a sensibilidade à insulina. Quando esse equilíbrio é quebrado, ocorre uma falha do mesmo, pode levar à intolerância à glicose e consequentemente a diabates.(TFAYLI, 2009). A resistência da insulina é causada por defeito na ação e ou excreção da insulina reduzindo a capacidade dos tecidos periféricos de responderem a ela, enquanto a difusão de célula beta do pâncreas ocorre por uma falha em compensar o aumento da demanda de insulina (KUMAR; ABBS; ASTER).
A DM2 tem como característica a presença de hiperglicemia crônica, frequentemente, acompanhada de dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção endotelial(MCLELLANetal., 2017). A DM2, trata de uma doença crônica e que pode levar a quadros mais graves, como doenças cardiovasculares, e se não tratada, contribui para o aumento do risco de mortalidade do indivíduo acometido (DIAS; COSTA; SABLICH, 2007).
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