Diabetes
Trabalho Escolar: Diabetes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: selma • 12/4/2013 • 2.655 Palavras (11 Páginas) • 1.335 Visualizações
DIABETES MELLITUS
CONCEITO
A Diabetes Mellitus é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente de falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos. ´
carboidratos, lipídeos e proteínas.
TIPOS DE DIABETES MAIS FREQUENTES
Os tipos de diabetes mais frequentes são:
Tipo 1: também chamado diabetes infanto-juvenil, instável ou insulino-dependente (IDDM – sigla americana). Ocorre predominantemente em crianças e jovens, mas também pode ser observado menos frequentemente em pacientes adultos (início tardio de diabetes tipo 1 do adulto). Pacientes com este tipo de diabetes necessitam serem tratados pelo uso diário de insulina exógena.
Tipo 2: também chamado de diabetes do adulto ou da maturidade, estável ou não insulino-dependente (NIDDM – sigla americana). Ocorre principalmente em adultos e particularmente nos obesos. Além dos subtipos obeso e não obeso, existe outro pouco frequente, denominado tio MODY (“Maturity Onset Diabets of the Yong”), que aparece em jovens antes dos 25 anos e tratável sem insulina por um período mínimo de 5 anos.
Atualmente, foram descritos seis tipos de diabetes Tipo MODY, conforme o efeito genético: MODY 1, MODY 2, MODY 3, MODY 4, MODY 5 E MODY 6.
Outros tipos específicos:
- Defeitos genéticos funcionais da célula beta;
- Defeitos genéticos na ação da insulina;
- Doenças do pâncreas exócrino;
- Endocrinopatias;
- Induzidos por fármacos e agentes químicos;
- Infecções;
- Outras síndromes genéticas geralmente associadas ao diabetes.
Diabetes gestacional: aparece na gravidez, persistindo ou não após o parto.
TIPO 1* – infanto-juvenil/instável/insulino-dependente TIPO 2*-adulto/Estável
Não insulino-dependente
Idade de aparecimento Crianças e jovens** Mais de 40 anos
Aumento de peso (obesidade) Raro Comum
Níveis de insulina Baixos Normais ou elevados
Viroses como desencadeantes Frequentes Raros
Anticorpos anticélulas beta-pancreáticas Frequentemente presentes Incomum
Hereditariedade Incomum Frequente
Tendência à cetocidose Frequente Rara
Necessidade de Insulina Frequente Ao redor de 30%
Resistência periférica à ação da insulina Incomum Frequente
Aumento do glucagon Absoluta Relativa
Prevalência (poplação afetada) 0,1-0,3% 7,6%***
Incidência/100.000chabitantes (novos casos por ano) 0,5 a 35 100 a 150
Fonte: Manual de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, Ministério da Saúde, 2002.
*Denominação Moderna. Foram mantidas as outras denominações apenas para efeito didático.
**8% dos adultos maiores que 30 anos.
***população brasileira de 30 a 69 anos.
CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
Pode ser feita nas seguintes situações:
- Sintomas clássicos de DM e valores de glicemia em jejum iguais ou superiores a 126 mg/dl;
- Sintomas clássicos de DM e valores de glicemia realizada em qualquer momento do dia, iguais ou superiores a 200 mg/dl;
- Indivíduos assintomáticos, porém com níveis de glicemia de jejum iguais ou superiores a 12 mg/dl, em mais de uma ocasião.
FLUXOGRAMA DE ACOMPANHAMENTO
Obs: O atendimento de enfermagem é realizado pelo auxiliar de enfermagem para a verificação da glicemia capilar prescrita pelo médico ou enfermeiro (a) e orientações sobre o tratamento.
A periodicidade deve ser estabelecida pelo médico/enfermeiro (a) da equie.
O cliente do diabetes não controlado deverá passar por consulta de enfermagem e a periodicidade depende da avaliação individual.
DIABETES MELLITUS CONFIRMADO – *GLICEMIA CONTROLADA?
SIM
- CE Anual
- Atendimento de enfermagem
- CM Anual
- Grupo educativo
NÃO
- CM Periodicidade a critério médico
- CE Periodicidade a critério da (o) enfermeira (o)
- Atendimento de enfermagem
- Grupo educativo
* Para o controle glicêmico, deve-se procurar atingir os valores mais próximos do normal, aceitando-se o valor da glicose plasmática em jejum até 126 mg/dl e de duas horas pós-prandial até 140 mg/dl.
PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
ANAMNESE
Questionar sobre:
- O conhecimento do cliente em relação a diabetes mellitus;
- Sintomas (polidipsia, poliúria, polifagia, emagrecimento), apresentação inicial, evolução, estado atual, tempo de diagnóstico;
- Exames laboratoriais anteriores;
- Padrões de alimentação, estado nutricional, evolução do peso corporal;
- Tratamento (s) prévio (s) e resultados;
- Prática de atividade física;
- Intercorrências metabólicas anteriores (cetoacidose, hiper ou hipoglicemia);
- Infecções de pés, pele, dentária e geniturinária;
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