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Família e Escola: União Fundamental para a Formação de um Cidadão

Por:   •  16/10/2019  •  Projeto de pesquisa  •  5.983 Palavras (24 Páginas)  •  305 Visualizações

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FACULDADE DO NORTE DO PARANÁ[pic 1]

Keveny Ribeiro Lemos[pic 2]

Família e Escola: União Fundamental para a Formação de um Cidadão

Itacoatiara

2016

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Keveny Ribeiro Lemos

Família e Escola: União Fundamental para a Formação de um Cidadão

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de mestrado de educação e multidisciplinaridade da faculdade do norte do Paraná – FACNORTE como requisito parcial à Qualificação de Dissertação de Mestrado.

Orientadora: Profa. Dra. Rosany Piccolotto     Carvalho

Itacoatiara

2016

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SUMÁRIO[pic 7]

  1.   INTRODUÇÃO 3

1.1   TEMA5

1.2    PROBLEMA 5

1.3    HIPÓTESE 5

1.4    OBJETIVOS 5

1.4.1 Objetivo Geral 5

1.4.2 Objetivos Específicos 5

1.5     JUSTIFICATIVA6

2.       REFERENCIAL TEÓRICO 7

3.       METODOLOGIA 18

4.      CRONOGRAMAS 19

5.      REFERÊNCIAS 20

             

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  1. INTRODUÇÃO

A família e a escola são as instituições mais necessárias na vida e na formação de todo indivíduo, seja de forma ativa e presente ou estática e ausente, mas sem dúvida nenhuma são elas as responsáveis pelas primeiras referências que o homem tem no mundo.

Pensar essa relação de forma atuante e harmoniosa, tem sido uma grande uma preocupação de vários educadores sendo uma das questões mais abordadas e discutidas atualmente por diversos pesquisadores, esse entrave é sem dúvida nenhuma um dos maiores desafios para o sistema educacional e também para os gestores de ensino/ educação de todo o mundo.

Colocando o assunto numa perspectiva global, podemos admitir que existe uma dicotomia nítida e difícil de equacionar nessa relação devido a dualidade distinta de pensamentos. A educação por sua natureza é diretiva e política, a família provedora natural é também ou deveria ser a maior responsável pelo sucesso educativo de seus filhos.

Os sociólogos da educação têm continuamente chamado a atenção para a implicação da instituição familiar com a escola. Para Montandon e Perrenoud (1987:7), "de uma maneira ou de outra, onipresente ou discreta, agradável ou ameaçadora, a escola faz parte da vida cotidiana de cada família".

Essas constatações poderiam nos levar a rever as relações entre as mesmas de modo a tentar desconstituir essa troca de acusações injustas que tem se firmado entre as duas, numa nova ordem em que proporcionalmente vejam-se necessárias e responsáveis de fato pela formação do cidadão que tanto almejam.

Historicamente a educação do Brasil, foi iniciada sob uma metodologia jesuítica em que a escola, a família e a igreja formavam o tripé educacional voltado à disciplina e aos princípios éticos e morais mantendo esse domínio por séculos, mas já nesse período, muitas famílias delegavam a educação de seus filhos as escolas religiosas ou seja os internatos, sendo uma das primeiras manifestações de escape de responsabilidade na educação dos filhos. Vem à república, percebe-se um afastamento ainda maior entre os três.

Como se vê desde a colonização a instituição escolar brasileira vem sentindo essa ausência familiar e tentando fortalecer essa aproximação com a mesma por meio de novas metodologias e dinâmicas inclusivas, mesmo assim esse distanciamento ainda é muito grande, constante e gerador de muitos conflitos, esbarrando em inúmeras dificuldades que causam deficiência a nossa educação.

Todas as Leis de Diretrizes e Base da Educação elaboradas no Brasil, sempre reforçaram em seus artigos a necessidade desse laço que a olhos vistos vem se distanciando dia a dia. A nova LDB, lei 9394/96 em seu artigo 2º coloca a educação como um direito de todos e dever da família e do estado. Trazendo para essas duas instituições a responsabilidade maior pela educação numa divisão de papéis e dentro de um equilíbrio como parceiros de um mecanismo de funcionamento.

Essa pesquisa bibliográfica, não tem a pretensão de responder, mas levar a uma reflexão sobre os motivos e razões que levam as famílias a praticamente abandonar os estudos dos filhos, tanto no ensino público quanto particular quando fazem investimentos caros, transferem todas as responsabilidades pela educação de seus filhos única e exclusivamente para as escolas. Também serão discutidas políticas de ensino dos últimos dez anos que tratam deste mesmo tema e analisando avanços ou retrocessos que se teve ao longo dos últimos anos; mostrar como parte fundamental do ensino, a participação e a responsabilidade dos pais ou responsáveis em fazer parte dessa extensão dos ensinamentos que são aprendidos na escola também dentro de casa. E busca-se através dos estudos mostrar e provar o quanto essa união família/escola além de fundamental é extremamente necessária, porque influencia diretamente na vida do educando e afasta sigficativamente índices negativos e prejuízos escolares.

 1.1 TEMA

Família e Escola: União Fundamental para a Formação de um Cidadão

1.2 PROBLEMA

O desinteresse da família, pais ou responsáveis no acompanhamento da vida social e escolar dos filhos.

1.3 HIPÓTESE

A falta da família na escola é capaz de exercer influência no desempenho escolar dos filhos.

1.4 OBJETIVOS:

1.4.1 Objetivo geral

  • Analisar os reais motivos que levam famílias a deixarem de lado o cotidiano e o acompanhamento escolar dos filhos.

1.4.2 Objetivos específicos

  • Investigar quais os motivos que levam pais a transferir a preocupação e a educação dos filhos para a escola.
  • Propor a formação de um comitê de famílias conscientes da existência dos instrumentos legais que possuem para a garantia de soluções de problemas sociais que vivenciam, e que afetam direta ou indiretamente o desempenho escolar de seus adolescentes.
  • Valorizar a importância do diálogo dentro do ambiente escolar e familiar.
  • Facilitar a integração entre Família e Escola.

  1. JUSTIFICATIVA:

A sociedade sempre se deparou com impasse entre a família e a escola, instituições que deveriam caminhar em parceria e reciprocidade, honrando os papéis e a importância que cada uma tem na luta por um bem comum estabelecida desde o princípio e unida pelos mesmos objetivos. É preciso que cada uma tenha a consciência de seu dever e do seu agir, fazer a sua parte para que o conhecimento seja produzido e pensando voltado para a autonomia, as competências e realizações.

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