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Fases Arquitetonicas

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Por:   •  14/3/2014  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  842 Visualizações

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TEXTO PARA AVALIAÇÃO SEMESTRAL

RESUMO HISTORIA DA ARQUITETURA

Arquiteto André Gustavo Ferreira

ARQUITETURA GREGA

Por volta de 2000 a.

Por volta de 2000 a.C. desenvolve-se a cultura cretense, da qual resta apenas uma pequena parcela de tudo que foi feito. Graças a arqueólogos pode-se hoje contemplar palácios como o de Cnossos.

Sem a descoberta de arqueólogos seria praticamente impossível sabermos algo sobre arquitetura dessa época, pois nenhuma construção da antiguidade se encontra completa e no seu estado original.

A cultura micênica também se desenvolveu no continente grego por volta de 1600 a.C.

A partir de 1200 a.C. os dórios conquistaram parte da região absorvendo elementos cretenses e micênicos. Assim passou a formar-se uma identidade comum que atingia a toda a Grécia com mitos, cultos e jogos comuns: as olimpíadas. Pelo mesmo motivo irá se desenvolver uma arquitetura homogênea.

O templo era o gênero de construção mais importante, além dos teatros onde também se celebravam cerimônias. Os gregos também consideravam o templo como sendo a morada dos deuses, desta forma instalavam a estátua de um deles em seu interior, sendo o acesso permitido apenas aos sacerdotes.

Para realçar esse espaço conhecido como cela foi inicialmente utilizado colunas de madeira sendo depois substituído por pedras, deste modo renasceu a construção em pedras, desaparecida desde a época micênica.

É certo que a cultura desenvolvida por estes povos foi fonte de inspiração estilística para a cultura grega como, por exemplo, no capitel da coluna dórica inspirado nas representações do relevo dos leões do palácio de Micenas.

ORDEM DÓRICA

O escultor Policleitos estabeleceu um critério de medidas ideais para o corpo humano que produzia estátuas de beleza ideal. De forma semelhante, na arquitetura, um sistema de “ordens” definiu as proporções ideais para todos os componentes dos templos, de acordo com proporções matemáticas previamente estabelecidas.

A ordem era baseada no diâmetro de uma coluna, com outros elementos derivando dessa medida. As colunas, normalmente seis, dispostas transversalmente à frente e aos fundos dos templos, eram de 4 a 6 vezes mais altas do que o diâmetro do fuste. Treze colunas, o dobro mais uma, circundavam cada lado. Cada coluna era composta de vários tambores sobrepostos com vinte caneluras que proporcionavam coerência e unidade visuais, além de fluidez, às colunas segmentadas. Os pilares eram ligeiramente salientes no meio, como se estivessem comprimidos pelo peso de sua carga (êntase) – correção ótica.

ORDEM JÔNICA

) - historiador de arquitetura escreveu que a arquitetura grega era baseada na forma humana,

Vitrúvio (romano) - historiador de arquitetura escreveu que a arquitetura grega era baseada na forma humana, comparando o estilo dórico a um homem vigoroso e o jônico a uma forma delicada de mulher.

Sua marca é a voluta em um capitel jônico, que lembra as pontas enroladas de um pergaminho. O fuste de cada coluna é 8 a 9 vezes maior que seu diâmetro, com 24 estrias. Os templos jônicos parecem geralmente mais delicados do que os robustos templos dóricos.

ORDEM CORÍNTIA

Na Grécia clássica, onde o credo era “nada em excesso”, as colunas coríntias eram raras e usadas exclusivamente para interiores. A popularidade do estilo cresceu durante o período helenístico, quando a cultura grega se difundiu amplamente.

Os romanos ficaram particularmente encantados com a ornamentação e espalharam colunas coríntias livremente por todo o império. A marca deste estilo é o capitel característico moldado como um sino invertido cercado por folhas de acanto.

De acordo com Vitrúvio, o escultor Calímaco, durante um banquete em Corinto, concebeu a forma ao avistar um cálice cercado de folhas. Sua coluna de 24 estrias é a mais alta das ordens, com uma altura 10 vezes maior do que o diâmetro de uma coluna.

Em outras regiões já desenvolvidas como o Egito, a arte de construção em pedra era um conhecimento secreto, diferentemente do modo de pensar do grego que prezava a liberdade entre seus cidadãos.

Vai se reaprender então todo o processo construtivo caracterizado por regras matemáticas sendo de acesso livre a sua utilização por todos os cidadãos atenienses interessados.

Harmonia e clareza das formas são o grande destaque das construções gregas que continuam a ser consideradas perfeitas e exemplares. Dois conceitos dominam esta arquitetura: medida e proporção.

Os elementos arquitetônicos são racionais em virtude de sua função. Está sempre presente o princípio de que o homem é a medida de todas as coisas.

Estes dois aspectos: Racionalidade e idealismo humanista constituem a raiz da beleza das formas arquitetônicas gregas quanto ao fundamento da estética de seu classicismo.

Costuma-se caracterizar o desenvolvimento grego em três fases distintas:

Período pré-clássico: Séc. VIII a.C.

Período clássico: Séc. V e parte do séc. IV.

Período Helenístico: A partir das conquistas de Alexandre Magno até a conquista de Corinto por Roma em 146 a.C.

Na arquitetura grega se emprega preferencialmente a pedra entre elas o mármore branco de Paros e do Pontélico e o mais escuro do monte Himeto, utilizou-se também o calcário de Eleusis e ainda arenito de pedreiras próximas às construções.

A arquitetura grega não se limita apenas à península Balcânica, mas também às ilhas do Egeu e do Jônico e cidades vinculadas à cultura grega na Sicília, no sul da Itália, nas costas da Ásia Menor e do mar Negro até a península da Criméia.

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