Febre Paratifóide
Artigo: Febre Paratifóide. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: JuhFelau • 3/4/2014 • 455 Palavras (2 Páginas) • 1.368 Visualizações
Febre Paratifoide
O que é? A febre paratifoide (ou paratifo) é uma infecção intestinal bacteriana muito parecida com a febre tifoide, mas de menor gravidade e mais rara que ela.
Quais as causas? A febre paratifoide é causada pela ingestão de alimentos contaminados com a bactéria Salmonella paratyphi (tipos “A”, “B” ou “C”), especialmente ovos, carnes e ostras. No Brasil, carnes e ovos contaminados são os principais transmissores da Salmonella paratyphi, mas ela pode também ser transmitida por contato direto das mãos de pessoas sadias com fezes ou secreções de pessoas contaminadas, as quais posteriormente levam a mão à boca.
O período de incubação varia segundo o tipo da bactéria infectante, entre um e dez dias, quando as bactérias depois de entrarem no corpo das pessoas começam a se multiplicar, a se espalhar nas paredes intestinais e seguem para a circulação sanguínea, causando os sintomas.
Quais os principais sintomas? Tal como na febre tifoide, alguns casos podem se conservar assintomáticos ou apresentar apenas sintomas leves, mas mesmo assim serem transmissores da doença. O Sintoma varia de indivíduo para indivíduo, porem o básico é: febre alta, diarreia intensa, boca amarga, fadiga, mal-estar, calafrios, tosse seca, dor de cabeça e dor de barriga.
Diagnóstico: O diagnóstico da febre paratifoide pode ser feito através da cultura de sangue e/ou de fezes, que podem revelar a presença da Salmonella paratyphi.
Tratamento: O tratamento da febre paratifoide, tal como o da febre tifoide, deve ser feito com antibiótico normalmente a base cloranfenicol, ampicilina ou amoxicilina, cotrimoxazol, cefalosporinas de 3ª geração, ou quinolonas. Os pacientes com vômitos e diarreia devem receber soro oral ou venoso para se reidratarem.
Evolução: A incubação da febre paratifoide tipo “A” varia de quatro a dez dias, enquanto a febre paratifoide tipo “B” manifesta-se em 24 horas ou menos. A paratifóide “B” resulta de envenenamento alimentar e caracteriza-se por náuseas, vômitos, febre, calafrios, cólicas,
diarréias e prostração.
A bactéria causadora da febre paratifoide resiste ao resfriamento e ao ressecamento, podendo sobreviver por períodos prolongados em esgotos, água, alimento e gelo e, se ingerida, pode causar a doença.
Na infância e velhice, assim como durante a gestação, os doentes ficam mais vulneráveis às complicações.
Prevenção: As medidas preventivas da febre paratifoide, bem como o tratamento específico, são as mesmas da febre tifoide:
• Melhoria das condições sanitárias.
• Existem vacinas para evitar a febre paratifoide. A pessoa que for viajar para regiões onde haja riscos de contrair a Salmonella paratyphi deve procurar vacinar-se.
• A água e o esgoto devem ser tratados e o lixo adequadamente descartado.
• Lave bem as mãos e cozinhe bem os alimentos. Evite consumir carnes e ovos crus ou semi-crus.
• Fique longe dos dejetos humanos como fossas, bocas de lobo, redes de esgotos, rios poluídos e praias muito frequentadas.
• Beber
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