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Fraturas

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Por:   •  17/7/2013  •  1.458 Palavras (6 Páginas)  •  3.554 Visualizações

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Introdução:

As fraturas surgem com o aparecimento de esqueletos rígidos da natureza. Na espécie humana as primeiras tentativas de tratamento conhecidas há mais de 5000 anos, embora possam ter surgido espontaneamente há ainda mais tempo.

Fraturas:

É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento.

Uma fratura ou fratura óssea é uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo. A sua gravidade pode variar bastante, algumas fraturas resolvem-se espontaneamente sem chegarem a ser diagnosticadas, enquanto acarretam risco de morte e são emergências médicas.

Há dois tipos de fraturas:

As fechadas, que apesar do choque, deixam a pele intacta; e as expostas, quando o osso fere e atravessa a pele. As fraturas expostas exigem cuidados especiais, portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure socorro imediato.

Fraturas fechadas:

São aquelas nos quais não há conexão entre o osso quebrado e a superfície externa do corpo.

Fraturas abertas:

São aquelas nos quais a fratura comunica-se com o meio externo. A pele é rasgada ou aberta pela mesma força que quebrou o osso ou pela força que faz o osso perfurar a pele.

Todas as fraturas abertas como fechadas podem resultar em uma série perda de sangue. As fraturas abertas produzem hemorragias externas. As fechadas, hemorragias internas.

Dependendo da quantidade de sangue perdido, pode haver também choque hipovolêmico, quadro comum, por exemplo, nas fraturas de fêmur. As fraturas abertas ocorrem o perigo de infecção.

Sinais e sintomas:

• Dor.

• Impotência funcional (não são possíveis os movimentos).

• Deformidade.

• Aumento de volume.

• Crepitação.

Esses sintomas embora possam variar conforme o tipo e localização da fratura é uma situação frequente, havendo uma incidência aumentada em alguns grupos de risco tal como em mulheres após a menopausa, devido à diminuição da densidade do osso por osteoporose.

Muitas vezes apesar da fratura não há modificação da região fraturada, por isso não se deve efetuar manobras para diagnosticar a gravidade da situação, pois a fricção só agrava o problema.

Os ossos dos braços, ante-braço e clavículas são os mais comuns para quebrar, sendo as fraturas dos ossos das pernas mais raras por serem mais resistentes. O exame de Raio-X é o método ideal para identificar a existência e grau de fratura.

Classificação:

As fraturas podem ser classificadas de acordo com vários critérios.

Segundo as Causas:

As fraturas traumáticas correspondem à grande maioria das fraturas, e resulta da aplicação de uma força sobre o osso que seja maior a resistência deste. Pode ocorrer no local de um impacto (fratura direta), num local afastado da zona de impacto, por exemplo, fratura da clavícula após queda sobre a mão (fratura indireta), ou por contração muscular violenta (fratura por tração muscular).

As fraturas de sobrecarga ou de stress são devidas à aplicação repetida e frequente de pequenas forças sobre um osso, que leva a uma fadiga que condiciona a fratura.

As fraturas patológicas ocorrem num osso previamente fragilizado, por exemplo, por osteoporose ou um tumor ósseo. Geralmente não há evidência de traumatismo que justifique a fratura.

Segundo a Lesão Envolvente:

Nas fraturas simples não há perfuração da pele, ao contrário do que acontece nas fraturas expostas, onde pode ocorrer uma infecção bacteriana, havendo por vezes a necessidade de suturar a ferida.

Nas fraturas complicadas há atingimento e vasos sanguíneos ou nervos. Uma diminuição ou ausência dos pulsos, assim como palidez ou perda de consciência, podem indicar lesão de um vaso sanguíneo (mesmo que não haja hemorragia evidente), sendo importante nestes casos a prestação rápida de cuidados de saúde adequados.

Sequelas e Complicações:

Uma grande parte das fraturas é curada sem deixar sequelas, podendo desaparecer qualquer vestígio da fratura após alguns meses. Em outras situações, o processo de reparação óssea não é capaz de restabelecer por completo a forma ou função original do osso fraturado, o que acontece mais frequentemente quando há complicações associadas à fratura.

Infecção:

Uma infecção óssea (osteomielite) é especialmente grave devido à baixa irrigação sanguínea e escassez de células vivas, já que o osso é constituído predominantemente por matriz extracelular. Fraturas expostas e procedimentos cirúrgicos que atinjam o osso (tal como osteotomia) implicam procedimentos de assepsia e administração de antibióticos.

Necrose óssea:

Pode ocorrer morte de parte do osso (necrose) algum tempo após a fratura, caso tenha ocorrido lesão dos vasos sanguíneos que levam sangue a essa parte do osso. Um bom alinhamento dos topos da fratura, e uma intervenção antecipada, podem ajudar a diminuir este risco.

Pseudartrose:

Ocorre a formação de uma articulação entre os topos da fratura, que não se juntam após um determinado período de tempo. O diagnóstico de pseudartrose é feito quando deixa de haver esperança que a fratura consolide naturalmente.

Em geral, o ortopedista observa o exame radiológico seriado e quando ocorre uma interrupção da formação de calo ósseo está formada a pseudartrose. O tratamento desta implica a correção através da cirurgia.

Consolidação Viciosa:

Os tipos da fratura consolidam fora da sua posição anatômica. Pode ser devido a uma má redução da fratura, ou de uma imobilização em posição inadequada. As implicações podem ser apenas estéticas, como acontece frequentemente em fraturas da clavícula, mas em algumas situações pode haver limitação ou até perda da função do membro afetado.

As crianças, devido ao rápido metabolismo e crescimento ósseo, tem maior capacidade de recuperar uma anatomia normal após a consolidação

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