Fratura

MARINHA DO BRASIL

HOSPITAL NAVAL MARCÍLIO DIAS

ESCOLA DE SAÚDE

C-ESPC-EF/2013

REDUÇÃO DE FRATURAS

RIO DE JANEIRO

2013

HOSPITAL NAVAL MARCÍLIO DIAS

ESCOLA DE SAÚDE

C-ESPC-EF/2013

EQUIPE:

B 30 – GOMES

B 34 - ROBISON

B 36 – THIAGO AZEVEDO

B 39 – MURILO

REDUÇÃO DE FRATURAS

(SITUAÇÕES CIRÚRGICAS)

RIO DE JANEIRO

2013

SUMÁRIO

I – Introdução........................................................................................................................... 4

II – Redução de fraturas.......................................................................................................... 5

1. Tipos de fraturas................................................................................................................. 5

2. Consolidação óssea.............................................................................................................. 6

3. Avaliação clínica................................................................................................................... 6

4. Princípios do tratamento das fraturas............................................................................... 7

5. Sequelas e complicações....................................................................................................... 9

6. Cuidados de enfermagem.................................................................................................. 10

7. Orientações pra alta e medicamentos............................................................................... 11

III – Conclusão....................................................................................................................... 12

IV – Bibliografia..................................................................................................................... 13

 

I - INTRODUÇÃO

Ao longo deste trabalho abordaremos a definição de fraturas, quais os tipos e como ocorre a sua consolidação. Também detalhamos os tratamentos e alguns cuidados de enfermagem a serem tomados com o intuito de promover conhecimento e esclarecer as possíveis dúvidas.

 

II - Redução de Fraturas

Fratura óssea é uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo. A sua gravidade pode variar bastante; algumas fraturas resolvem-se espontaneamente sem chegarem a ser diagnosticadas, enquanto outras acarretam risco de morte e são emergências médicas. As queixas habituais são dores, incapacidade de mexer o membro e deformidade. É uma situação frequente, havendo uma incidência aumentada em alguns grupos de risco tal como em mulheres após a menopausa, devido à diminuição da densidade do osso por osteoporose.

3. Tipos de fratura

Fraturas podem se classificadas de acordo com sua exteriorização e com a lesão no osso afetado.

Fratura Cominutiva - É a fratura que ocorre com a quebra do osso em três ou mais fragmentos.

Fratura em Galho Verde - É a fratura incompleta que atravessa apenas uma parte do osso. São fraturas geralmente com pequeno desvio e que não exigem redução; quando exigem, é feita com o alinhamento do eixo dos ossos. Sua ocorrência mais comum é em crianças e nos antebraços (punho).

Completa e incompleta - quando a estrutura óssea é lesionada na sua totalidade ou apenas em parte.

Fratura Impactada - É quando as partes quebradas do osso permanecem comprimidas entre si, interpenetrando-se.

Fratura Oblíqua - É quando o traço de fratura lesa o osso diagonalmente.

Fratura Fechada ou Interna - São as fraturas nas quais os ossos quebrados permanecem no interior do membro sem perfurar a pele. Poderá, entretanto romper um vaso sanguíneo ou cortar um nervo.

Fratura exposta - Interrupção da continuidade do osso na qual há comunicação entre o foco fraturário e o meio externo. A exposição óssea pode não ser visível, mas há comunicação entre o hematoma fraturário e o meio externo contaminado.

Fratura por stress - Ocorre em osso com estrutura e resistência normais submetidos à sobrecarga excessiva.

Fratura patológica - Ocorre em osso com estrutura e resistência comprometidas por doença invasiva ou processo destrutivo. Principal causa é a osteoporose, podendo ser também por: tumores ósseos, doenças osteometabólicas, raquitismo, osteomielite e outras.

4. Consolidação óssea

É o processo de regeneração do tecido ósseo pós-fratura que leva a formação de tecido idêntico ao original. Diferente da cicatrização, cura com formação de tecido idêntico ao original.

2.1 - Primária

Este tipo de consolidação significa uma cura óssea da fratura sem a formação de um calo ósseo.

2.2 - Secundária

Este termo denomina uma consolidação por uma ponte