Síntese Critica (fratura De Mandíbula)

O artigo que analisei fala sobre os casos de fatura de mandíbula que obtiveram um eminente aumento desde janeiro de 1974 como mostra uma matéria cientifica publicada na revista brasileira de otorrinolaringologia (n.71, n. 5, 560-67, set/out. 2005), onde aponta analise de 293 pacientes com fraturas de mandíbula tratadas no hospital de clinicas da universidade federal de Uberlândia, entre esses casos pude notar a predominância de acidentes mandibulares ocorrerem mais em pessoas do sexo masculino abrindo uma média de 4:1, ou seja; de cada cinco pessoas que sofrem uma fratura mandibular quatro são homens e apenas uma mulher.

Percebi uma notável tendência ao aumento de fraturas causadas por acidentes de trânsito, dos 293 casos de desfragmentação de mandíbula 143 ocorrem no transito (48,8%), 69 em violências interpessoais (23,5%) a predominância de ocorrência da fratura nas horas noturnas e vespertinas dos sábados e domingos relacionados à maior ingestão de bebidas alcoólicas. As fraturas atingem mais as regiões da sínfise (29,2%), côndilo (22,2%), ângulo (21,2%) e corpo (19,4%) com menos frequência de ferir as regiões do ramo (5,9%) e o processo coronóide (2,1%).

Na maioria dos pacientes recebeu alta, pois o quadro clinico apresentado pelos pacientes foram compostos por sinais e sintomas gerais de trauma (dor e edema locais), apenas com os sinais e sintomas específicos das fraturas de mandíbula como dificuldade de abertura bucal, movimentos anormais, má oclusão, que podemos certificar-se do incidente na mandíbula. As fraturas mandibulares recebem duas formas básicas de tratamento, “incruento” para os casos mais simples (39 fraturas sofreram redução incruenta) e “cruento” para os casos mais graves (224 fraturas sofreram redução cruenta). Dos 293 casos apenas 32 (10,9%) pacientes tiveram complicações em seu tratamento, a causa mais comum foi a osteomielite com 18 casos (6,1%), as outras complicações foram pseudoartrose (2,0%), perda parcial da função (1,7%), lesão neural (0,7%) e perda total da função (0,3%).

Como podemos ver a pesquisa mostra 293 casos de fratura se mandíbula tratada no hospital de clinicas da universidade federal de Uberlândia, onde é marcante no sexo masculino, provocado maioria das vezes em acidentes de transito, atingindo com maior frequência as regiões da sínfise e côndilo, recebendo a redução cruenta como tratamento mais habitual e tendo poucos casos de complicações sendo o mais frequente da osteomielite. Desde quando comecei o curso de odontologia cresceu em mim um interesse maior sobre o osso facial mandibular, e com um trabalho passado pela professora Beatriz K. M. de Souza, que tínhamos que procurar um acidente anatômico, então surgiu à oportunidade e posteriormente o prazer de procurar um acidente de mandíbula e notei a fratura de mandíbula como um artigo especial para minha síntese critica, fazendo assim eu aprofundar mais na área que eu irei trabalhar na minha futura profissão, baseando no meu estudo, pôde abranger a meu conhecimento os locais mais frequentes de fratura de mandíbula, as regiões da mandíbula mais fraturadas, a porcentagem de que em qual sexo ocorre mais o acidente, e os tratamentos realizados para a redução da fratura, e as possíveis complicações na recuperação deste incidente.