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Funções comuns

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Por:   •  7/10/2014  •  Seminário  •  2.642 Palavras (11 Páginas)  •  264 Visualizações

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Características gerais

As plantas são seres eucariontes, fotossintéticos, multicelulares, que possuem parede celular constituída de celulose, tem clorofila em seus cloroplastos e diferenciam-se dos animais em relação ao modo autotrófico de vida.

Foram conservadas por seleção natural algumas características, durante a passagem evolutiva das algas verdes para as plantas, devido à adaptação no ambiente terrestre, possibilitando a expansão das plantas. Dentre Foram essas características, duas de grande importância:

• camada de células estéreis abrangendo e protegendo os gametângios; camada que não aparece nos gametângios de algas.

• retenção do zigoto e dos estágios iniciais de desenvolvimento embrionário dentro do gametângio feminino, concedendo abrigo ao embrião.

As plantas são dividas em dois grandes grupos:

• criptógamas (cripto-escondido; gamae-gametas): para denominar plantas com estrutura reprodutora pouco visível, são divididas em briófitas, que não possuem vasos especializados em transporte de seiva e são de pequeno porte; e as pteriodófitas que possuem vasos condutores de seiva. Exemplos: musgos e samambaias;

• fanerógramas (fanero-visível): São divididas em gimnospermas que possuem sementes e não possuem frutos; e as angiospermas que possuem sementes dentro dos frutos, plantas com estruturas reprodutoras bem visíveis. Exemplos: pinheiros, mangueiras, rosas e coqueiros.

Características dos grupos

• Briófitas

• Pteriodófitas

• Gimnospermas

• Angiospermas

Briófitas

São plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que vivem em lugares úmidos e sombreados.

As briófitas tem a ausência de vasos para a condução de nutrientes. Estes são transportados de célula a célula por todo o vegetal. É por isso que não existem briófitas muito grandes. O transporte de água de célula a célula é muito lento e as células mais distantes morreriam desidratadas. Elas não têm raízes e se fixam ao solo por filamentos chamados de rizóides, que também fazem a nutrição desse grupo.

Os musgos e as hepáticas são os principais representantes das briófitas. O conjunto de musgos forma uma espécie de "tapete" esverdeado, observado comumente nos solos, muros e barrancos úmidos. Podem formar uma ampla cobertura sobre o solo, protegendo-o contra a erosão.

Tem uma haste denominada caulóide que não apresenta vasos para a condução da seiva. Suas "folhas" denominam-se filóides e são apenas partes achatadas do caulóide.

Reprodução das briófitas

Na fase sexuada o gametófito masculino produz gametas móveis, com flagelos, chamados de anterozóides. Já o feminino produz gametas imóveis, chamados de oosferas. Levados pelas gotas de chuva, os anterozóides chegam até a planta feminina e nadam em direção à oosfera. Quando se une um anterozóide com uma oosfera, surge o zigoto, que, cresce sobre a planta feminina e forma um embrião, que se desenvolve originando a fase assexuada chamada de esporófito, isto é, fase produtora de esporos.

O esporófito possui uma haste e uma cápsula, no interior da qual formam-se os esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode formar uma espécie de "broto" chamado de protonema. Cada protonema, por sua vez, desenvolve-se e origina um novo musgo verde (gametófito).

Pteriodófitas

Na evolução das plantas, as pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos para conduzir nutrientes. Assim, possuem raiz, caule e folha verdadeiros. Seu caule é geralmente subterrâneo e é denominado rizoma. A samambaia e a avenca são exemplos desse grupo de vegetais. Foram as primeiras plantas terrestres a apresentarem vasos condutores de seiva e estômatos apesar de ainda não possuírem raízes verdadeiras. Para resolver o problema de sustentação em terra firme, cada célula desenvolveu um preenchimento com lignina em sua parede celular que lhe possibilitou maior resistência.

A maioria das pteridófitas é terrestre e habita, de preferência, lugares úmidos e sombrios. Elas podem viver sobre outras plantas, mas sem prejudicá-las.

Reprodução das Pterodófitas

As pteridófitas, como as briófitas, se reproduzem por meio de um ciclo que apresenta uma fase assexuada e outra sexuada.

Uma samambaia-de-metro, por exemplo, que é comum em residências, é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada de esporófito.

Em certas épocas, na superfície inferior das folhas da samambaia, formam-se pontos escuros chamados de soros, onde se produzem os esporos.

Quando os esporos amadurecem, os soros abrem-se, deixando-os cair no solo úmido; cada esporo, então, pode germinar e originar um prótalo, uma plantinha bem pequena em forma de coração. O prótalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.

No prótalo, formam-se os anterozóides e as oosferas. O anterozóides, deslocando-se em água, nada em direção à oosfera, fecundando-a. Surge, então, o zigoto, que se desenvolve, transformando-se em uma nova samambaia.

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