Gases reais
Por: Daniguerin • 17/11/2015 • Resenha • 1.417 Palavras (6 Páginas) • 781 Visualizações
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ASSIS
RESENHA DE GENÉTICA
NOMES: Beatriz Fraga; RA:
Camila Ribeiro; RA:
Daniela Guerin Alves; RA: 151243581
Diogo Lima; RA:
Luísa Leandro; RA:
Matheus Marques; RA:
Murilo Maciel; RA:
DOCENTE: João Tadeu Ribeiro Paes
CURSO: Engenharia Biotecnológica
21/10/2015
TEXTO 1: Genes, Genomas, RNAs não-codificadores e a Complexidade Biológica.
O texto, intitulado acima, foi publicado na Revista Genética na Escola pelo pesquisador Francis de Moraes Franco Nunes, com o intuito de analisar e fazer novas considerações sobre os genes, genomas, RNAs não-codificadores, complexidade biológica, comparando principalmente com os da espécie humana.
O gene é a sequência de DNA transcrita em RNA mensageiro e traduzido em proteína. A partir de 1990, achava-se que o material genético humano possuía 100 mil genes, com pesquisas e sequenciamento, descobriram em 2001 que possuía entre 30 a 40 mil, atualmente temos o número de 22.333 genes como o mais aceito, sendo que eles estão espalhados entre 3,2 bilhões de pares de bases.
São encontrados na natureza organismos bem menos complexos do que o ser humano e que possuem números de genes bem próximos, mesmo com o genoma bem menor.
O texto expõe a seguinte questão para poder definir alguns questionamentos e poder elaborar alguns conceitos: “Por que organismos com graus de complexidade tão distintos apresentam similaridade na quantidade de genes e diferença no tamanho do genoma?”. Ele define o valor-C pela quantidade de DNA de um genoma, e valor-G como número de genes capazes de codificar proteínas, ambos incoerentes com a história evolutiva dos seres vivos.
Podemos pensar que organismos mais complexos possuem genomas maiores, mas não é isso que sempre acontece. O mosquito Aedes aegypti, que mesmo sendo mais simples, possui um genoma maior do que o de uma galinha é um exemplo. Assim é também com a abundância de genes, que não se relaciona com a complexidade do organismo. Um arroz possui mais genes do que um ser humano mesmo sendo muito menos complexo, por exemplo.
Durante a evolução das espécies houve um acúmulo de DNA não-codificador de proteínas, e existe uma relação muito grande entre os seres mais complexos e o alto índice de sequências não-codificadoras. Quando se divide o número de sequências não-codificadoras pelo valor-C de um organismo, se obtém razões com coerência evolutiva, ou seja, os menos complexos têm essa razão bem menor do que os mais complexos.
Por muito tempo as regiões de DNA não-codificadoras foram consideradas “lixo genético”. Porém, muitos experimentos atuais foram capazes de demonstrar que essas regiões produzem moléculas de RNAs não-codificadores, que juntamente com algumas proteínas podem coordenar o metabolismo de uma célula e até definir o fenótipo do organismo.
O que foi exposto nos leva a concluir que o genoma é ainda mais complexo do que se podia pensar, e o autor ainda propõe novos índices, o valor-R, definido como o potencial de transcrição dos vários tipos de RNAs de um genoma, e o valor-N, que seria o grau de interações da molécula e o dinamismo metabólico dos organismos; Tudo isso para que se consiga definir a hierarquia da complexidade biológica sem novos dilemas.
Tudo o que foi apresentado, de maneira muito coesa e clara, nos leva aos poucos a compreender o que está sendo exposto e a concluir que tudo está em constante estudo e aprimoramento, a ciência já fez muitas descobertas sobre a genética até os dias de hoje, mas ainda existem muitas perguntas a serem respondidas, o que acontecerá com o passar do tempo, aprimoramento dos métodos científicos e o constante interesse em ir sempre além, buscando os resultados mais minuciosos possíveis.
TEXTO 2: Os Longínquos Antecessores de Mendel III.
O texto discorre sobre um antecessor de Mendel em particular chamado Philip Miller, que conseguiu observar o papel dos insetos na polinização das plantas. Ele observou em uma plantação de tulipas que após as flores das mesmas abrirem, abelhas começavam a ir ao local. Após as abelhas irem embora, Miller verificou que os insetos deixaram grãos de pólen nas plantas, ocorrendo então a fertilização delas. A descoberta de Miller foi muito importante para o trabalho de Mendel, sua dedicação ao estudo das plantas (publicou um dicionário com descrições minuciosas das plantas) foi o que possibilitou que posteriormente Mendel realizasse suas experiências com determinadas plantas, utilizando a autopolinização.
TEXTO 3: Experimento de Hibridização de plantas – O Artigo de Gregor Mendel
A diversificação das cores de plantas ornamentais foi o que impulsionou as pesquisas de polinização artificial. Uma característica que auxiliou as pesquisas foi a regularidade das formas híbridas após a polinização. Até Mendel, não havia-se criado uma fórmula geral para a formação e crescimento dos híbridos, pois despende-se muito tempo e é muito trabalhoso. Trabalhos anteriores não chegaram às mesmas conclusões porque não havia um número suficiente de amostras ou não realizaram corretamente trabalhos estatísticos.
No artigo, Mendel cita os fatores que o levou a trabalhar durante oito anos com as ervilhas (Pisum). O monge necessitava de plantas que possuir diferenças marcadas e que mantivessem certa constância além de terem a capacidade de serem protegidas de serem fecundadas por pólen “estranho”, o que geraria resultados imprecisos, mas no caso das ervilhas do gênero Pisum isso é mais difícil pois seus órgãos reprodutores estão bastante próximos, para realizar a fecundação cruzada Mendel retirava o estame e polvilhava grãos-de-pólen no estigma da planta, das 34 sementes iniciais selecionadas por Mendel e triadas durante 2 anos,22 seguiram durante os outros anos de pesquisa.
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