Hepatite B
Dissertações: Hepatite B. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luis • 10/10/2012 • 2.506 Palavras (11 Páginas) • 1.080 Visualizações
Índice
Índice………………………………………..…………….…………….………2
Introdução…………………………………….………………..……………….3
O que é hepatite?..…………………….………………………………...…….4
Hepatite C ou VHC.……………………….…………………………………...5
Fisiopatologia.………...………………………………………………….…….7
Transmissão……..……………………………………………………….…….8
Sintomatologia…………...………………………………………….…………9
Tratamento e follow-up………………...………..…………….…………….10
Medidas profiláticas……………………………………………….…………12
Conclusão……………………………………………………….…………….15
Bibliografia e Webgrafia……………………………...……….…….……….14
Introdução
Estando conscientes do risco que os profissionais de saúde e público em geral estão expostos, pretendemos com este trabalho aprofundar, nomeadamente a hepatite C, descrevendo as medidas profiláticas e de follow-up, que devem ser adotadas em caso de diagnóstico da doença.
Iremos dar a conhecer o processo que a origina, a sintomatologia, caso exista, o seu modo de transmissão e fundamentalmente como prevenir e superar a doença.
O que é hepatite?
Hepatite é uma inflamação, que independente da sua origem, se manifesta a nível do órgão hepático (fígado), a qual dependendo do agente que o provoca (bactérias, vírus ou consumo de produtos tóxicos), se pode curar simplesmente com repouso, com tratamento perlongados sendo em casos mais graves (cirrose, falência hepática ou neoplasia do órgão hepático) com transplante hepático.
Os primeiros casos de hepatite remontam a 1791, com a publicação das primeiras descrições da doença, sendo na altura denominada de “epidémica”.
Genoma Vacina Transmissibilidade Período de
Encubação Período de Transmissão
VHA RNA Sim Fecal-oral Média 30 dias 2 Semanas antes de sintomatologia até o final da 2ª semana da doença
VHB DNA Sim Sexual, parental, percutânea, vertical Média 60/90 dias 2/3 Semanas antes da sintomatologia, mantendo-se durante a evolução clinica da doença
VHC RNA Não Sexual, parental, percutânea, vertical 15/150 dias 1 Semana antes da sintomatologia e mantém-se enquanto o vírus for detetavel
VHD RNA Não Sexual, parental, percutânea, vertical 30/180 dias, sendo superior na super-infeção 1 Semana antes da sintomatologia da infeção conjunta (hepatite a e b)
VHE RNA Não Fecal-oral Média 42 dias 2 Semanas antes da sintomatologia até ao final da 2ª semana da doença
Atualmente existem vários genótipos de hepatite identificados até a data, sendo elas, hepatite A, B, C, D, E, F e G. Relatos recentes demonstram que não se confirmou a identificação do vírus da hepatite F, portanto este tipo de hepatite pode ser desconsiderado.
Existem também as hepatites autoimunes, que levam a uma perturbação do sistema imunitário desenvolvendo auto anticorpos que atacam as células do fígado, manifestando-se esta maioritariamente no sexo feminino de faixa etária entre os 20 e 30 anos, sendo o sintoma mais visível a alteração do ciclo menstrual. Poderá também manifestar-se na faixa etária entre os 40 e 60 anos evoluindo para situações mais crónicas levando a tratamentos perlongados que em situações extremas a transplantes hepáticos.
Hepatite C ou VHC
É uma inflamação do Fígado provocada por um Vírus ARN, da família dos Flaviridus, que quando crónica pode levar a situações de insuficiência hepática, cirrose e carcinoma hepático (cancro do fígado). Durante vários anos foi conhecida sob a designação de Hepatite não-A e não-B, até ser identificado, em 1989, o agente infecioso que a provoca e se transmite, sobretudo, por contacto sanguíneo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, as taxas de prevalência em África, no Pacífico Ocidental e no Leste do Mediterrâneo são superiores na Europa e na América do Norte (cerca de 2% de índice de contaminação).
Calcula-se que existam 170 milhões de portadores crónicos (cerca de 3% da população mundial), dos quais 9 milhões são europeus, fazendo com que este vírus seja mais comum do que o HIV.
A sua incidência atinge sobretudo os dependentes de drogas, sejam elas infetáveis ou inaláveis; pacientes que se submeteram a qualquer cirurgia e/ou transfusões sanguíneas antes de 1992, com a descoberta do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), responsável pela SIDA, na década de 80, passaram a ser tomadas medidas de prevenção e, hoje em dia, essa forma de contágio é praticamente nula; alcoólicos e dependentes de medicamentos.
Cerca de 20 a 30% dos infetados recuperam espontaneamente após a hepatite aguda mas os restantes 70 a 80% evoluem para a hepatite crónica (sem qualquer sintomatologia). Destes últimos, 20% podem evoluir para uma cirrose e/ou carcinoma hepático, podendo levar anos ou décadas. Poderão estar vários fatores em questão:
- Idade (quanto mais idade mais grave pode ser a sua evolução
- Sexo (mais comum no sexo masculino)
- Consumo de álcool (estimula a sua multiplicação e diminui as defesas imunitárias).
O período de evolução da doença pode ser considerado entre 20 a 40 anos, embora cada organismo reage de forma diferente, e também do modo de vida e cuidados que cada paciente tem para com ele próprio.
Dificilmente este tipo de hepatite conduz a morte.
Em
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