HEPATITE
Seminário: HEPATITE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: WENDERSONJHIMMY • 23/11/2013 • Seminário • 1.531 Palavras (7 Páginas) • 434 Visualizações
Hepatite
...Atualmente, existem vários tipos de hepatite, cada uma causada por um tipo diferente de vírus e com algumas variações no curso da doença. Os tipos de hepatite virais são: Hepatite A, Hepatite B, Hepatite C (antigamente classificada como "Não-A,Não B"), Hepatite D e Hepatite tipo E. Também existe uma forma que é a "Não-A,Não-B,Não-C" em que não se encontra um único tipo de vírus como causador...
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Esquema de Vacinação
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Hepatite A
Trabalho por Kelen Cristina Simões de Melo, estudante de Enfermagem @ , Em 22/04/2003
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É uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus A (VHA), que produz inflamação e necrose do fígado. A transmissão é fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados ou diretamente de uma pessoa para outra. Uma pessoa infectada com o vírus pode ou não desenvolver a doença. A Hepatite A ocorre em todos os países do mundo, inclusive nos mais desenvolvidos. É mais comum onde a infra-estrutura de saneamento básico é inadequada ou inexistente. A infecção confere imunidade permanente contra a doença. Desde 1995, estão disponíveis vacinas seguras e eficazes contra a hepatite A, embora ainda de custo elevado.
O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus da Hepatite A. A infecção pelo vírus da Hepatite A, produzindo ou não sintomas, determina imunidade permanente contra a doença. A principal forma de transmissão é comum entre crianças que ainda não tenham aprendido noções de higiene, entre os que residem em mesmo domicilio ou sejam parceiros sexuais de pessoas infectadas. Dez dias depois de uma pessoa para outra, entre os que residem em mesmo domicilio ou sejam parceiros sexuais de pessoas infectadas. Dez dias depois de uma pessoa ser infectada, desenvolvendo ou não as manifestações da doença, o vírus passa a ser eliminado nas fezes durante cerca de três semanas. O período de maior risco de transmissão é de uma a duas semanas antes do aparecimento dos sintomas. A transmissão pode ocorrer através da ingestão de água ou alimentos contaminados por pessoas infectadas, que não obedecem normas de higiene, como a lavagem das mãos após uso de sanitários. O consumo de frutos do mar, como mariscos crus ou inadequadamente cozidos, está particularmente associado com a transmissão, uma vez que esses organismos concentram o vírus por filtrarem grandes volume de água contaminada. A transmissão através de transfusões, uso compartilhado de seringas e agulhas contaminadas é pouco comum, ao contrário das infecções pelo HIV e pelo vírus da Hepatite B.
A infecção pelo vírus da Hepatite A ocorre em todos os países do mundo. O risco, dependendo da infra-estrutura de saneamento básico, varia de um país para outro e, dentro do mesmo país, de uma região para outra. Nos países em desenvolvimento, onde os investimento em saneamento básico em geral não constituem prioridade, a infecção é comum em crianças, e a maioria dos adultos é, conseqüentemente, imune à doença. Em países desenvolvidos, a Hepatite A ocorre episodicamente e, por esse motivo, grande parte da população adulta é suscetível à infecção. Esse padrão tende a ser semelhante nas classes sócio-economicamente mais previlegiadas dos países em desenvolvimento, como o Brasil.
A Austrália, o Canadá, A Escandinávia, a Nova Zelândia, o Japão e a maioria dos países da Europa Ocidental são áreas de risco relativamente baixo. Nos Estados Unidos, considerado de risco intermediário, estima-se que a cada ano ocorram cerca de 200 mil casos da infecção. Cerca de um terço da população americana tem evidência sorológica de ter sido infectada pelo vírus da Hepatite A em alguma época da vida.
O Brasil tem risco elevado para a aquisição de Hepatite A, em razão de condições deficientes ou inexistentes de saneamento básico, nas quais é obrigada a viver grande parte da população, inclusive nos grandes centros urbanos. A Hepatite A, contudo, não faz parte da Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória. Os dados oficiais disponíveis, portanto, são escassos e incompletos e, provavelmente, refletem apenas a disponibilidade de recursos para confirmação diagnóstica, variável em cada estado e em cada município. Em geral, os casos de Hepatite A são notificados apenas quando são detectados eventuais surtos da doença.
BRASIL, Ministério da Saúde. Hepatites Virais: O Brasil está atento. Secretaria de Vigilância em Saúde. 2ª edição, Brasília, 2005. Acessado em: 25/02/2012. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/hepatites_virais_brasil_atento.pdf
As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no mundo e no Brasil. Segundo estimativas, bilhões de pessoas já tiveram contado com vírus das hepatites e milhões são portadores crônicos. As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos, com tropismo primário pelo tecido hepático, que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais semelhantes, porém, com importantes particularidades. A distribuição das hepatites virais é universal, sendo que a magnitude dos diferentes tipos varia de região para região. No Brasil, também há grande variação regional na prevalência de cada um dos agentes etiológicos. As hepatites virais têm grande importância pelo número de indivíduos atingidos e pela possibilidade de complicações das formas agudas e crônicas. A hepatite A é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra; a doença fica incubada entre 10 e 50 dias Contribui para a transmissão a estabilidade do vírus da hepatite A (HAV) no meio ambiente e a grande quantidade de vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados. A transmissão parenteral é rara, mas pode ocorrer se o doador estiver na fase de viremia do período de incubação. Normalmente não causa sintomas, porém quando presentes, os mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola e fezes esbranquiçadas. A disseminação está relacionada com o nível sócio-econômico
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