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Hepatite C

Artigo: Hepatite C. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/5/2013  •  2.031 Palavras (9 Páginas)  •  1.015 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO

A hepatite é toda ou qualquer inflamação no fígado, que nada mais é um dos principais órgãos responsáveis pelo metabolismo e excreção de medicamentos e produtos tóxicos, podendo ser danificados por eles no processo.

A hepatite C é uma doença infecciosa viral contagiosa causada pelo vírus, da família Flaviviridae, tendo seu período de incubação de 15 a 150 dias. Seu quadro clinica pode ser Aguda, onde as manifestações dos sintomas são raras como febre, dores musculares, náuseas, cefaléia com o aparecimento de icterícia, edema, colúria, acolia fecal e Crônica, ocorre quando a reação da aguda persiste por mais de 6 meses, podendo evoluir para a cirrose,resultando em transplantes hepático ou até óbito.

A hepatite pode ser adquirida através de transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis. Acupuntura, piercing, tatuagens, manicure, barbearia, instrumentos cirúrgicos, hemodiálise, transplantes de órgãos e tecidos, acidente ocupacional. A prevenção é feita evitando-se o uso de materiais cortantes ou agulhas que não estejam devidamente esterilizados, triagem nos bancos de sangue, doadores de órgãos, tratamento dos indivíduos contaminados, abstinência ou diminuição do uso de álcool, controle de peso, colesterol e glicose. Não existe vacina para a hepatite C.

Identificado apenas em 1989, o vírus da representa um dos mais relevantes problemas de saúde pública nos dias atuais. O desenvolvimento de técnicas laboratoriais que permitem o seu diagnóstico, disponíveis desde 1992, tornou possível estimar em cerca de 170 a 200 milhões de infectados em todo o mundo. Duas características da sua história natural conferem à hepatite C uma enorme importância médico-sanitária: o longo período em que a infecção permanece completamente assintomática, fazendo com que o indivíduo não tome conhecimento dela e, portanto, não procure atenção especializada, e a sua capacidade de se tornar crônica em até 85% dos infectados, elevando o risco de desenvolvimento de complicações graves, como cirrose hepática e câncer de fígado. Não sem razão, a hepatite C vem sendo apontada como a mais importante pandemia desse início de século 21, sendo responsável já pela maioria dos casos de transplantes de fígado em inúmeros países. A despeito de toda essa importância, persiste ainda um considerável grau de desconhecimento acerca dessa moléstia, tanto entre a população geral, como, até mesmo, entre profissionais da saúde. Nesse contexto, são muito bem-vindos os textos que detalhem a doença e procurem esclarecer os seus múltiplos aspectos, contribuindo para disseminar conhecimentos úteis à sua prevenção e à redução dos seus danos.

Segundo todos os autores (Stuyver, 1996) o risco de transmissão da Hepatite C entre os pacientes submetidos à hemodiálise é extremamente alto. Em todas as partes do mundo, a hepatite C é um grande temor para os que freqüentam unidades de hemodiálise. A OMS, como já foi lembrado, estima que a incidência de hepatite é de 3 a 6 vezes maior em médicos e outros profissionais da área de saúde do que na população em geral. Em comparação com a hepatite C, a incidência de hepatite B parece estar diminuindo, em função de um melhor controle das infecções e graças à aplicação de vacinas. Parece lícito deduzir, igualmente, que os pacientes são os reservatórios primários da hepatite. Devem ser portadores crônicos de hepatite B e C, embora nem todos os casos de contaminação dos funcionários possa ser explicado a partir deste fator. Os pacientes tratados com hemodiálise e portadores da hepatite C recebem maior número de transfusões de sangue do que os demais pacientes. O uso de máquinas separadas para pacientes portadores de hepatite B tem dado bons resultados, para evitar-se a contaminação de outros pacientes.

Em virtude do aumento considerável dos casos de hepatite C nos centros de hemodiálise, medidas profiláticas deverão ser implantadas e respeitadas com rigor. Além das medidas já preconizadas, neste sentido, cumpre, ainda, insistir nos seguintes procedimentos:

A unidade de hemodiálise deve ser sempre uma unidade distinta do hospital, com acesso próprio e sempre restrito. Convém que as instalações sanitárias sejam sempre separadas, preservando o contexto dos funcionários do hospital em relação ao dos pacientes.

Quando em tratamento de hemodiálise, os pacientes portadores de HbsAg devem ser separados dos pacientes negativos. A recomendação se estende ao uso de aparelhos diferentes e compartimentos também diferentes.

Agente etiológico:

* VHC, um vírus ARN da família dos flaviviridus

* O período de incubação oscila entre os 15 e os 150 dias.

* Este vírus tem seis genótipos diferentes e uma grande capacidade de se modificar, o que dificulta a produção de uma vacina eficaz.

Exames:

Os seguintes testes são feitos para ajudar a diagnosticar a hepatite C:

Teste EIA para detectar anticorpos de hepatite C

Testes RNA para hepatite C para determinar os níveis do vírus (carga viral)

Genótipo da hepatite C. Existem seis genótipos. A maioria dos americanos está infectada com o genótipo 1, que é o mais difícil de tratar.

Os seguintes testes são feitos para identificar e monitorar lesões no fígado pela hepatite C:

Nível de albumina

Exames de função hepática tempo de protrombina

Uma biópsia pode mostrar o quanto o fígado foi danificado

Vírus C:

* Pertence a família Flaviviridae, sem designação de gênero;

* Foi denominada por eliminação, hepatite não A não B (NANB);

* Única fita de RNA envelopado;

A hepatite C é causada por um vírus transmitido principalmente pelo sangue contaminado, mas a infecção também pode passar através das vias sexual e vertical (da mãe para filho). O portador do vírus da hepatite VHC pode desenvolver uma forma crônica da doença que leva a lesões no fígado (cirrose) e câncer hepático.

No Brasil, há cerca de 3 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C. Não há vacina contra a doença.

Sintomas:

A hepatite C é assintomática na maioria dos

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