Hipertensão Arterial
Trabalho Escolar: Hipertensão Arterial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ribon • 13/5/2014 • 587 Palavras (3 Páginas) • 1.309 Visualizações
Resumo
A hipertensão arterial representa um grave problema de saúde pública, por esta associada a outras doenças crônicos – degenerativas. Dentre os agravos estão às doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades. Sendo o acidente vascular encefálico uma das principais causas de morte originaria da hipertensão arterial não controlada.
Estima-se que na realidade brasileira são encontrados cerca de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial, 35% da população a partir dos 40 anos de idade, sendo este numero cada vez mais crescente, e, que 4% das crianças e adolescentes sejam portadoras. No Brasil, em 2003, 27,4% dos óbitos foram decorrentes de doenças cardiovasculares. Entre os fatores de risco para mortalidade, hipertensão arterial explica 40% das mortes por acidente vascular cerebral e 25% daquelas por doença coronariana.
A hipertensão arterial tem uma historia natural prolongada, multiplicidade de complexos de fatores de risco, interação de causas etiológicas e biológicas conhecidas e desconhecidas, marcadas por longos períodos de latência, o curso clinico em geral é assintomático, constante para toda a vida, com períodos de manifestações clinicas estáveis e outros de exacerbação, evoluindo para graus de incapacidades ou para a morte.
As dificuldades de controle da hipertensão arterial, na concepção de estudiosos, estão relacionadas às características da doença, como o caráter assintomático, a evolução lenta e a cronicidade que fazem com que a hipertensão arterial não seja considerada doença ou algo que precisa ser cuidado. Deste modo os portadores não veem a necessidade de mudanças de hábitos no que diz respeito a este ate que surjam as primeiras complicações provocadas pela doença.
Embora a hipertensão arterial seja reconhecida como um problema de relevante agravo, seu tratamento e controle parecem continuar inadequados, mesmo com a tecnologia na identificação dos fatores de risco, diagnostico e seus agravos, a terapêutica medicamentosa e as ações educativas promovidas para mudanças no estilo de vida.
Fatores intrínsecos
Os fatores de risco relacionados ao portador são caracterizados pela idade, hereditariedade, sexo e raça estes são considerados incontroláveis por ter a hipertensão arterial como forte predisponente familiar genético afetando mais intensamente aos homens, essa situação se inverte quando as mulheres chegam á menopausa ou terceira idade, onde constata-se maiores prevalências nesse grupo.
O risco relativo de desenvolver doença cardiovascular associado ao aumento da pressão arterial não diminui com o avanço da idade e o risco absoluto aumenta marcadamente. A prevalência global de hipertensão entre homens é de (26,6%; IC 95% 26,0-27,2%) e mulheres (26,1%; IC 95% 25,5-26,6%). A hipertensão é mais prevalente em mulheres afrodescendentes com excesso de risco de hipertensão de até 130% em relação às mulheres brancas
Fatores extrínsecos
Dos fatores controláveis ligados ao estilo e qualidade de vida, estão as pressões e desgastes físicos-psicológicos, o tabagismo, alimentação inadequada, o sedentarismo, elevação dos triglicerídeos e colesterol séricos,
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