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Hipófise

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Por:   •  20/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.346 Palavras (6 Páginas)  •  1.003 Visualizações

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FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

GLÂNDULA HIPÓFISE

CURITIBA

2014

ALESSANDRA SOARES

GESSICKA MILESKI KANOPF

JOYCE COELHO VOTROBA

MATHEUS RIBEIRO DE RAMOS

RAFAEL DE MEDEIROS PACHECO

SANDRA DO ROCIO NARDINO HAMM

GLÂNDULA HIPÓFISE

Trabalho acadêmico do curso de Psicologia da Faculdades Pequeno Príncipe para as disciplinas de Anatomia Geral e Psicobiologia

CURITIBA

2014

GLÂNDULA HIPÓFISE

Introdução

A glândula hipófise, também chamada de pituitária, secreta vários hormônios polipeptídicos, e é dividida em lobos anterior e posterior. O lobo anterior (maior) é designado adeno-hipófise e o lobo posterior, neuro-hipófise. Essas duas partes principais da glândula possuem íntima relação com os hormônios do hipotálamo, pelo fato deles regularem a síntese e a secreção dos hormônios da hipófise.

Objetivos

O objetivo deste trabalho acadêmico é definir o que é glândula hipófise, apresentando suas funções e características fisiológicas e anatômicas, bem como os hormônios por ela secretados. Além disso, o trabalho aborda patologias relacionadas a esses hormônios, relacionando-as a fatores psicológicos.

Contextualização do tema

A hipófise, também chamada de pituitária, é uma pequena glândula localizada na base do encéfalo, logo abaixo do hipotálamo, em uma cavidade do osso esfenoide chamada “sela túrcica”. Recebe a denominação de Glândula Mestra, pois secreta hormônios que regulam o funcionamento de diversas outras glândulas do corpo.

A glândula pituitária é controlada pelo hipotálamo, pois é dele que recebe hormônios de liberação e hormônios de inibição.

É dividida em duas partes principais:

• Adeno-hipófise ou lobo anterior da hipófise: é uma estrutura glandular formada por células especializadas na produção de hormônios. Originada a partir de tecido ectoderma durante o período embrionário, secreta os hormônios GH (crescimento), ACTH (adrenocorticotropina), PRL (prolactina), TSH (estimulante da tireoide) e dois hormônios gonadotrópicos, o FSH (folículo estimulante), LH (luteinizante).

• Neuro-hipófise ou lobo posterior da hipófise: é originada a partir do tecido cerebral e formada por terminações nervosas dos neurônios. Armazena e secreta os hormônios ADH (ou vasopressina) e a ocitocina.

Hormônios e patologias

• Prolactina

Prolactina, o hormônio do leite humano, que, quando está presente no sangue em alta dosagem – hiperprolactinemia (o valor normal de prolactina é de até 20 nanogramas por mililitro de sangue) pode trazer várias consequências à saúde da mulher, como o bloqueio da menstruação (amenorreia), causando infertilidade. A prolactina é importante para o desenvolvimento das mamas e, por consequência, para o aleitamento. Fora do período gestacional, a importância da prolactina se relaciona ao controle dos outros hormônios femininos. Assim, o hormônio está envolvido na regulação da menstruação e da ovulação. O sintoma físico mais visível desse problema é a saída involuntária de leite das mamas.

Tão importante quanto diagnosticar o problema é descobrir por que ele existe - isso porque o tratamento vai depender da causa. Ela pode estar relacionada ao uso de alguns remédios: antipsicótico, antiácido e a anti-hipertensivo. De uma forma geral, são medicações que podem ter como efeito colateral o aumento da prolactina e, se a causa estiver ligada ao uso de algumas delas, é preciso interromper o consumo.

A infertilidade e o fator emocional

Um dos males da hiperprolactinemia é a infertilidade, que é sentida como uma falha, provocando sentimentos de vergonha e muito sofrimento. Essa fragilidade emocional abala a autoestima e provoca uma situação pessoal e conjugal até então não vivenciada, sendo necessária uma adaptação emocional, social e familiar.

É importante saber que a infertilidade é considerada um problema do casal, independente do fator orgânico predisponente ser masculino ou feminino. É necessário que haja um reconhecimento, por parte do casal, de que existe um novo problema em suas vidas, e que certa exposição de suas limitações e fragilidades será inevitável.

O cuidado com o fator emocional no tratamento é indispensável para que o vínculo amoroso do casal seja fortalecido.

• ACTH - Adrenocorticotropina

A Síndrome de Cushing está relacionada às alterações nos níveis de cortisol no organismo e do hormônio ACTH, que podem ser provocadas pelo uso contínuo de corticosteroides ou por um tumor (adrenal hipofisário ou ectópico). Os principais sintomas aparentes são estrias violáceas (avermelhadas, com mais de um cm de espessura que surgem repentinamente), aumento de peso em pouco tempo, principalmente na região do abdome, rosto com formato arredondado, giba (massa atrás do pescoço), mudanças de humor repentino com irritabilidade excessiva, perda de massa muscular nos membros inferiores, pele sem elasticidade; piores complicações: obesidade, diabetes mellitus, osteoporose precoce, entre outras.

Outras alterações psicológicas, devido à doença, podemos citar ansiedade, depressão, alteração de comportamento, diminuição da libido, ataque de pânico.

O tratamento pode ser feito com inibidores de cortisol, dependendo do caso e gravidade. Quando o cushing é originado de um tumor suprarrenal é realizada uma cirurgia de retirada, parcial ou completa, das glândulas e o paciente

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