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Histologia Do Aparelho Respiratorio

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Por:   •  13/9/2014  •  2.435 Palavras (10 Páginas)  •  599 Visualizações

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As vias aéreas entram nos pulmões e lá se ramificam constituindo a árvore brônquica, essas ramificações atingem espaços aéreos pequenos, chamados alvéolos. As vias do trato respiratório dividem-se em: 1) porção condutora: constituída pelas cavidades nasais ( durante a respiração forçada, a cavidade oral também faz parte dessa porção), faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos; 2) porção respiratória: formada pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. A porção condutora tem a função de acondicionar o ar, fazendo com que ele seja aquecido, umidificado, além disso tem a função de retirar do ar as partículas indesejadas. Já a porção respiratória é aquele local onde ocorre a troca gasosa entre o ar e o sangue.

A principal função do sistema respiratório, é a troca gasosa nos pulmões. A base estrutural para a realização dessa função é a relação de organização estabelecida entre os capilares pulmonares e os alvéolos durante a irrigação pulmonar. A irrigação dos pulmões é feita por vasos sangüíneos que entram neles com os brônquios e ramificam-se em vasos cada vez menores que, finalmente, entram em íntimo contato com os alvéolos.

Fossas nasais

As fossas nasais são subdivididas em três regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória. Todas essas porções são revestidas por uma mucosa com diferentes estruturas, conforme a região considerada.

A porção mais anterior e dilatada das fossas nasais, chama-se vestíbulo; sua mucosa é formada por um epitélio plano estratificado não-queratinizado e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo denso. Nesse local existem pêlos e glândulas cutâneas, que constituem uma primeira barreira à entrada de partículas grosseiras de pó nas vias aéreas.

A área respiratória é a maior parte das fossas nasais, sua mucosa é constituída por um epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado, com muitas células caliciformes. Esse tipo de epitélio reveste a maioria das vias aéreas, por isso freqüentemente é chamado de epitélio tipo respiratório. O epitélio respiratório repousa sobre um lâmina basal, depois dela vem uma lâmina própria fibrosa rica em glândulas do tipo misto, cuja secreção ajuda a manter úmidas as paredes das cavidades nasais. A lâmina própria por sua vez se apóia no periósteo subjacente.

O epitélio respiratório típico consiste em seis tipos celulares identificáveis ao microscópio eletrônico, todas as células desse epitélio apoiam-se na lâmina basal. O tipo mais abundante é a célula colunar ciliada, cada células possui cerca de 300 cílios na superfície apical e embaixo dos corpúsculos basais há numerosas mitocôndrias (produzem ATP para possibilitar os batimentos ciliares). Em segundo lugar quantitativo, estão as células caliciformes, as quais são secretoras de muco rico em polissacarídeos. Existem ainda as células em escova, devido aos numerosos microvilos presentes em suas superfícies apicais. Além disso, têm as células basais, pequenas e arredondadas, estas células multiplicam-se continuamente, por mitose e originam os demais tipos celulares do epitélio respiratório. Outro tipo celular, é a célula granular; célula endócrina que atua como efetora na integração das secreções mucosa e serosa; parece a célula basal mas possui numerosos grânulos que deixam sua parte central mais densa aos elétrons. Devemos ressaltar que nas áreas mais expostas ao ar, o epitélio apresenta-se mais alto e com maior número de células caliciformes.

A área olfatória, está localizada na região superior das fossas nasais e é responsável pela sensibilidade olfativa. O epitélio que compõe essa região é o epitélio respiratório formado por três tipos distintos de células: 1) células de sustentação: prismáticas, largas no seu ápice e mais estreitas na base, com microvilos na sua superfície que se projetam para dentro da camada de muco que cobre o epitélio, além disso essas células possuem um pigmento acastanhado que é responsável pela cor marrom da mucosa olfatória; 2) células basais: pequenas, arredondadas ou cônicas, formam um a camada única na região basal do epitélio, entre as células olfatórias e as de sustentação; 3) células olfatórias: são neurônios bipolares que se distribuem entre as células de sustentação. São dilatadas nas extremidades de onde partem cílios longos, sem movimento e com a função de receptores.

Seios paranasais

São grandes espaços aéreos situados no interior dos ossos frontal, etmóide, esfenóide e o maxilar, que se abrem para a cavidade nasal. Os seios paranasais são revestidos por um epitélio respiratório, isto é, pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. As secreções se dirigem dos seios para as cavidades nasais através de uma atividade ciliar coordenada.

Faringe

A faringe é uma estrutura que liga a cavidade nasal à laringe, ela serve aos sistemas respiratórios e digestivo. Sua função é servir de passagem para o ar e alimentos, além de servir como uma câmara de ressonância para a fala. Esse órgão divide-se em três porções: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.

Certas porções da faringe estão sujeitas ao desgaste pelos alimentos que não tenham sido bem macerados; esses locais são revestidos por epitélio pavimentoso estratificado não-queratinizado. As porções não sujeitas ao desgaste são revestidas por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. Sob o epitélio de revestimento está a lâmina própria constituída por tecido conjuntivo fibroelástico. Externamente ao tecido conjuntivo está o tecido muscular estriado dos músculos faríngeos e externamente a estes há mais tecido conjuntivo. A faringe contém glândulas mucosas perto da sua junção com o esôfago, além disso apresentam agregados de nódulos linfáticos que são denominados tonsilas faríngeas ou palatinas.

Laringe

A laringe é um tubo irregular que une a faringe à traquéia. Suas paredes são compostas por peças cartilaginosas irregulares, unidas entre si por tecido conjuntivo fibroelástico (que mantém a laringe sempre aberta). As maiores peças cartilaginosas (tireóide, cricóide) são formadas por cartilagem do tipo hialina; as demais peças são cartilagens do tipo elástico.

A mucosa da faringe forma dois pares de pregas que fazem saliência na luz; o primeiro par de pregas constitui as falsas cordas vocais ou pregas vestibulares (essa região tem lâmina própria frouxa e numerosas glândulas); o segundo par de pregas constitui as cordas vocais

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