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Historia Da Arte

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Por:   •  14/4/2013  •  2.267 Palavras (10 Páginas)  •  1.058 Visualizações

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Introdução

A história da arquitetura é uma subdivisão da história da arte, responsável pelo estudo da evolução histórica da arquitetura, seus princípios, ideias e realizações. Ademais, está diretamente relacionada à evolução humana.

A arquitetura passou a existir quando o homem começou a construir para se proteger. Deste modo, os primeiros homo sapiens refugiavam-se nos lugares que a natureza lhes oferecia, podendo ser em aberturas nas rochas, cavernas, grutas ao pé de montanhas ou até no alto delas.

A primeira notícia que se tem da arquitetura está ligada às cidades pioneiras que surgiram no Oriente Médio e na Ásia Central no sétimo milênio a.C. quando as primeiras residências foram construídas, usando tijolos de lama secados ao sol, conhecidos como tijolos crus.

Em locais onde não era possível secar a lama ao sol, era difícil confeccionar o tijolo cru. A solução encontrada no sétimo milênio a.C. por povos da Europa Central e da Ásia Central foi usar argila ou areia e madeirame (estrutura de tábuas de madeira entrelaçadas), numa técnica semelhante à das construções de pau-a-pique (técnica muito usada no Nordeste do Brasil).

Arquitetura Egípcia

No quarto milênio a.C., a união política de povos que habitavam as margens do Rio Nilo deu origem à civilização egípcia. Assim como os povos da Pré-História, as principais construções egípcias eram templos para seus deuses e túmulos para seus faraós.

As pirâmides são sem dúvidas o paradigma da arquitetura egípcia. Suas técnicas de construção continuam sendo objeto de estudo para engenheiros e historiadores. A pirâmide foi criada durante a dinastia III, pelo arquiteto Imhotep, e essa magnífica obra lhe valeu a divinização. No início as tumbas egípcias tinham a forma de pequenas caixas; eram feitas de barro, recebendo o nome de mastabas. Foi desse arquiteto a ideia de superpor as mastabas, dando-lhes a forma de pirâmide.

Uma das inovações dos egípcios foi a utilização de encaixes de madeira que permitiam empilhar as pedras sem a necessidade de usar massa para prendê-las umas às outras. Graças a essa técnica, eles conseguiram construir colunas de pedra, em vez de madeira, e, consequentemente, edificações maiores e com coberturas mais pesadas.

Apesar da grandiosidade de suas obras, os egípcios não têm influência significativa na arquitetura atual. Ao contrário do que aconteceu com os povos gregos e romanos.

Arquitetura Grega

Apesar de manter uma forte ligação com a religiosidade, a arquitetura grega se destaca pelo grande valor dado à razão. Em tudo que produziam e construíam, os gregos buscavam alcançar o máximo da perfeição por meio de cálculos matemáticos e geométricos, regras, proporções e perspectiva. As esculturas, a perfeição geométrica dos templos gregos, a organização e o planejamento das cidades gregas e seus teatros destacam-se no curso da história da arquitetura. Por tudo isso, e também pela beleza, a arquitetura grega é chamada de clássica.

As construções gregas mais famosas foram feitas de mármore. Esse elemento começou a ser usado no século VII a.C., juntamente com técnicas de encaixe semelhantes às dos egípcios (que utilizavam madeira). Com o passar do tempo, após o domínio da confecção do ferro, os gregos substituíram o encaixe de madeira por encaixes e dobradiças de metal, dando mais resistência às suas estruturas.

Arquitetura Romana

O desenvolvimento da arte romana começou a partir do século II a.C., época em que Roma já dominava a totalidade do Mediterrâneo e avançava com passos firmes sobre o norte da Europa e a Ásia. Duas importantes culturas convergiram no período: a etrusca e a grega. Também foi direcionada pelo grande espírito guerreiro e prático dos próprios romanos. Suas conquistas eram celebradas com esculturas, monumentos, obeliscos e arcos de triunfo. Mas as principais marcas deixadas pelos romanos foram as estradas construídas em linha reta (para facilitar o deslocamento rápido das legiões de guerreiros) e os aquedutos para abastecer e desenvolver as colônias romanas espalhadas pelos territórios conquistados.

Os romanos não habitavam um território quente o suficiente para a produção de tijolos crus de boa qualidade e não tinham acesso a pedreiras de mármore até conquistarem a Grécia. Portanto, precisaram buscar outro tipo de material para usar em suas construções. A solução encontrada foi o opus cementicium, uma mistura de areia vulcânica com calcário e ladrilhos quebrados, um “ancestral” do cimento. Com essa massa, eles conseguiram construir estruturas monumentais, como a cúpula do Panteão, que tem 43,2 m de altura e nenhum pilar de sustentação.

Bárbara ou Paleocristã

Depois da queda do império romano, mongóis, vândalos, francos, germânicos e suecos, entre outros povos conhecidos genericamente como bárbaros, avançaram definitivamente sobre a Europa. Estava em curso o século V. Esses grupos, essencialmente nômades, não demoraram a assimilar a cultura e a religião (cristianismo) dos povos conquistados, ao mesmo tempo em que lhes transmitiam seus próprios traços culturais, o que deu origem a uma arte completamente diferente, que assentaria as bases para a arte europeia dos séculos VIII e IX. A basílica romana foi o modelo para a igreja paleocristã.

Arquitetura Bizantina

Tendo seu centro de difusão em Bizâncio, mais exatamente na cidade de Constantinopla, a arte bizantina se desenvolveu a partir do século IV como produto da confluência das culturas da Ásia Menor e da Síria, com elementos alexandrinos. Inspirada e guiada pela religião, a arquitetura alcançou sua expressão mais perfeita na construção de igrejas. E foi precisamente nas edificações religiosas que se manifestaram as diversas influências absorvidas pela arte bizantina. Houve um afastamento da tradição greco-romana, sendo criadas, sob influência da arquitetura persa, novas formas de templos, diferentes dos ocidentais. Foi nessa época que se iniciou a construção das igrejas de planta de cruz grega, coberta por cúpulas em forma de pendentes, conseguindo-se assim fechar espaços quadrados com teto de base circular.

As características predominantes seriam a cúpula (parte superior e côncava dos edifícios) e a planta de eixo central, também chamada de planta de cruz grega (quatro braços iguais). A cúpula procurava reproduzir a abóbada celeste. Esse sistema, que parece já ter sido utilizado na Jordânia em séculos anteriores e inclusive na Roma Antiga, se transformou no símbolo do

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