Livro de histórias: arte sem idade

Fichamento do livro- contar História: uma arte sem idade.

Cachoeiro- Espírito Santo 2014

Referencia bibliográfica

Coelho, Betty.contar Historia: uma arte sem idade. 10° Ed. São Paulo: Atica1999.

A autora relata suas experiências como contadora de historias, que teve início durante seu estágio no curso de magistério, uma tentativa muito bem sucedida de chamar a atenção das crianças que se encontravam numa sala na mais completa desordem e agitação. Percebeu que as histórias prendem a atenção dos ouvintes, além de informar e socializar. Por sentir-se tão gratificada com esta “arte”, decidiu escrever o livro para ensinar técnicas e reativar o interesse das pessoas para a importância de se contar histórias. (p. 7 – 8)

A história a ser contada, além de ser condizente com os interesses dos ouvintes, que variam de acordo com a faixa etária, deve levar em conta o estilo e o gosto do narrador. Este, por sua vez, deve adaptar a linguagem escrita, respeitando as peculiaridades de cada faixa etária, tornando a narrativa mais dinâmica e interessante. (p. 13 – 14)

A autora apresenta o quanto é importante o narrador estudar a história, captar a mensagem que nela esta explícita, o essencial deve ser contado na integra e nos detalhes do narrador pode usar a imaginação e a criatividade (P.22). A história deve conter seus elementos essências, o mais importante é a introdução, está deve ser curta e conter as informações necessárias sobre o conteúdo da história, depois vem o enredo e por fim a conclusão essa pertence aos ouvintes.

Há diversos recursos para se apresentar uma história como a simples narrativa, narrativa com auxilio de um livro, uso de gravuras, flanelográfo, desenhos ou ainda, com a interferência do narrador e dos ouvintes. (p. 31). Uma mesma história pode ser contada de várias formas, a depender dos objetivos e das circunstâncias. (p. 46).

Além de técnicas didáticas o narrador precisa ter naturalidade para contar a história. (p. 50). A duração da história depende da faixa etária e do interesse do ouvinte (p. 54). O narrador deve ser expressar numa voz definida, tem de saber modulá-la de acordo com o que está contando, deve ter clareza, intensidade e saber o que vai acontecer até o fim da história.

A história funciona como um agente desencadeador de criatividade, inspirando cada pessoa a manifestar-se, expressivamente, de acordo com sua preferência. Baseado nas sugestões o enredo oferece vários tipos de atividades: a dramatização, pantomima, desenhos, recortes, modelagem, dobraduras, criação de textos orai e escritos, brincadeiras, construção de maquete. A história não termina quando chega ao fim, ela permanece na mente da criança, que incorpora como um alimento de sua imaginação criadora (p. 59).

A partir da leitura feita do livro contar história: uma arte sem idade. Percebi que contar história é muito bom, que enriquece a memória da criança, que uma história bem contada á criança guarda para vira toda e terá dela ensinamentos indispensáveis para sua aprendizagem. Contar história é uma arte e requer conhecimento do narrador, por isso ela deve ser estudada, refletida e planejada antes de ser repassada aos ouvintes. E tudo acabara bem, sempre.