MEDICINA DO TRABALHO
Dissertações: MEDICINA DO TRABALHO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rafaela22 • 11/6/2013 • 259 Palavras (2 Páginas) • 1.004 Visualizações
Nos casos dos indivíduos que apresentam quadro grave, o tratamento deve ser iniciado anteriormente ao resultado das análises laboratoriais. A eliminação do chumbo presente no organismo é difícil. Todos os tratamentos de intoxicação por chumbo são demorados e necessitam de supervisão minuciosa e, do mesmo modo, pode haver diferentes efeitos colaterais. Existe um fármaco, o ácido dimercaptosuceínico (DMSA), que, quando administrado por via oral, liga-se ao chumbo auxiliando sua excreção pela urina. Os efeitos colaterais mais comuns desse medicamento são: erupção cutânea, náuseas, vômitos, diarréia, perda de apetite, sabor metálico na boca e alterações das funções hepáticas.
Casos nos quais os valores de chumbo são exacerbadamente altos que conferem risco de lesão cerebral, a hospitalização deve ser imediata. Certos medicamentos, como o dimercaprol e o edetato de cálcio dissódico, devem ser administrados por meio de injeções. O tratamento tem duração de 5 a 7 dias consecutivos para que não haja um esgotamento das reservas de outros mineiras necessários para o funcionamento adequado do organismo. Normalmente o paciente necessita receber hidratação por via oral ou intravenosa para evitar uma desidratação, uma vez que o dimercaprol provoca vômitos.
Geralmente, após a interrupção do tratamento com estes fármacos, a concentração sanguínea de chumbo eleva-se, devido a uma nova liberação desse mineral que é encontrado armazenado nos tecidos. A penicilina por via oral pode ajudar na eliminação do chumbo, devendo ser utilizada dois dias depois do tratamento com edatato de cálcio dissódico. É comum fazer a reposição de outros minerais, como zinco, ferro e cobre para compensar o que foi perdido ao longo do tratamento.
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