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Manejo do mosquito da denge aedes aegypti (diptera: culicidae) no Вrasil

Monografia: Manejo do mosquito da denge aedes aegypti (diptera: culicidae) no Вrasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/6/2013  •  Monografia  •  3.307 Palavras (14 Páginas)  •  846 Visualizações

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MANEJO DO MOSQUITO DA DENGUE Aedes aegypti (DIPTERA: CULICIDAE) NO BRASIL

FÁBIO IZOLINO MALTHAROLO DE ANDRADE

LAVRAS

MINAS GERAIS - BRASIL

2009

MANEJO DO MOSQUITO DA DENGE Aedes aegypti (DIPTERA: CULICIDAE) NO BRASIL

FÁBIO IZOLINO MALTHAROLO DE ANDRADE

Monografia apresentada ao Departamento de Entomologia da Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Manejo Integrado de Pragas e Receituário Agronômico, para a obtenção do título de especialização.

Orientador

Prof.º Dr. Ronald Zanetti Bonetti Filho

LAVRAS

MINAS GERAIS - BRASIL

2009

MANEJO DO MOSQUITO DA DENGE Aedes aegypti (DIPTERA: CULICIDAE) NO BRASIL

FÁBIO IZOLINO MALTHAROLO DE ANDRADE

Monografia apresentada ao Departamento de Entomologia da Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Manejo Integrado de Pragas e Receituário Agronômico, para a obtenção do título de especialização.

Prof.º Dr. Ronald Zanetti Bonetti Filho

UFLA

Orientador

LAVRAS

MINAS GERAIS - BRASIL

2009

SUMÁRIO

RESUMO i

1 INTRODUÇÃO 1

2.1 DEFINIÇÃO 1

2.2 AGENTE INFECCIOSO 2

2.3 MODO DE TRANSMISSÃO 2

2.4 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 2

2.5 ETOLOGIA DO Aedes aegypti 2

2.6 PROFILAXIA 3

2.7 CONTROLE ENTOMOLÓGICO 4

2.8 CONTROLE QUÍMICO 5

3 CONCLUSÃO 6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8

RESUMO

O controle de Aedes aegypti no Brasil se baseia em controle químico do vetor, não levando em consideração todos os fatores que influenciam na sua proliferação. Este trabalho faz uma análise dos princípios do manejo integrado de pragas para o controle de Aedes aegypti e, conseqüentemente, as doenças transmitidas por ele.

1 INTRODUÇÃO

O registro de casos de dengue é crescente, mesmo com os empenhos das autoridades de saúde, principalmente com ações voltadas à orientação e prevenção junto a população. Os órgãos governamentais e alguns segmentos da iniciativa privada vem realizando essas ações, divulgando as informações que são dirigidas para todos os públicos da sociedade e, ainda assim, surgem epidemias que trazem sérios prejuízos à Saúde Pública e graves danos à saúde da população (Medronho, 2002).

Segundo o Ministério da Saúde (2002), o primeiro caso diagnosticado de Dengue no Brasil, se deu no ano de 1981 no Estado e Roraima, seguido das primeiras epidemias de Dengue nos grandes centros como a cidade do Rio de Janeiro, atingindo mais de um milhão de pessoas em 1989.

Os maiores índices registrados de casos de Dengue se dão nos períodos de chuvas, onde as condições ambientais são extremamente favoráveis, como temperatura e abundância de coleções hídricas, ao agente transmissor do Dengue, o mosquito denominado de Aedes aegypti (Revista Brasileira de Meteorologia, 2008).

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 DEFINIÇÃO

A Dengue é definida como sendo uma arbovirose, doença febril aguda de evolução benigna e de etiologia viral, na maioria dos casos. Apresenta-se sob duas forma o dengue Clássico e Febre Hemorrágica do Dengue (FHD)/Síndrome do choque do Dengue (SCD) (Guia de Vigilância Epidemiológica, 2006).

2.2 AGENTE INFECCIOSO

O vírus do dengue é um arbovirus (vírus transmitido por insetos) do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae, com quatro sorotipos conhecidos sendo: Den 1 , Den 2 , Den 3 e Den 4 (Guia de Vigilância Epidemiológica, 2006).

Faz-se referência à dengue no Brasil desde o ano de 1846. O presente estudo, entretanto, pretendeu discutir apenas as epidemias recentes no País, uma vez que o histórico da dengue no Brasil foi revisado por Teixeira e colaboradores em publicação de 1999.

Na segunda metade do século XX, a partir de 1986, a dengue adquiriu importância epidemiológica, quando irrompeu a epidemia no Estado do Rio de Janeiro e a circulação do sorotipo 1, que logo alcançou a Região Nordeste. Dessa forma, a dengue se tornou endê¬mica no Brasil, intercalando-se epidemias, geralmente associadas à introdução de novos sorotipos, em áreas anteriormente indenes. No período entre 1986 e 1990, as epidemias de dengue se restringiram a alguns Estados das Regiões Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais) e Nordeste (Pernambuco, Alagoas, Ceará e Bahia). Em 1990, a introdução de um novo sorotipo – DEN-2 –, também no Rio de Janeiro, agra¬vou a situação da doença no Estado (NOGUEIRA, 1990).

A análise epidemiológica da tendência da transmis¬são de dengue no Brasil, até o ano de 1999, mostra que, excluindo-se o episódio de Boa Vista, capital do Estado de Roraima (em 1981, com circulação dos sorotipos 1 e 4, rapidamente contida), distinguem-se três ondas epidêmicas. A primeira, no período de 1986 a 1987, apresentou incidências de 35,2 (1986) a 65,1 (1987) casos por 100 mil habitantes. A segunda, no biênio 1990-1991, ofereceu maiores riscos às popu¬lações dos Estados do Ceará (249,1 casos/100.000 hab.) e do Rio de Janeiro (613,8 casos/100.000 hab.). A partir de 1994, verificou-se rápida dispersão do vetor em grande extensão territorial, o que

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