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Mapa De Risco

Artigo: Mapa De Risco. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/2/2015  •  1.244 Palavras (5 Páginas)  •  500 Visualizações

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Introdução

Foi elaborado o mapa de risco do Mezanino 1 para identificar e classificar os riscos. Estes devem ser identificados, avaliados e controlados de forma correta, evitando o mau andamento do processo E gerando segurança para alunos e funcionarios. Será dada a definição, origem e aplicabilidade do mapa.

1. Definições

1.1 Mapa de Risco

Trata-se de uma representação gráfica do mapeamento de fatores que estão presentes nos locais de trabalho que são capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores. Estes podem ser originados de diversos elementos do processo de trabalho, tais como os equipamentos, instalações, materiais, etc e também na organização do trabalho (turnos, postura, treinamento, arranjo físico).

1.2 Riscos Ambientais

Considera-se como riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos, além de riscos ergonômicos e riscos de acidentes, existentes nos locais de trabalho e que venham a causar danos à saúde dos trabalhadores.

1.3 Riscos Físicos

Os riscos físicos são os ruídos, vibração, radiação ionizante, não ionizante, pressões anormais que consistem em hipobárica e hiperbárica.

1.4 Riscos Químicos

Podem ser consideradas como riscos químicos as poeiras, fumos, névoa, neblina, gases, vapores, etc.

1.5 Riscos Biológicos

Consideram-se como risco biológico os microorganismos indesejáveis que podem ser encontrados no ambiente tais como bactérias, fungos, protozoários, bacilos, etc.

1.6 Riscos Ergonômicos

Os riscos ergonômicos podem são: local de trabalho inadequado (anti - ergonômico), levantamento e transporte de pesos sem meios auxiliares corretos e postura inadequada.

1.7 Riscos de Acidentes

Podem ser ocasionados por fatores variados, dependendo do ambiente e tipo de trabalho executado, por exemplo, falta de iluminação, explosão, piso escorregadio, arranjo físico, ferramentas inadequadas, mordida de animais, etc.

2. Tabela de Classificação dos Riscos:

3. Origem

O mapeamento de risco surgiu na Itália no final da década de 60 e no início da década de 70, através de um movimento sindical, que, na época, desenvolveu um modelo próprio de atuação na investigação e controle das condições de trabalho pelos trabalhadores, o conhecido “Modelo Operário Italiano”. Este modelo possibilitava que os trabalhadores participassem das ações de planejamento e controle da saúde nos locais de trabalho, com isso aproveitava-se a experiência e conhecimento do próprio operário.

3.1 Chegada do Mapa de Risco no Brasil

O Mapa de Risco se disseminou por todo o mundo, chegando ao Brasil no início da década de 80.

Os técnicos da Fundacentro de Minas Gerais foram designados para estudar o método de trabalho e acompanhar os resultados. Após um longo acompanhamento e a constatação dos resultados positivos, eles começaram como agentes multiplicadores a ensinar esta técnica por todo o País. Em São Paulo, graças aos esforços conjuntos da Fundacentro São Paulo, Delegacia Regional do Trabalho de Osasco e Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, que em 1982 patrocinaram dois cursos com os técnicos de Minas Gerais, preparando 40 novos instrutores de diversos ramos de atividades.

4. Construção do Mapa de Riscos

O mapeamento de riscos tornou-se obrigatório para todas as empresas do país que tenham a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes- CIPA, através da portaria nº 5 de 17/08/92 do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador do Ministério do Trabalho.

Cabe a CIPA a construção dos mapas de riscos dos locais de trabalho. Através de seus membros, a Cipa deverá ouvir os trabalhadores de todos os setores da empresa e poderá contar com a colaboração do Serviço Especializado de Medicina e Segurança do Trabalho (SESMT) da empresa, caso exista.

Os riscos deverão ser representados em planta baixa ou esboço do local de trabalho (croqui) e os tipos de riscos relacionados em tabelas próprias, que fazem parte da portaria.

Os mapas deverão ser afixados em locais visíveis em todas as seções para o conhecimento dos trabalhadores, permanecendo no local até uma nova gestão da CIPA, quando deverão ser refeitos.

5. Quem elabora o Mapa de Risco

De acordo com a NR 5 no item 5.16 a elaboração do Mapa de Risco é de responsabilidade da CIPA em parceria com o SESMT (onde houver). Sendo assim, qualquer uma dessas partes podem elaborar e assinar o documento. O ideal é que o Mapa de Risco seja feito em parceria. E mesmo quando não for feito em parceria, o nome da CIPA deverá constar no documento para que seja cumprido o item da NR mostrado acima.

O Mapa de Risco pode ser completo, ou seja, de mapeando de uma só vez todos os setores da empresa ou pode feito por setor.

6. Procedimento caso ausência de CIPA ou SESMT

Se a empresa não tiver CIPA ou SESMT o empregador poderá contratar o serviço de um profissional capacitado, ou de uma consultoria de Segurança do Trabalho para elaboração do Mapa de Risco.

7. Validade do mapa de risco

O Mapa de Risco deve ser revisto sempre que um fato novo modificar a situação dos riscos presentes no ambiente. Isso pode acontecer por uma mudança de layout, acrescentamento de novas máquinas no ambiente, novas saídas, novas entradas, mudança na forma de produzir, alteração dos produtos usados na rotina de trabalho.

8. Localização

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