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Mitose ou divisão indireta

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Por:   •  12/10/2014  •  Tese  •  1.374 Palavras (6 Páginas)  •  369 Visualizações

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A mitose ou divisão indireta ocorre nas células somáticas da maior dos organismos, sendo também designada por divisão celular somática. É através desse processo que se verifica o crescimento dos pluricelulares. Ela consiste na divisão de urna célula em duas, ocorrendo uma divisão longitudinal dos cromossomos, que se distribuem eqüitativamente às células filhas, permanecendo, assim, constante o número de cromossomos por célula. As divisões do núcleo e citoplasma, na mitose, são denominadas cariocinese e citocinese, respectivamente. A célula em mitose apresenta uma figura mitótica constituída das partes cromática e acromática. A primeira compreende os cromossomos e nucléolos, e a segunda o centro celular e fuso fibrilar. Didaticamente, a mitose pode ser subdividida em cinco fases: primeira fase prometáfase, metáfase, anáfase e telófase. Interfase O período que separa duas divisões consecutivas é denominado terfase. Nesse período os cromossomos são pouco perceptíveis, sendo, porém, observáveis suas regiões heterocromáticas. Após a duplicação do ADN, que ocorre na interfase, cada cromossomo mitótico é constituído de dois filamentos denominados cromonemas, unidos pelo centrômero. O nucléolo ou nucléolos são ainda facilmente visíveis - Prófase Ao iniciar-se a prófase os cromossomos, que já são duplos, apre­sentam-se como filamentos delgados, espiralados longitudinalmente, e bem perceptíveis. Durante a prófase, os crornossomos sofrem encurralamento e espessamento. Eles distribuem-se por todo o núcleo, mantendo certo afastamento entre si. Observa-se que o nucléolo ou nucléolos vão se tornando cada vez menos perceptíveis. O centríolo divide-se deslocando-se os dois resultantes para pólos opostos. Surge ao redor de cada centríolo o áster, e entre os centríolos organiza-se um conjunto de filamentos de origem citoplasmática, que constitui o fuso central. Nos vegetais geralmente falta o centro celular, sendo a mitose anastral, enquanto que nos animais e plantas com centro celular a mitose é astral ou anfiastral. Os cromossomos iniciam um movimento para a periferia do núcleo, iniciando-se a prometáfase.Prometáfase Caracteriza-se pela desintegração da membrana nuclear, com exceção de certos protozoários e algumas formas mais elevadas, onde a mitose é intranuclear. Na prometáfase o nucléolo desaparece, os cromossomos espiralizam-se e separam-se longitudinalmente. Apesar da replicação do ADN já ter ocorrido na interfase, os filamentos somente se afastam na prometáfase. Cada cromossomo fica constituído por duas cromátides presas entre si na região do centrômero. Nessa fase de divisão os cromossomos convergem para a região equatorial da célula.Metáfase A metáfase compreende o período entre o final do movimento de ­convergência dos cromossomos para o equador da célula e o início do movimento de divergência dos mesmos para os pólos. O fuso é constituído de microtúbulos, denominando-se fibras cromossômicas ou fibras do manto as que vão do centro celular ao cromossomo e fibras continuas as que vão de um polo a outro, sem estarem ligadas aos centrômeros. Os cromossomos dispõem-se nas fibras pela região do centrômero formando a placa equatorial equidistante dos dois pólos. Nas células animais os cromossomos distribuem-se em forma radial na periferia do fuso, enquanto que nas células vegetais se dispõem irregularmente ocupando todo o plano equatorial. Observou-se que em ambos os casos podem aparecer situações intermediárias. Geralmente, quando existem cromossomos pequenos, estes se localizam preferencialmente no inte­rior e os maiores ficam, geralmente, na periferia.Anáfase Os centrômeros dividem-se simultaneamente em todos os cromos­somos e os resultados repelem-se, iniciando-se a separação das cromá­tides pelas suas partes proximais, em relação ao centrômero. O deslo­camento das cromátides é autônomo e depende do afastamento entre as constrições primárias. Como resultado desse movimento, as cromá­tides ascendem em direção aos pólos até mais ou menos 2/3 desse percurso. Quando o movimento autônomo das cromátides se interrompe, o fuso começa a se modificar. Sua região central entre os centrômeros, segundo alguns autores, se distenderia impelindo as cromátides para os pólos, completando assim a separação entre as mesmas que recebem, então, o nome de cromossomos. Essa parte mediana do fuso que se distenderia, é conhecida como corpo impulsor. A separação das cromátides por dis­tensão do fuso não é, admitida por vários autores. Os termos cromonema, cromátide e cromossomo utilizados para designar fases diferentes da duplicação. Quando ocorre duplicação do material cromossômico os filamentos filhos continuam aparentando um único filamento. Nessa fase esses filamentos filhos são conhecidos como cromonemas. Quando os cromonemas se separam longitudinalmente, mas ainda continuam presos por um único centrômero, eles são denominados cromátides quando, finalmente o centrômero se divide longitudinalmente e as duas cromátides se separam ficando independentes, elas passam a ser designadas como cromossomos.Telófase Quando os dois grupos de cromossomos filhos alcançam os pólos, desaparece o fuso fibrilar. Á medida que desaparecem as calotas do fuso, forma-se nova membrana nuclear ao redor de cada lote cromossômico Os cromossomos descondensam-se, desespiralizam-se e em consequência, distendem-se aumentando o comprimento. Ao fim da telófase os cromossomos hidratam-se novamente e tornam-se pouco perceptíveis. Os nucléolos reaparecem em regiões heterocromáticas específicas dos assim chamados cromossomos nucleolares. Essas regiões organizadoras dos nucléolos localizam-se em constrições secundárias, freqüentemente nos cromossomos que

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