O Destino das Células
Por: beatrika • 31/5/2022 • Resenha • 435 Palavras (2 Páginas) • 115 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO MÁRIO PONTES JUCÁ - UMJ
NUTRIÇÃO 2022.1
BIOLOGIA C.M. E GENÉTICA
PROFª MARIA CELESTE CAMPELLO DINIZ
RESENHA DE ARTIGO
O DESTINO DAS CÉLULAS
Identificação do aluno:
Nome do aluno: BEATRIZ KETTY SILVA MARQUES
Data: 30/05/2022
I - Identificação do artigo
OLIVEIRA ANDRADE, Rodrigo; O destino das células, Stem Cells, edição 238, p. 56 e 57, dezembro, 2015.
II - Resumo das ideias do Autor
De acordo com uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade de São Paulo, foi constatado que o tamanho e a forma das mitocôndrias ajudam a definir o tipo de tecido que as células-tronco adultas podem originar.
Durante um processo de diferenciação celular, células-tronco adultas foram transformadas em células de osso, cartilagem e gordura. Um dos fatores determinantes para este processo foi que as mitocôndrias podem fundir-se entre si e gerar mitocôndrias maiores e mais alongadas ou mitocôndrias menores e mais arredondadas, e isso se dá por meio de uma dinâmica coordenada por duas proteínas: a mitofusina 2, que faz com que as organelas se unam e alonguem; e a proteína DRPI que divide e origina organelas menores.
No fim do experimento ainda restavam dúvidas, pois os resultados não definiram ao certo se o destino das células foi obtido pelas mudanças mitocondriais ou se era a célula que definia a morfologia da mitocôndria. Então, a partir de novos experimentos em que foram bloqueadas a síntese de mitofusina 2 e de DRPI, respectivamente, em células com mitocôndrias alongadas e em organelas arredondadas, as mitocôndrias pararam de se fundir e as células perderam a capacidade de se diferenciar, o que significa que a alteração na forma das mitocôndrias é essencial para a diferenciação das células-tronco.
III - Opinião sobre o Texto Lido
O processo de diferenciação celular, em que as células-tronco alteram a morfologia das mitocôndrias para se diferenciar demanda muita energia, portanto, envolve o metabolismo energético das células. A mitocôndria tem a capacidade própria de fazer síntese proteica, de produzir e ressintetizar trifosfato de adenosina (ATP). A partir do momento em que se tem um grupo de mitocôndrias trabalhando em conjunto mas cada uma exercendo uma função de forma separada a produção de energia tende a ser menor. Porém, tendo-se várias mitocôndrias pequenas que, de repente se unem e começam a trabalhar juntas para formar energia, consequentemente a energia produzida aumentará de forma crescente.
O grupo de pesquisadores também avaliou o consumo de oxigênio, e concluiu-se que em células de gordura e de osso há um aumento da respiração, enquanto que nas células de cartilagem ocorre diminuição da respiração.
Quando as células-tronco são impedidas de alterar a formação mitocondrial, a diferenciação não acontece. Segundo as pesquisadoras, essa mesma influência deve ocorrer com outros tipos de célula-tronco.
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