O MEIO AMBIENTE, INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE
Por: MATCHELO • 14/4/2018 • Trabalho acadêmico • 766 Palavras (4 Páginas) • 296 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO – IFMA
CAMPUS CAXIAS
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS
PROF: MSc. DANIEL VERAS
LEITURA CRÍTICA: MEIO AMBIENTE, INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE
MARCELO SILVA DE ALMEIDA
CAXIAS-MA
2018
Torna-se cada vez mais necessária a reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e de seus ecossistemas, o que envolve uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. Entende-se que a Educação Ambiental (EA) seja um instrumento para melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, uma vez que por meio dela busca-se formar cidadãos conscientes de sua importância na conservação do meio ambiente, com a consequente mudança para hábitos ecologicamente corretos.
É necessário encontrar maneiras de assegurar que nenhuma nação cresça ou se desenvolva às custas de outra de forma errada ou absoluta, que o consumo feito por um indivíduo não ocorra em detrimento dos demais para que ninguém se oponha ou se torne submisso. Os recursos do mundo devem ser desenvolvidos de modo a beneficiar toda a humanidade e proporcionar melhoria da qualidade de vida de todos de forma igualitária. O tema Educação ambiental e sustentabilidade oferece elementos para a construção de uma percepção crítica e para a reflexão sobre o modelo de desenvolvimento atual e sobre o modo pelo qual a ação e o olhar dos homens, em relação à natureza, sejam mais benéficos, sem nenhum prejuízo para a natureza, pois sofrem variações sob diferentes contextos históricos que orientam e fundamentam os valores econômicos, sociais e culturais perante à sociedade atual. A transversalidade permite que a educação seja interdisciplinar no ambiente escolar, mas o que percebemos são professores que mostram incapacidade de invadir assuntos referentes à outra área, ou até de despreparo, para se preparar uma aula que envolva a interação entre duas ou mais disciplinas, até falta uma educação crítica direcionada ao aluno, na qual a curiosidade seja o ponto de partida e a participação do aluno referente aos assuntos abordados, no caso de educação ambiental. Do outro lado, precisamos de professores que estejam aptos a refletir sobre o fazer constante em sala de aula.
Os temas transversais buscam trazer para a discussão das diversas áreas do conhecimento, as questões sociais contemporâneas como questões sociais e não como novos conteúdos, buscando propiciar o posicionamento frente a essa questão, que tem prós, contras, decisões políticas, pressões de grupos e buscam preencher as lacunas deixadas pelas áreas de silêncio do currículo.
Nesse sentido, encontrar formas que contribuam para ampliar a percepção das pessoas sobre os problemas socioambientais, suas razões, surgimento e efeitos, se mostra uma necessidade fundamental, em busca de uma ética e de uma consciência socioambientais capazes de equilibrar a relação entre humanidade e meio ambiente. Por outro lado, um dos lugares em que essas questões deveriam ser foco central dos trabalhos, a escola, por meio da Educação Ambiental formal, ainda não a incorporou ao seu cotidiano de forma permanente como tema transversal, conforme preconizam os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Política Nacional de Educação Ambiental. Como consequência, a Educação Ambiental não tem conseguido estar presente nos espaços-chave da organização do trabalho escolar, tais como na definição dos projetos pedagógicos, dos planos de trabalho, do uso do tempo em sala de aula, do planejamento, da distribuição das atividades e do tempo remunerado dos professores.
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