O Relatório de Citogenética
Por: Warlla Celestino • 29/1/2020 • Relatório de pesquisa • 822 Palavras (4 Páginas) • 169 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ANTONIO ELIOSMAR CRETUDE DE LIMA
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
MANAUS – AM
2019
ANTONIO ELIOSMAR CRETUDE DE LIMA
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
Relatório de aulas práticas apresentado ao Professor Cleiton Fantin para obtenção de notas na disciplina de Citogenética do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.
MANAUS – AM
2019
Observação de cromossomos mitóticos humanos e de pequenos mamíferos
Em material humano e de outros mamíferos como roedores, morcegos e marsupiais, os cromossomos metafásicos mitóticos são adequados para análise cariotípica, principalmente pelo seu alto grau de condensação e espalhamento em metáfase. Isso facilita a contagem do número diplóide, a definição de morfologia e a identificação dos cromossomos sexuais (no caso de heteromorfismo do par sexual). Cromossomos mitóticos, obtidos por diferentes técnicas de preparação citológica, podem ser utilizados tanto para análise convencional como para as identificações cromossômicas especiais.
Com isso, entendendo a importância de observar estes cromossomos, o Professor Cleiton explicou e demonstrou a técnica de gotejamento, ou seja, a preparação do meio de cultura para obtenção dos cromossomos.
O professor explicou que seria utilizada uma pipeta paster para coletar o material e logo após foi feito o gotejamento para espalhar o material na lâmina, após o aquecimento da água.
Quando terminou o gotejamento, as lâminas foram colocadas em corante, básico, depois esperou as lâminas secarem. Assim que secaram, o professor iniciou a observação na objetiva de 5, onde não foi possível visualizar, e depois observou na objetiva de 10.
Após aula teórica e demonstração sobre este tema, os acadêmicos seguiram ao laboratório para aulas práticas.
Macrotécnica para cultivo de linfócitos
A segunda aula prática realizada foi sobre macrotécnica para cultivo de linfócitos.
Para fazer esta técnica foi usada uma seringa previamente umedecida de heparina e 0,5 ml de sangue (Fig. 01) que foi coletado dos alunos. Esta seringa foi colocada em posição vertical com a agulha para cima até que com a sedimentação das hemácias, os linfócitos fossem separados no plasma sobrenadante.
[pic 1]
Fig. 01 – 0,5 ml de sangue.
Os acadêmicos transferiram 0,1 ml do plasma, com a própria seringa, para um frasco de cultura contendo 0,8 ml de meio RPMI, contendo 200 microlitros de fitohemaglutinina. Esse meio foi suplementado com 0,2 ml de soro bovino fetal e 10 ml de antibiótico, para evitar contaminação. O frasco foi bem fechado e colocado na estufa por 72 horas em temperatura de 37°C (Fig. 02), que era a temperatura atual do corpo, porque é nessa temperatura que o corpo faz a depuração celular.
[pic 2]
Fig. 02 – Frasco com material na estufa.
Após esse tempo na estufa, foi adicionado 40 microlitros de colchicina (Fig. 03) e esperou-se 50 minutos para reagir e parar na metáfase. Logo depois, foi transferido o material para a centrífuga (Fig. 04) e centrifugado a 1500 rpm durante 10 minutos.
[pic 3] [pic 4]
Fig. 03 – Adição da colchicina. Fig. 04 – Material na centrífuga.
Depois desse tempo foi acrescentado 10 ml de solução hipotônica (KCl) e homogeneizado com uma pipeta, sugando e soltando umas 20 vezes. Levou-se para a estufa a 37 °C por 30 minutos, após foi colocado 0,1 ml de fixador (Fig. 05), homogeneizado novamente, e colocado na estufa por 10 minutos.
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