O modo de transferência de Hanseniase
Artigo: O modo de transferência de Hanseniase. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Sumaya • 30/9/2013 • Artigo • 737 Palavras (3 Páginas) • 419 Visualizações
HANSENᅪASE
CID 10: A30
Caracter■sticas gerais
Descri ̄o
Doena crnica granulomatosa, proveniente de infec ̄o causada pelo Mycobacterium leprae.
Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande nmero de indiv■duos (alta infectividade), no entanto
poucos adoecem (baixa patogenicidade); propriedades essas que n ̄o s ̄o em fun ̄o apenas
de suas caracter■sticas intr■nsecas, mas que dependem, sobretudo, de sua rela ̄o com o hospedeiro
e o grau de endemicidade do meio, entre outros aspectos. O domic■lio ← apontado como importante
espao de transmiss ̄o da doena, embora ainda existam lacunas de conhecimento quanto
aos prov£veis fatores de risco implicados, especialmente aqueles relacionados ao ambiente social.
O alto potencial incapacitante da hansen■ase est£ diretamente relacionado ao poder imunog↑nico
do M. leprae. A hansen■ase parece ser uma das mais antigas doenas que acomete o homem. As
refer↑ncias mais remotas datam de 600 a.C. e procedem da sia, que, juntamente com a frica,
podem ser consideradas o bero da doena. A melhoria das condies de vida e o avano do conhecimento
cient■fico modificaram significativamente o quadro da hansen■ase, que atualmente
tem tratamento e cura. No Brasil, cerca de 47.000 casos novos s ̄o detectados a cada ano, sendo 8%
deles em menores de 15 anos.
Agente etiolgico
O M. leprae ← um bacilo £lcool-£cido resistente, em forma de bastonete. um parasita intracelular,
sendo a nica esp←cie de micobact←ria que infecta nervos perif←ricos, especificamente
c←lulas de Schwann. Esse bacilo n ̄o cresce em meios de cultura artificiais, ou seja, in vitro.
Reservatrio
O ser humano ← reconhecido como a nica fonte de infec ̄o, embora tenham sido identificados
animais naturalmente infectados ヨ o tatu, o macaco mangabei e o chimpanz←. Os doentes
com muitos bacilos (multibacilares-MB) sem tratamento ヨ hansen■ase virchowiana e hansen■ase
dimorfa ヨ s ̄o capazes de eliminar grande quantidade de bacilos para o meio exterior (carga bacilar
de cerca de 10 milhes de bacilos presentes na mucosa nasal).
Modo de transmiss ̄o
A principal via de elimina ̄o dos bacilos dos pacientes multibacilares (virchowianos e dimorfos)
← a a←rea superior, sendo, tamb←m, o trato respiratrio a mais prov£vel via de entrada do
M. leprae no corpo.
Per■odo de incuba ̄o
A hansen■ase apresenta longo per■odo de incuba ̄o; em m←dia, de 2 a 7 anos. H£ refer↑ncias
a per■odos mais curtos, de 7 meses, como tamb←m a mais longos, de 10 anos.
Per■odo de transmissibilidade
Os doentes com poucos bacilos ヨ paucibacilares (PB), indeterminados e tuberculides ヨ n ̄o
s ̄o considerados importantes como fonte de transmiss ̄o da doena, devido ¢ baixa carga bacilar.
Os pacientes multibacilares, no entanto, constituem o grupo contagiante, assim se mantendo
como fonte de infec ̄o, enquanto o tratamento espec■fico n ̄o for iniciado.
Hansen■ase
Guia de Vigil¬ncia Epidemiolgica | Caderno 7
2 Secretaria de Vigil¬ncia em Sade / MS
Suscetibilidade e imunidade
Como em outras doenas infecciosas, a convers ̄o de infec ̄o em doena depende de interaes
entre fatores individuais do hospedeiro, ambientais e do prprio M. leprae.
Devido ao longo per■odo de incuba ̄o, a hansen■ase ← menos frequente em menores de 15
anos,
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