OS MECANISMOS DE REPARO DE DNA
Por: ALINESAN • 12/4/2016 • Trabalho acadêmico • 371 Palavras (2 Páginas) • 489 Visualizações
Premio Nobel de Química 2015:
Os Mecanismos de Reparo de DNA
O premio Nobel de Química de 2015 foi destinado a três cientistas que ajudaram a desvendar alguns dos mecanismos que garantem a estabilidade da molécula de DNA. A importância desses mecanismos é comprovada pelo fato de existirem em todos seres vivos, estes mecanismos apresentam um alto grau de conservação, comprovando que as funções de reparo de DNA não puderam ser facilmente substituídas, mas apenas ampliadas. È como se a evolução tivesse que manter as mesmas ferramentas para reparo de DNA como material genético, já continham mecanismos de reparo para proteger essa molécula. Na ausência de reparo de DNA, as células simplesmente colapsariam, no ser humano sabe se que a deficiência de alguns desses mecanismos esta diretamente associado ao aparecimento de tumores.
Nos primeiros trabalhos identificaram um reparo no material genético , verificaram que as bactérias e vírus bacterianos apresentavam uma recuperação de seu sobrevivência após a irradiação com luz ultravioleta (UV) quando iluminados por luz visível, quando poucos acreditavam que o DNA era o material genético, foi interpretado como um mecanismo de fotorreativação.
No inicio da década de 1970, Tomas Lindahl estudou a estabilidade natural da molécula de DNA baseando se no principio de que os processos químicos resultariam em uma degradação da molécula, assim ele demonstrou que varias reações químicas podem acontecer em condições fisiológicas na molécula de DNA como hidrolise e disseminação de bases. Lindahl também levantou a hipótese de que as células devem ter mecanismos de reparo para remover essa base identificando a enzima uracil glicosilase da bactéria E. coli, que remove a uracila criando um sitio abásico.
Os erros de DNA polimerase poderiam ser corrigidos durante a replicação por meio de uma função editorial, que retira o nucleotídeo incorporado erroneamente por atividade exonucleolítica, esses erros acabam resultando em aparelhamento de pares de bases erradas.
Estes trabalhos evidenciaram que esses sistemas de reparo nos protegem, mantendo a estabilidade do genoma e reduzindo os níveis de mutação e os riscos de desenvolvermos tumores, mas que estes também protegem as células tumorais dos tratamentos com agentes quimioterápicos que lesam o DNA, quem estão associados a mecanismos de resistência de células tumorais , o que pode prejudicar ou mesmo inviabilizar essas terapias.
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