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O PROCESSO DE EQUILIBRAÇÃO: FATOR E MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Trabalho Universitário: O PROCESSO DE EQUILIBRAÇÃO: FATOR E MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/4/2013  •  745 Palavras (3 Páginas)  •  2.350 Visualizações

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O PROCESSO DE EQUILIBRAÇÃO: FATOR E MECANISMO DE

DESENVOLVIMENTO HUMANO

Em que consiste ou como atua o mecanismo de equilibracão? Para poder

descrevê-lo, é preciso recorrer a alguns conceitos importantes na explicação de

Piaget: assimilação e acomodação; equilíbrio, desequilíbrio e reequilíbrio;

perturbações e regulações e compensações.

(...) No momento de atuar sobre os objetos, física ou mentalmente, produz-se o

funcionamento dos processos básicos: a assimilação (isto é, a aplicação de

determinados esquemas de ação aos objetos para poder compreendê-los

e interpretá-los) e a acomodação (isto é, o ajustamento ou modificação

específica desses esquemas em função das peculiaridades e dos traços

diferenciais do objeto). Assimilação e acomodação trabalham de maneira

coordenada, como processos indissociáveis em cada ato de conhecimento:

não se pode atribuir significação a um objeto (conhecê-lo) se não se faz por

meio da sua assimilação a algum ou a alguns dos esquemas dos quais o

indivíduo dispõe. Por outro lado, a tentativa de assimilação sempre representa,

em maior ou menor grau, uma modificação ou adequação desses esquemas às

características concretas do objeto em questão. O conhecimento é possível

graças ao estabelecimento de um certo equilíbrio, mais ou menos estável,

entre os processos de assimilação e de acomodação, o que permite que a

pessoa interprete o objeto e atue sobre ele.

Entretanto, os esquemas disponíveis nem sempre são bastante adequados à

interpretação do objeto que se pretende conhecer. Isso significa que o

equilíbrio entre assimilação e acomodação pode romper-se, fato que provocaria

uma situação de desequilíbrio entre o sujeito e o objeto, entre o organismo e a

parte do meio sobre a qual está tentando atuar. As causas desse equilíbrio

originam-se nas resistências que os esquemas apresentam na hora de exercer

sua capacidade assimiladora (as perturbações, na terminologia de Piaget).

Dessa forma, tais resistências podem ter sido originadas pelos próprios objetos

ou pelas situações em que se aplicam os esquemas (por exemplo, não é o

mesmo tentar aplicar o esquema de preensão a um objeto duro e consistente,

como, por exemplo, a uma mamadeira ou a um joguinho de plástico, que a um

objeto frágil, como poderiam ser as páginas de um livro), ou por uma

coordenação deficiente entre os diferentes esquemas que o sujeito põe em

jogo em relação ao objeto (por exemplo, quando o bebê tenta pegar um objeto

muito distante de si e não observa primeiro como se aproximar; então, arrastase

ou tenta atingi-lo com algum outro objeto intermediário).

Disciplina: Psicologia da Educação II

Prof.(a): Carlos Eduardo de Souza Gonçalves

Aula: 01 - Psicologia da Aprendizagem Epistemologia Genética de Jean

Piaget – Parte 1

Semestre: 2º

UNOPAR VIRTUAL

Pedagogia - Licenciatura

O aparecimento desse desequilíbrio provocará a necessidade de revisar e de

transformar os esquemas iniciais com o propósito de aproximar a sua

superação, ou, na expressão de Piaget, de chegar a um reequilíbrio na relação

entre o sujeito e o objeto - e entre assimilação e acomodação -que possibilite

uma interação adequada como meio.

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