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OSMOSE EM CÉLULA VEGETAL OBSERVADA AO MICROSCÓPIO ÓPTICO

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Por:   •  30/3/2014  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  3.786 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O processo osmótico é o meio pelo qual a natureza se equilibra por diferença de concentração entre dois meios, o hipotônico e o hipertônico. A classificação de “hipotônico” e “hipertônico” se dá pela diferença de concentração das soluções, isso é, a solução que tiver maior quantidade de solvente, se classifica como hipertônica e a que houver menor quantidade de solvente, como hipotônica.

Nessa conjuntura, a natureza busca um balanço entre as duas fases, buscando uma homogeneização do grau de tonicidade, porém esse equilíbrio é bem mais satisfatório, para a célula, por exemplo, sem o gasto de energia, nesse caso ocorre a osmose que pode ser classificada como a transferência de “água” do meio hipotônico para o meio hipertônico, facilitando assim o equilíbrio entre os lados externo e interno da célula.

Uma das classificações da osmose é que se trata de um transporte passivo por não gastar energia e, sua importância está bastante ligada ao controle de sais minerais dentro das células. Controlando todo o gradiente de concentração intra e extracelular em todos os seres vivos, por exemplo, nas células de certos protozoários de água doce, o acúmulo de água por osmose é intenso já que o corpo, por si só do protozoário é hipertônico com relação ao ambiente aquático (água doce), portanto, o seu organismo necessita de uma defesa que expulse o excedente de água em seu meio interno, assim, se desenvolve (no decorrer da evolução biológica) um mecanismo chamado de vacúolo pulsátil, que expele a quantidade em excesso de água no organismo.

O processo de Osmose nas plantas também se dá de maneira muito importante, pois regula inclusive a entrada e saída de água, pelas raízes e própria folha. A Elodea, por exemplo, é uma planta da família das Hydrocharitaceae e, muito utilizada como planta de aquário, por ter uma reprodução e propagação rápida. O processo osmótico é bem evidente em suas células, por se tratar de uma planta perene, de estrutura fina e de fácil visualização dos resultados das reações que ocorrem em suas células.

OBJETIVO

O objetivo da visualização da célula da Elódea ao microscópio óptico é possibilitar a percepção do que ocorre com a planta quando exposta à diferentes concentrações e meio tônicos. Possibilitando os resultados das reações celulares quando colocadas em água com salinidade comum à que estão expostas naturalmente e, após esse fato, verificar o comportamento celular no aumento de concentração da salinidade da água. Ou seja, em contato com Cloreto de Sódio 5%.

Após essa etapa da experiência, colocar-se-á em contato com a planta água pura (água destilada) cuja concentração de salinidade (presença de sais) se equipara à nulidade.

MATERIAIS UTILIZADOS

Lâmina de vidro;

Lamínula de vidro;

Pinça metálica Bico de rato;

1 ramo de Elódea (Egeria densa)

Papel absorvente, papel toalha;

Conta gotas;

Frasco com água destilada;

Solução de cloreto de sódio a 5% (5 g de sal de cozinha dissolvido em 100 mL de água).

PROCEDIMENTOS

1. Pingue uma gota de água destilada sobre a lâmina de vidro.

2. Retire, com o auxílio de uma pinça, uma folha jovem de Elódea, coloque-a sobre a gota de água na lâmina cubra a folha com a lamínula.

3. Observe as células ao microscópio (aumentos de 100x a 400x são os mais indicados) e desenhe o que observou. Indique o aumento utilizado no desenho e faça legendas com os nomes das estruturas observadas.

4. Encoste a ponta da pipeta Pasteur (ou conta-gotas), contendo a solução de cloreto de sódio, na borda da lamínula sem tirar a lâmina do microscópio. A água entrará por capilaridade.

5. Goteje lentamente a solução salina para que penetre entre a lamínula e a lâmina. Caso a lamínula se solte, pressione-a novamente contra a lâmina. É importante que, ao mesmo tempo em que se adiciona a solução salina, um papel filtro seja encostado na outra borda da lamínula para absorver o excesso de líquido que sai.

6. Observe novamente no microscópio e desenhe o que observou. Indique o aumento utilizado no desenho e faça legendas com os nomes das estruturas observadas.

7. Troque o papel para absorver o máximo possível à solução salina.

8. Encoste a ponta da pipeta Pasteur (ou conta-gotas), contendo água destilada, na borda da lamínula sem tirar a lâmina do microscópio.

9. Goteje lentamente a água destilada para que penetre entre a lamínula e a lâmina. Deixe o papel filtro na borda da lamínula e faça com que bastante água atravesse o espaço entre a lamínula e a lâmina de vidro, até remover bem a solução salina em torno da folha.

10. Observe novamente no microscópio e desenhe o que observou. Indique o aumento utilizado no desenho e faça legendas com os nomes das estruturas observadas. Explique o que acontece com as células da Elódea.

11. Quais as mudanças que ocorreram nas células da Elódea após a primeira adição de solução salina? Explique o porquê.

12. Quando a solução salina foi substituída por água destilada, a célula continuou do mesmo jeito? Por quê?

OBSERVAÇÕES

Em primeira etapa percebemos que em presença de água em seu estado de salinidade equiparável com o ambiente em que a Elódea está sempre envolvida, a pressão interior e exterior se mantêm inalterada, ocorrendo as reações de maneira comum. Já quando acrescentamos água destilada a pressão interior se altera e, no afã de alcançar a isotonia, a célula começa a receber água no exterior. A osmose assim acontece e a célula fica túrgida.

Observa-se

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