PLANEJAMENTO E CONTROLE
Ensaios: PLANEJAMENTO E CONTROLE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: danyeleviana • 9/12/2014 • 1.197 Palavras (5 Páginas) • 578 Visualizações
INTRODUÇÃO
O planejamento e controle da produção (PCP) engloba uma sucessão de processos utilizados para gerenciar as atividades produtivas de uma empresa, definindo, por exemplo, o que, quanto, com que, como, onde, com quem e quando produzir. Além de planejar e controlar a utilização dos recursos de produção.
No entanto, na maioria das gráficas brasileiras, a rotina de trabalho do PCP, esta intimamente ligada à flexibilidade em atender as exigências dos clientes, o que implica em adaptar o processo produtivo em função do produto solicitado.
A indústria gráfica no Brasil compreende uma gama variada de empresas. Atualmente existe um total de 20.631 empresas que atuam no setor gráfico, de acordo com a Associação Brasileira de Indústria Gráfica – ABIGRAF, onde a maioria cerca de 10.131 empresas estão localizadas na região Sudeste, ficando a região Centro-Oeste com em torno de 7% da totalidade.
Lembrando que o processo de produção gráfica (impressão) foi melhor conceituado e disseminado a partir do século XX, tendo como objetivo comunicar, caracterizar, situar, estruturar, impulsionar, convencer e entreter, o que consiste um processo técnico e criativo, com um conjunto de etapas necessárias para a materialização das ideias através da criação de layouts, desde um simples cartão de visitas até a produção de catálogos bem elaborados e personalizados.
A produção gráfica inclui, entre outros elementos, a definição do sistema de produção, tipo de papel que será utilizado, a qualidade final do material impresso, a resistência do material, entre outros elementos que contribuem para o grande fluxo de informações geradas, apesar de em sua maioria, as empresas gráficas terem como uma das principais características o volume de produção médio.
Neste artigo acadêmico, serão analisadas as práticas de planejamento e controle da produção na indústria gráfica, evidenciando a importância do fluxo de informações obtidas e geradas por este setor, permitindo ainda ao leitor, ter uma boa ideia do assunto retratado, ao mesmo tempo demonstrar os passos necessários na busca da melhoria contínua dos processos e as implicações que podem existir frente a este propósito.
QUALIDADE DA INFORMAÇÃO
A informação esta presente em todas as atividades da empresa, oriunda de dados que servem como base para geração de conhecimento e que dependem do talento humano para sua criação, representando a organização do conhecimento humano aplicada à produção de produtos e serviços que atendam as necessidades do mercado, proporcionando os resultados desejados.
Sendo a informação “todo dado trabalhado, útil, tratado, com valor significativo atribuído ou agregado a ele e com um sentido natural e lógico para quem usa a informação”. (REZENDE e ABREU, 2010, p. 38).
Nesse contexto, de uma maneira geral as empresas estão buscando trabalhar em uma estrutura organizacional mais dinâmica, minimizando os níveis hierárquicos e reduzindo o número de pessoas. Em consequência, exigindo maior envolvimento e capacitação das pessoas que exercem a função de gestão de informações nas empresas. Deste modo, REZENDE e ABREU entendem que o ser humano é parte fundamental nesse processo, “porque faz as engrenagens da empresa funcionar plenamente” (2010, p. 17). Para tanto, deverão ser respeitados seus valores e considerado seu repertório individual, seu conjunto de valores, experiência e habilidades. Todavia, sua capacitação é imprescindível.
Ainda conforme REZENDE e ABREU:
As pessoas, a sociedade e o mundo todo estão passando por constantes mudanças, aumentando seu grau de exigência, aceitabilidade e conceito de qualidade, exigindo das empresas, facilidade de flexibilização, dinamismo, capacidade de gestão situacional, planejamento, competência estratégica e aptidão de adaptação de seus processos e sistemas, tornando-os abertos para resistir ao alto nível de agitação ambiental. (2010, p. 26).
. As informações e conhecimentos gerados auxiliam na tomada de decisão, permitindo a execução de ações. Gerando novas informações e conhecimentos, fazendo um ciclo onde as respostas são obtidas pelos efeitos e ações do próprio sistema de informação.
Logo, o planejamento das empresas tem a função de obter informações confiáveis, independente da fonte é importante ter o conjunto de informações necessárias disponíveis na hora e lugar certos, para que as pessoas certas possam fazer uso eficiente dessas informações para uma tomada de decisão eficaz. Pois, de acordo com CHINELATO (1993):
A falta de organização contribui para a ruína da empresa, podendo gerar diversos acontecimentos internos, a exemplo de problemas de gestão de comportamentos, insatisfação, comunicações problemáticas, má-fé, etc. bem como favorecendo as investidas internas, tais como oportunidade para os concorrentes, perda de clientes, falta de credibilidade, etc. (apud REZENDE e ABREU, 2010, p.36).
Dessa forma, atualmente as empresas que se preocupam com a perenidade e competitividade de seu negócio estão focando seus esforços na atuação
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