Projeto de Artigo Biopirataria

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul- CPTL

Discente: Lívia Barboza da Silva

Curso: Ciências Biológicas – 3º Semestre

 Biopirataria

A biopirataria é quando há a exploração de recursos provenientes da natureza de forma ilegal, sendo um dos principais o tráfico de plantas e animais. No Brasil, teve início logo na sua descoberta, quando houve a intensa exploração do pau-brasil, mesmo que na época não era considerado biopirataria, sendo analisado atualmente pode-se determinar como tal.

Com ênfase em seres silvestre, pois são mais acessíveis a caça e é dificilmente de ser descoberto. De acordo com RENCTAS (2014) há quatro razões para o tráfico de animais silvestres: Animais para colecionadores particulares e zoológicos; biopirataria; animais  para petshop; e produto de fauna.

 Outra parte extremamente importante da biopirataria está relacionada as plantas, por serem mais fácil de transportar, portanto algumas espécies vem correndo risco de extinção  segundo Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (2016).

"Cada espécie tem uma função ecológica. Tirar uma espécie da vida livre abre uma lacuna, porque não haverá outra para desempenhar aquele papel", afirmou a Coordenadora de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade (Coabio/ICMBio), SUBIRÁ, (2014).

Após algumas conversas com moradores do munícipio de Miranda-MS, foi constatado que há troca de plantas silvestres pelos indígenas com eles.Com isso, percebe-se que este isto vem crescendo, pois muitas pessoas não entendem o risco que isso pode causar a biodiversidade, e um modo de controlar essa adversidade é mostrando o que pode acarretar de ruim para um todo.

O objetivo é identificar as plantas que são obtidas por escambo entre indígenas e moradores, e se algumas dessas plantas correm risco de extinção e reconhecer a tribo a qual pertence e se isso está relacionado a sua cultura.

Materiais e Métodos

Para realizar esta pesquisa será utilizado literaturas como artigos e sites para embasamento do assunto, e com isso uma proposta de pelo menos duas vistas a aldeia de Miranda-MS para conversar com os moradores e adquirir mais informações sobre o escambo com os indígenas e observação de quais espécies de plantas são trocadas por produtos alimentícios e se há alguma espécie com risco de extinção e se há algo a ser feito para isso.

Referências

LIMA, Lorene. “Tráfico de animais contribui para extinção de espécies” Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Disponível em <http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/4905-trafico-de-animais-contribui-para-extincao-de-especies> Acesso em 21 de maio de 2019 ás 15:23.

RENCTAS, “1º Relatório  Nacional sobre o tráfico da fauna silvestre”. Disponível em < http://www.renctas.org.br/wp-content/uploads/2014/02/REL_RENCTAS_pt_final.pdf> Acesso em 21 de maio de 2019 ás 15:39.

ONU News.. “Unctad quer mais atenção internacional com tráfico de plantas”. Disponível em <https://news.un.org/pt/story/2016/10/1565881-unctad-quer-mais-atencao-internacional-com-trafico-de-plantas> Acesso em 24 de maio de 2019 ás 11:18.