Prática de Ensino de Biologia no Ensino Médio
Por: Aline Minarelli Reche • 27/4/2020 • Relatório de pesquisa • 795 Palavras (4 Páginas) • 338 Visualizações
Prática de Ensino de Biologia no Ensino Médio |
Alun@: |
RGM: |
Polo: Universidade Cruzeiro do Sul – Botucatu, SP |
Tutora: Andrea Charquesi |
Como deve ser a prática docente frente aos novos desafios da educação?
Introdução
Para que se possa argumentar hoje sobre a prática docente na atualidade, necessitamos rever a história da educação no Brasil, e o quanto ela se modificou desde seu princípio, antes da criação da Lei das Diretrizes e Bases da Educação em 1961 e sua modificação em 1996. Em seu início tínhamos apenas uma doutrina baseada na mera transmissão do conhecimento, uma educação rígida, baseada em autoridade, uso do poder, usando uma única didática de livro (cartilha).
Seguindo com a realidade demostrada no vídeo da música lançada nos anos 80 pelo grupo Pink Floyd, “Another Brick in the Wall”. Aonde através da musica eles retratam a pedagogia utilizada na época, que não visava transformar o aluno em cidadão que questiona, mas em um produto para a sociedade, apenas “mais um tijolo no muro”, sem capacidade de criação, interpretação e senso crítico, mostrando o quão fácil essas pessoas acabam sendo manipuladas. Além de criticar a ideia de um profissional da educação que reprime os alunos de todas as formas, se tornando uma figura de medo e imposição.
Desenvolvimento
Atualmente um dos grandes desafios a ser enfrentado na formação de professores é acabar com a ideia de um modelo único de ensino. Desta forma, segundo ARAÚJO (2009) nada está pronto, que estamos passando no momento, por um processo de redefinição da profissão e da compreensão da prática. E para esta redefinição, é necessário estar atento às mudanças que estão sendo exigidas do profissional da educação, havendo assim, a necessidade de inovar e criar novas estratégias de aprendizagem sempre. O educador devendo se colocar na posição de eterno aprendiz que busca uma formação profissional contínua.
Devendo então este profissional deve ter habilidade na capacidade de decidir, produzindo novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar, não apenas na racionalidade técnica ou apenas como executores de decisões alheias, pois, uma formação de qualidade é aquela que contribui para o desenvolvimento das potencialidades e formação do indivíduo, preparando-o para o mercado de trabalho (ARAÚJO et. al., 2009).
KENSKI (2001, p.103) afirma que o papel do professor em todas as épocas é ser o arauto permanente das inovações existentes. Ensinar é fazer conhecido o desconhecido. Agente das inovações por excelência o professor aproxima o aprendiz das novidades, descobertas, informações e noticias orientada para a efetivação da aprendizagem.
Desta forma, na segundo ARAÚJO (2009), é imprescindível que a escola acompanhe todas essas transformações sem inovar-se, não é mais possível continuar com aulas maçantes, reprodutores, quadro negro e giz. É o momento de repensar a educação em si, a partir daí criar dispositivo que possibilitem um novo olhar, onde todas as áreas do conhecimento em especial o educador possa trabalhar questões penitentes para uma construção do conhecimento significativo, mais humano, mais digno, embasados no principio de igualdade, fraternidade, liberdade, respeito ao outro. Fazendo do aluno sujeito do seu processo de construção do conhecimento.
Sendo a escola o alicerce material, a estrutura física, que fornecera tudo o que o professor necessita para ensino e praticar as novas técnicas de ensino e aprendizado para com seus alunos. A escola deve fornecer o apoio aos docentes como também aos alunos, nas dificuldades e nas adequações das novas diretrizes da educação, para que juntos possam conquistar este novo desafio que foi lançado.
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