RELATÓRIO PRÁTICA DE CAMPO POPULAÇÕES, COMUNIDADES E CONSERVAÇÃO
Por: Fabiana Mozer • 10/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.051 Palavras (5 Páginas) • 363 Visualizações
FUNDAÇÃO CECIERJ – CONSÓRCIO CEDERJ UNIVERSIDADE ESTADUAL NORTE FLUMINENSE – UENF CIÊNCIAS BIOLÓGICAS[pic 1][pic 2]
FABIANA MOZER DA SILVA
RELATÓRIO PRÁTICA DE CAMPO POPULAÇÕES, COMUNIDADES E CONSERVAÇÃO
ITAPERUNA OUTUBRO/2016
INTRODUÇÃO
Foi realizado aula de campo numa mata localizada no bairro Vinhosa em Itaperuna, RJ. A mata parece ser uma floresta secundária. Não tenho muitas informações sobre a área visto que é uma área particular dentro de um futuro condomínio residencial.
OBJETIVO
Coletar informações para analisar variação de fatores como luminosidade, solo e cobertura vegetal, podem influenciar na distribuição de organismos e na paisagem dominante.
Comparar a estrutura da vegetação ao longo de uma faixa de fora para dentro de uma mata, abordando espécies vegetais que se distribuem pela mesma.
OBJETIVO GERAL
Caracterizar a riqueza e estruturas de arbórea e arbustos em uma área de Mata
Atlântica verificando um possível efeito de borda sobre esses parâmetros.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Avaliar a altura, DAS e diversidade de Shannon na borda e no interior da Mata
- Identificar a presença de Epífitas e lianas em árvores e arbustos na borda e no interior da mata.
- Identificar a presença de insetos (exofítico e endofítico) em plantas na borda e interior da mata.
- Avaliar o grau de cobertura do dossel e de herbáceas na borda e no interior da mata.
- Construir curva do coletor para avaliar a eficiência de amostragem na borda e no interior da mata.
MATERIAIS E MÉTODOS
ÁREA DE ESTUDO
A área de estudo (Mata no bairro Vinhosa), se situa no bairro Vinhosa, em Itaperuna.
MATERIAIS
Barbante de 100m;
Fita Métrica;
Quadrat de madeira;
Roteiro da prática;
Lápis;
Borracha;
MÉTODOS
Marcamos 15 m da borda ao interior da mata com o barbante;
Marcamos o barbante inicialmente colocado com cada a cada 5 metros;
A partir da marcação inicial de 15m e 5m, fizemos 9 parcelas medindo 5m x 5m (25m²), sendo 4 na borda da mata dentro dos 50m iniciais e 4 no interior da mata, de 50m em diante;
Como a turma é pequena o mesmo grupo analisou a borda fez a análise da borda e o interior da mata;
Em cada parcela, foram analisadas as morfoespécies existentes, bem como foram medidos os tamanhos de caule (DAS) e a altura de cada uma. Também foram analisadas a existência de lianas e epífitas em cada uma dessas morfoespécies;
Com o quadrat de madeira, fizemos a mensuração da cobertura do dossel e das herbáceas em todas as parcelas da borda e do interior da mata;
Verificou-se a riqueza da área (nº de espécies) considerando as 4 parcelas da borda e as 4 parcelas do interior da mata;
Calculou-se o índice de diversidade de Shannon e Simpon, incluindo as 4 parcelas da borda e as 4 parcelas do interior da mata;
3.4. AMOSTRAGEM:
Foi utilizada a amostragem regular, com um transecto de 15m, sendo 50m para dentro e 50m para borda da mata. Foram definidos 9 subparcelas de 5x5m na borda e 9 subparcelas do mesmo tamanho no interior da mata. Tanto na borda, quanto no interior, foram analisadas 4 subparcelas das 9 feitas, de maneira intercalada.
Em cada subparcela dentro e fora da mata todos os indivíduos com CAS superior a
9,0 cm (DAS> 3 cm) foram amostrados (arbóreas e arbustivas).
Os parâmetros fitossociológicos avaliados foram DAS, o índice de diversidade de Shannon (H’) e o índice de diversidade de Simpson (D), calculados utilizando-se as fórmulas abaixo:
Índice de Shannon: H’= ∑ pi.lnpi
Índice de Simpson: D= 1/ ∑ pi²
A suficiência amostral de cada área (dentro e foram da mata) foi avaliada através da construção da curva do coletor.
A cobertura de herbáceas e do dossel foram feitas através do uso de quadrat de
0,25 m2 (0,50 x 0,50 m) em 4 subparcelas sorteadas na borda e no interior da mata. As medições foram feitas nos pontos extremos de cada subparcela.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CURVA DO COLETOR
BORDA
[pic 3]
[pic 4]
INTERIOR
[pic 5]
[pic 6]
A suficiência amostral de ambas as áreas observadas (borda e interior da mata)
não foram suficientes, pois a riqueza das áreas estudadas não atingiu a assíntota.
GRÁFICO DE BARRAS PARA RIQUEZA - BORDA E INTERIOR
[pic 7]
A riqueza está bem distribuída entre os quadrats do exterior da mata e do interior da mata.
INDICE DE DIVERSIDADE SHANNON E EQUITABILIDADE
A utilização do índice de Simpson (D) é a medida mais simples para caracterizar uma comunidade, e que leva em consideração tanto o padrão de abundância quanto a riqueza de espécies. Ele é calculado obtendo-se, para cada espécie, a proporção de indivíduos ou biomassa em relação ao total da amostra.
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