RESISTÊNCIA A INSULINA E DIABETE: ATUALIZAÇÃO

Introdução:

Resistência à insulina, também chamada de Síndrome Metabólica, ocorre devido a uma disfunção no pâncreas; desordem metabólica que pode aumentar o risco de doenças crônicas como: diabete, hipertensão arterial sistêmica, obesidade, doenças cardiovasculares e outros distúrbios.

Esta síndrome é caracterizada por um conjunto de manifestações, entre elas a redução do HDL-colesterol, elevação da pressão arterial, adiposidade visceral e elevação do triglicérides.

Objetivo:

Informar e esclarecer sobre o conceito de resistência a insulina, suas causas e como preveni-la.

Metodologia:

Estudo realizado por meio de busca científica em artigos publicados online especificamente direcionados ao tema.

Resultados e discussão:

A resistência a insulina se desenvolve muito antes do aparecimento das doenças crônicas, porém, ainda não estão claramente demonstrados os mecanismos através dos quais a mesma desenvolve essas doenças. O tratamento atual consiste de mudanças comportamentais, como a perda de peso, a prática regular de atividade física e uma dieta rica em fibras. Até o presente momento, a farmacoterapia não é recomendada para pacientes que apresentam apenas a resistência à insulina. Esta disfunção pode ser encontrada em mais de 25% da população não portadora de diabete, porém, entre a maioria daqueles que desenvolvem a resistência, 30% desenvolverão diabete tipo 2. Entretanto, mesmo que os indivíduos não venham a desenvolver o diabete, apresentarão maior risco de desenvolvimento de uma ou várias doenças crônicas.

Considerações Finais:

A enfermagem deve atuar junto à população, pois a prevenção à resistência à insulina deve ser iniciada com a busca por hábitos saudáveis e uma melhor qualidade de vida, à princípio por meio de uma reeducação alimentar e exercícios físicos, evitando assim a obesidade que é a principal causa desta alteração fisiológica.

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