Relatório de Prática - Peixes de Praia Arenosa
Por: avozdomorto • 26/6/2018 • Relatório de pesquisa • 852 Palavras (4 Páginas) • 545 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Os peixes ósseos surgiram do início ao médio siluriano também chamado de osteichthyes, esses peixes e seus descendentes tetrápodes compartilharam a presença do osso endocondral (osso que substitui a cartilagem durante o desenvolvimento), a presença de pulmões uma bexiga natatória derivados do tubo digestório e vários caracteres cranianos e dentários. Por volta do meio do devoniano os peixes ósseos já tinham irradiado em duas linhagens principais, com adaptações que os ajustavam para todos os habitats aquáticos, excetuando os mais inóspitos. Uma destas linhagens principais são os peixes com nadadeiras raiadas (classe Actinopterygii) incluem os modernos peixes ósseos, a linhagem de vertebrados atuais com mais ricas espécies. Uma segunda linhagem, os peixes com nadadeiras lobadas (classe Sarcopterygii) possui apenas sete representantes atuais, que são os peixes pulmonados e o celacantos (HICKMAMN, 2009).
Diversas adaptações fundamentais contribuíram para sua irradiação. Peixes ósseos possui um opérculo sobre as brânquias, composto por placas ósseas e fixado a uma série de músculos. Este aspecto aumentou a eficiência respiratória porque a rotação para fora do opérculo criou uma pressão negativa de modo que a água seria impulsionada através das brânquias, bem como empurrada através da bomba bucal. Uma estrutura preenchida como gás derivada do esôfago, fornecia um meio adicional de trocas gasosas em águas e hipóxicas em um meio eficiente de conseguir uma flutuação neutra. As especializações progressivas da musculatura das maxilas esqueléticas envolvidas na alimentação demonstram um aspecto fundamental na sua evolução. (HICKMAMN, 2009)
2.OBJETIVOS
O presente relatório tem como objetivo identificar duas espécies de peixes coletadas na aula de campo sobre ictiofauna de praias arenosas.
3. PROCEDIMENTO
A anatomia dos peixes selecionados foi observada e a identificação foi feita com base nas chaves próprias para o ambiente e região onde foram coletadas. Foram levados em consideração o formato do corpo, nadadeiras, coloração corporal, etc.
4. RESULTADOS
Os peixes identificados foram Chloroscombrus chrysurus e Opisthonema oglinum, respectivamente conhecidos como Palombeta e Sardinha-bandeira.
4.1 PALOMBETA (Chloroscombrus chrysurus)
Palombeta identificada em laboratório
• Ordem: Acanthopstei
• Família: Carangidae Carangidae
• Gênero:Chloroscombrus
• Espécie:chrysurus
• Nome popular:Palombeta
A palombeta, Chloroscombrus chrysurus, é uma espécie de pequeno porte que habita águas litorâneas, preferencialmente baías e regiões estuarinas principalmente quando jovens. Por ser uma espécie de hábitos pelágicos, normalmente é capturada por redes em áreas próximas à costa (Cunha et al., 2000). É o carangídeo mais abundante da costa brasileira, sendo um recurso acessório na pesca industrial de sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis), que atua sobre os adultos (Masumoto & Cergole, 2003). Ocorre em ambos os lados do Atlântico, no lado oeste dos Estados Unidos ao Uruguai (Cervigón, 1993) e na borda leste, da Espanha a Angola (Smith, 1997).
4.2 SARDINHA-BANDEIRA (Opisthonema oglinum)
Sardinha-bandeira identificada em laboratório
• Ordem: Clupeiformes
• Família: Clupeidae
• Gênero: Opisthonema
• Espécie: olignum
• Nome popular: Sardinha-bandeira
A sardinha-bandeira,
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