Reprodução das angiospermas

As angiospermas representam cerca de 90% das espécies atuais do reino Plantae, com aproximadamente 300 mil espécies adaptadas aos mais diversos tipos de ambiente. Sua principal características distintivas é a formação de estruturas reprodutivas especiais, as flores.

Após a fecundação, as flores originam os frutos, dentro dos quais estão as sementes. É daí que vem o nome do grupo: angios, em grego, significa vaso, em alusão ao ovário em forma de vaso presentes nas flores; sperma, por sua vez, significa semente, que se origina do óvulo fecundado e se encontra no interior do fruto, o qual se origina do ovário.

As flores apresentam-se sob uma grande variedade de formas e cores, relacionadas principalmente ás adaptações das plantas a diferentes modos de polinização, ocorridas na história evolutiva do grupo.

Estrutura e função da flor

As flores são o resultado da especialização evolutiva de certos ramos ocorridos nas plantas ancestrais da angiospermas. O ramo modificado tornou-se curto e compacto, passando a assumir funções reprodutivas.

Imagine um ramo com quatros nós terminais, cada um deles com conjunto de folhas modificadas. A partir da extremidade do ramo, o primeiro conjunto de folhas forma esporângios femininos; o segundo forma esporângios masculinos; o terceiro e o quarto conjuntos tem folhas especializadas, porém "estéreis", isto é, não constituem elementos reprodutivos. Para completar, imagine que as distâncias entre esses nós seja muito reduzida, de modo que os conjuntos de folhas modificadas fiquem tão proximos que praticamente se disponham em círculos concêntricos. Essa é a visão geral de um ramo floral de angiosperma.