TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resenha: A Menina Que Roubava Livros

Trabalho Escolar: Resenha: A Menina Que Roubava Livros. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/8/2014  •  629 Palavras (3 Páginas)  •  2.395 Visualizações

Página 1 de 3

Durante sua passagem pela Alemanha, recolhendo almas, a Morte encontra Liesel Meminger, enquanto seu irmão mais novo está sendo enterrado em um cemitério próximo. Liesel acaba pegando o “O Manual do Coveiro”, que o coveiro sem querer deixou cair na neve, ela é levada para uma cidadezinha onde sua mãe a entrega para uma família adotar. Hans e Rosa Hubermann são seus novos pais adotivos, com eles ela começa a aprender a ler e escrever e vai à escola com seu vizinho e melhor amigo, Rudy Steiner.

A Morte narra os quatro anos em que se “encontrou” com Liesel, anos no qual ela roubou vários livros, aprendeu com eles, acolheu um judeu em casa em plena Segunda Guerra Mundial, viu que por onde Hitler passava ele deixava a sua marca, que na maioria das vezes, era bombas e muita morte.Eu li esse livro faz um tempo, poderia ter feito essa resenha antes, e mesmo assim eu ainda não sei realmente o que escrever aqui. A história do livro é muito cativante, acho impossível alguém não se cativar por ela, ao mesmo tempo eu não gostei muito porque tem muita “lição de casa” no livro, não que eu odeie e estudar, mas eu nunca gostei da matéria História e bem… Eu tive que aprender, mais uma vez, sobre a Segunda Guerra Mundial e Hitler, tudo de uma vez só. Mas tudo tem seu preço, eu decidi que não iria julgar o livro por isso e que daria uma chance, já fazia uns dois anos que eu o tinha e nunca tinha pegado nem pra ler a sinopse.Confesso que achei que seria algo macabro, nunca tinha lido nada narrado pela Morte, então era de se esperar coisas do tipo, mas não, a Morte é uma personagem simples, que nos faz refletir bastante, o quão duro é o seu trabalho, viajando pelo mundo, colhendo almas de pessoas que muitas vezes não deveriam ter morrido tão cedo. Aliás não sabemos nada sobre a característica dela. Dele? Não sei, é um espectro que gosta de cores, sente temperatura, odores e gosta de nomes. Ela acaba sendo até um pouco irritante, ela diz qual personagem irá morrer antes mesmo disso acontecer, não gostei nem um pouco disso, mas fora isso, ela é uma “boa pessoa”. Por mais que ela entregue o final no meio do livro, a surpresa e depressão pelo fim é terrível quando ele chega, então por mais que eu tenha gostado dela ter contado, não fez muito diferença na hora das minhas emoções.Não é uma leitura fácil, como eu já disse, temos a Segunda Guerra Mundial e Hitler como plano de fundo da história, mas pra isso temos o Markus Zusak, o livro é escrito como quem conta, alguém te contando a história e, é claro, pra quem gosta de ouvir uma história, irá ouvir tudo, ou seja, a leitura do livro é bem dinâmica, ao mesmo tempo que lê, você acaba te contando uma história.

A edição e a diagramação do livro são impecáveis, mesmo na versão econômica que é a que eu tenho, entre um texto e outro a Morte abre um espaço para deixar suas observações, para explicar algo ou para descrever um personagem. Há também algumas ilustrações, elas são incríveis e tocantes, fazem parte de um livro que o tal judeu, acaba escrevendo enquanto morava no porão. É tudo muito lindo.Entre altos e baixos, doce e salgado, tristeza e felicidade, amor e ódio, eu só posso descrever o livro com apenas uma palavra: Agridoce. Ao mesmo tempo que eu amo, eu odeio esse livro, ao mesmo que eu gostei eu odiei… Talvez eu tenha falado muito e significado pouco, como eu disse, eu realmente não sei como me expressar com esse livro, mas acreditem em algo, eu gostei, gostei bastante.

...

Baixar como  txt (3.5 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »