Resenha - A Menina Que Roubava Livros
Monografias: Resenha - A Menina Que Roubava Livros. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ThiagoWright • 13/4/2014 • 682 Palavras (3 Páginas) • 905 Visualizações
Resenha – A menina que roubava livros
Baseado no livro best-seller, A Menina Que Roubava Livros conta a história de Liesel, uma garotinha extraordinária e corajosa, que foi viver com uma família adotiva durante a Segunda Guerra, na Alemanha. Ela aprende a ler, encorajada por sua nova família, e Max, um refugiado judeu, que elas escondem embaixo da escada. Para Liesel e Max, o poder das palavras e da imaginação, se tornam a única escapatória do caos que está acontecendo em volta deles. A Menina Que Roubava Livros é uma história sobre a capacidade de sobrevivência e resistência do espírito humano, além de ser uma história encantadora, que envolve o nazismo e a doçura de uma criança na época da segunda guerra mundial.
A Morte conta a história de Liesel, uma menina que é adotada por um casal de meia idade. O cenário é a Alemanha nazista e o casal recebe uma pensão do governo para tomar conta de uma criança. Liesel não sabe bem porque está lá, ela não sabe ler, não sabe expressar os sofrimentos que vem presenciando. Mas, a rua Paraíso e seus habitantes se tornam testemunhas do amadurecimento de Liesel, tanto emocional quanto intelectualmente.
Hans, seu pai adotivo, é o primeiro a mostrar algum afeto por Liesel, e é com a ajuda dele que ela começa a desvendar as letras. A relação de Liesel com os livros, que começa no enterro de seu irmão, quando ela rouba um manual de coveiro, passa a ser decisiva em sua formação. Através dos livros, Liesel consegue ver um mundo além daquele em que vive (pobreza, guerra, preconceito). A relação de Liesel com Hans foi retratada de forma muito tocante no filme. Geoffrey Rush é mesmo um ator versátil. Ele conseguiu ser uma figura um tanto patética, um tanto inocente, mas de grande impacto. A simpatia com o espectador vem fácil e não é difícil se emocionar com as cenas de Hans. O mesmo diria sobre a esposa dele, Rosa. Funcionando como um contraponto emocional a Hans (afinal Rosa é mau-humorada, grossa e direta), Rosa consegue também criar um vínculo emocional com o espectador, esse feito devagar, quase que timidamente. O relacionamento de Liesel com Rosa, inicialmente tenso, é construído de uma forma muito incrível ao longo do filme e ao final conseguimos nos emocionar com o desfecho de ambas.
Talvez esse seja mesmo o ponto alto do filme: como as relações foram acreditáveis. Todos os personagens, Rudy (o melhor amigo de Liesel), a mulher do prefeito, Max (o judeu escondido em seu porão), todos sem exceção, parecem reais aos olhos do espectador. Suas reações são verdadeiras, assim como seus diferentes níveis de amizade com Liesel. A Menina Que Roubava Livros consegue ser muito mais que uma história triste passada na Segunda Guerra Mundial. Consegue ser um daqueles filmes que nos passam uma história pequena, mas que nos diz muito sobre o que significa ser realmente humano. Nos fala dos relacionamentos que mantemos, das pessoas com as quais compartilhamos nossas histórias. E em como elas ajudam a definir quem realmente somos.
Por ser um filme com ritmo lento, pareceu ter espantado algumas pessoas que assistiram, pois houve uma falta de explicação histórica do filme. Muitas películas com fundo de Segunda Guerra Mundial costumam ser quase didáticos, explicando a guerra e tudo mais. A Menina Que Roubava Livros não é assim. Pelo contrário, o filme assume que seu espectador
...