Ressonancia Magnetica
Artigo: Ressonancia Magnetica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: laertefreitas • 8/5/2014 • 1.905 Palavras (8 Páginas) • 1.032 Visualizações
Protocolos de Ressonância Magnética
Aspectos Anatômicos
IMAGENS PONDERADAS EM T1:
Para maximizar a diferença em intensidade de sinal baseada em tempos de relaxamento T1, o TR (tempo de repetição) na sequência de pulso é reduzido.
Uma sequência com TR (tempo de repetição) curto e com TE (tempo de eco) curto produz uma imagem ponderada em T1 (TR de 350 a 800 ms e TE de 30 ms ou menos).
Isso permite que estruturas com tempos de relaxamento curtos T1, apareçam brilhantes (gordura, líquidos e sangue) e que estruturas com T1 longo, apareçam escuras (neoplasia, edema, inflamação, líquido puro). Um aspecto a ser lembrado na obtenção de imagens ponderadas em T1 é que, à medida que o TR é encurtado, a razão total sinal-ruído diminui.
Sequência de pulso:
TEMPO DE ECO:
É o tempo que vai da aplicação do pulso de RF ao pico máximo do sinal induzido no fio, é medido em milissegundos (ms).
Chamaremos de Tempo de Eco (TE) o intervalo de tempo entre a aplicação do pulso inicial de RF de 90º e o pico do eco.
IMAGENS PONDERADAS EM T2:
A obtenção de imagens ponderadas em T2 emprega uma sequência de pulso com TR longo e TE longo (TR de 2000 ms e TE de 60 a 80 ms).
Portanto, à medida que o TE é alongado, o contraste em T2 aumenta; entretanto, o sinal-ruído total diminui.
As estruturas em uma imagem ponderada em T2 irão mostrar inversão de contraste em relação às estruturas na imagem ponderada em T1.
Estruturas com T2 longo aparecem brilhante (neoplasia, edema, inflamação, líquidos puro).
Estruturas com T2 curto aparecem escuras (exemplo: estruturas com ferro, tais como o fígado).
Observação:
Embora o relaxamento T1 e T2 ocorram simultaneamente, eles são independentes entre si.
PLANOS DE ORIENTAÇÃO:
Ao contrário da TC (Tomografia Computadorizada), diferentes planos de orientação podem ser obtidos sem alterar a posição do paciente. As bobinas de gradiente determinam a orientação da anatomia. Os dados podem ser coletados tanto no plano axial (também chamado de transversal), quanto nos planos sagital e coronal.
São 03 bobinas, chamadas de gradientes (X, Y e Z) que são na verdade três magnetos auxiliares com potência bem menor que o magneto principal:
a) gradiente X - altera o campo magnético e seleciona cortes sagitais;
b) gradiente Y - altera o campo magnético e seleciona cortes coronais;
c) gradiente Z - altera o campo magnético e seleciona cortes axiais.
Os cortes oblíquos são selecionados por associação de dois gradientes.
Observação:
As bobinas de gradiente são ativadas como pulsos durante a RM;
EXAMES DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM):
A partir de agora estudaremos os exames de RM mais comuns na sala de diagnóstico por imagem.
- Encéfalo (Crânio);
- Coluna vertebral;
- Membros e Articulações;
- Abdome e Pelve.
Fonte: Bontrager, 2003.
Onde:
Uma imagem escura em RM = hipossinal.
Uma imagem clara (ou brilhante) em RM = hiperssinal.
Uma imagem cinza clara em RM = Isossinal.
Observação: LCR = Líquido Cefalorraquidiano.
01 – PROTOCOLO DE RM (RESSONÂNCIA MAGNÉTICA) DO ENCÉFALO:
Estruturas Demonstradas:
Substância cinzenta, substância branca, ventrículos cerebrais e tronco encefálico.
Patologias Demonstradas:
Doenças da substância branca, especialmente esclerose múltipla, neoplasias, doenças degenerativas como Alzheimer e Parckson, distúrbios hemorrágicos e isquêmicos (AVC), etc.
Meio de Contraste:
Gadolínio, com imagens ponderadas em T1.
Via de administração endovenosa e eliminação por via renal.
Observação: No protocolo de estudo hipofisário (glândula hipófise, também conhecida por glândula pituitária), ao ser feita a injeção do contraste para o estudo dinâmico, o paciente deve estar necessariamente dentro do equipamento.
Fatores Técnicos:
- Bobina padrão para cabeça (é uma bobina de radiofrequência, chamada de bobina de superfície);
- Bobina de superfície usada para regiões anatômicas menores, tais como para o exame de órbita ou de ATM (articulação temporomandibular);
- Sequências ponderadas em T1;
- Sequências ponderadas em T2.
Posição do Paciente:
- Paciente em decúbito dorsal, entrando primeiramente com a cabeça;
- Cabeça repousando confortavelmente na bobina para cabeça;
- Cabeça e bobina centralizadas para o magneto principal;
Imagens ponderadas em T1:
São usadas para demonstrar a estrutura anatômica. Estudos ponderados em T1 com meio de contraste gadolínio são utilizados para melhorar a detecção e para caracterizar lesões identificadas em imagens T1 e T2.
Imagens ponderadas em T2:
São efetivas na demonstração de patologias e do edema que está associado com a alteração. As condições demonstradas nas imagens ponderadas
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