Resumo Toxicidade Alumínio e o Solo

Alumínio e o Solo

Alumínio: mais solúvel em pH abaixo de 5,5, cátion em meio ácido e ânion em meio básico, é o metal mais abundante no solo, pois a maior parte dos minerais das rochas formados pela ação do intemperismo são aluminosilicatos, que, quando decompostos pela água carregada de gás carbônico, liberam o alumínio na forma trocável (Al3+).

O solo ácido envolve: excesso de alumínio, deficiência de Ca+2 e Mg+2 pois a lixiviação retira esses elementos e Al e H ocupam seus lugares, acidificando ainda mais o solo, e baixa disponibilidade de P, N e K.

Brasil: Latossolos ácidos com baixa capacidade de troca catiônica, necessitam de aplicações adequadas de corretivos e fertilizantes. Solos ácidos compõem até 40% das terras aráveis do mundo.

Alumínio na célula

As plantas apresentam sintomas de déficit nutricional (fósforo, potássio, cálcio, magnésio e molibdênio), uma vez que ele interfere no processo de absorção, translocação e transporte de nutrientes. Interferência no metabolismo do nitrogênio, elemento importante na síntese de aminoácidos.

O fósforo, elemento de extrema importância para os vegetais encontrado no DNA e RNA, se torna menos solúvel para as plantas por se ligar ao alumínio, formando aluminofosfatos.

Nas raízes, o excesso de Al bloqueia os mecanismos de aquisição e transporte de água e nutrientes essenciais, causando severas alterações citológicas. Essas anomalias acarretam em menor crescimento das raízes, o que é explicado por problemas de alongamento e divisão celular.

A inibição do alongamento da raiz (26, 1 08), que pode ocorrer dentro de 1 a 2 horas após a exposição a Al

o ápice da raiz é o principal sítio de inibição do crescimento radicular induzida por AI