STIMULAÇÃO ELÉCTRICA NERVOSA TRANSACTIVA NA AJUDA DE PACIENTE POST-SUPPRESSÃO
Monografia: STIMULAÇÃO ELÉCTRICA NERVOSA TRANSACTIVA NA AJUDA DE PACIENTE POST-SUPPRESSÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mizinha123 • 25/8/2014 • Monografia • 1.161 Palavras (5 Páginas) • 340 Visualizações
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA NO ALÍVIO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA RELACIONADA COM PROCEDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS EM PACIENTES SUBMETIDOS À INTERVENÇÕES CIRURGICAS ABDOMINAIS.
Introdução:
Todo processo cirúrgico causa lesão tecidual e com vem a dor pós cirúrgica que causa um grande desconforto, o que impede seu relaxamento com isso o paciente tem uma ventilação mais superficial e com isso deprime a respiração diafragmática e a tosse isso pode levar a uma atelectasias, o tempo de cirurgia também pode gerar complicações pulmonares pois a exposição a fatores de risco é grande. A deambulação e a movimentação são muito importantes por isso é preciso iniciar o quanto antes.
“A TENS é um recurso fisioterápico amplamente utilizado no alívio sintomático da dor. Ela é utilizada para estimular as fibras nervosas que transmitem sinais ao encéfalo, interpretados pelo tálamo como dor. Os impulsos transmitidos de forma transcutânea estimulam as fibras A, mielinizadas, transmissoras de informações ascendentes proprioceptivas. Essas fibras são sensíveis às ondas bifásicas e monofásicas interrompidas, como as da TENS. A base do efeito da TENS se dá conforme a "Teoria das Comportas", postulada por Melzack e Wall 5, em 1965, e a superestimulação das fibras tipo A promove o bloqueio da entrada do estímulo pelas fibras tipo C nas comportas do corno posterior da medula espinhal, na substância gelatinosa e nas células de transmissão (células T) 6.” (Tonella, M. A.; Araújo, S.; Silva, O. M. A. Estimulação elétrica nervosa transcutânea no alívio da dor pós-operatório relacionada com procedimentos fisioterapêuticos em pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas abdominais. Rev. Brasileira de Anestesiologia, Vol.56 nº6. Nov./Dec. 2006).
A TENS é utilizada como um auxiliar no alivio da dor, pode auxiliar a prevenir complicações pulmonares, diminui a administração de analgésicos, com essa diminuição da dor o paciente consegue ter mais mobilidade, deambulação e melhora a atuação fisioterapêutica.
Justificativa e Objetivo:
A TENS é pouco estudada como método auxiliar no alivio da dor pós-operatória. O estudo foi feito com o objetivo de verificar a eficácia do método no alivio da dor e do desconforto, de forma complementar em pacientes que passaram por uma intervenção cirúrgica abdominal, permitindo assim uma atuação mais eficaz da fisioterapia.
Metodologia
Para esse estudo foram utilizados 48 pacientes que passaram por uma intervenção cirúrgica abdominal com escore de dor menor que 3 (avaliado pela escala visual analógica), sendo que essa avaliação ocorreu no primeiro dia de pós-operatório, o estudo durou 12 meses. Foi utilizado como critério de exclusão pacientes menores de 18 anos, com déficit cognitivo o que o impossibilitava de entender e assinar o termo de consentimento. Também pacientes que estavam fazendo uso de ventilação mecânica e fármacos vasoativos.
Os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo controle: utilizaram os medicamentos normalmente e a obedeceram a rotina fisioterapêutica. Grupo estudo: continuou com a rotina de analgésicos e de fisioterapia, foi adicionado o uso da TENS. Grupo Contraste-Placebo: se manteve a rotina de medicamento e da fisioterapia, e a TENS era aplicada, porém, com o aparelho desligado.
Foi utilizada uma ficha elaborada para esse estudo, nela havia dados pessoais, o tipo da cirurgia, qual a anestesia utilizada, qual a incisão utilizada, qual analgesia utilizada após a operação, ausculta pulmonar e avaliação do escore de dor após a tosse, realização do incentivador respiratório e mudança de decúbito voluntaria, foram avaliados esses critérios em três momentos: antes da utilização da TENS, após a utilização e após a fisioterapia de rotina.
Os eletrodos foram colocados de forma cruzada, a duração do tratamento foi de 30 minutos, com freqüência de 150 Hz e largura de pulso de 150 a 250 ms, utilizando dois canais, a intensidade da estimulação era modificada de acordo com a sensação do paciente, pois o intuito não era provocar desconforto, e após a utilização foi avaliado o escore de dor novamente. A fisioterapia respiratória e motora foram evoluídas normalmente. A utilização dos analgésicos foi mantida sem alterações.
Para avaliar a diferença no escore de dor de acordo com a fisioterapia, foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis nos três grupos. E para avaliar a diferença de acordo com os procedimentos da fisioterapia em diferentes momentos foi utilizado o teste de Friedmam. Quando foi detectada diferença entre os três momentos utilizaram o teste de Wilcoxon para saber em qual momento era gerada a diferença.
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