Santiago Calatrava
Casos: Santiago Calatrava. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lariRibeiro • 21/3/2015 • 395 Palavras (2 Páginas) • 399 Visualizações
Santiago Calatrava
Arquiteto espanhol
1951, Benimámet, Valência
Em 1974, licenciou-se em arquitetura na cidade de Valência, onde também frequentou o curso de urbanismo e de Belas Artes. Mudou-se para Zurique para estudar engenharia civil, licenciando-se em 1979 e doutorando-se em 1981. Nesse mesmo ano, abriu seu estúdio profissional em Zurique, que atualmente conta com sedes em Paris e Valência. É difícil estabelecer um perfil da arquitetura de Calatrava devido a sua complexidade e heterodoxia irredutíveis a fórmulas. Talvez por isso, e por sua própria formação integral (estudos de artes e ofícios, arquitetura e engenharia), é um dos protagonistas mais originais e completos da arquitetura contemporânea. Sua assinatura encontra-se em mais de 200 trabalhos: estudos, opiniões, concursos e projetos de várias dimensões, desde os interiores a grandes infraestruturas. Também é o autor de muitas realizações de grande porte, como pontes (Ponte do Alamillo, Sevilha, 1987-1992), estações, aeroportos, espaços para eventos e trabalhos de ordenação urbanística. A arquitetura de Calatrava é muito estrutural e presta muita atenção ao pormenor material. Predomina também o valor cinético-dinâmico em contraponto ao tradicional imobilismo das massas arquitetônicas. É uma arquitetura tecnológica – mas não técnica – e figurativa, sem ser formal baseada no movimento, na transformação, na adaptabilidade. Calatrava gosta de evidenciar o movimento das forças que animam as construções. Introduz soluções móveis e configurações dinâmicas, frequentemente assimétricas. Talvez por isso seja classificado como um dos mais ativos "estruturistas" contemporâneos. Também gosta de dotar suas realizações de conotações organicistas e surrealistas. Inspira-se primordialmente nos seres da natureza (antropomórficos, harmonias e equilíbrios dos esqueletos ou das formas naturais, articulações-rótulas, tendões-cabos); assume muitos riscos na busca de um estilo próprio que se baseia na natureza. Em sua curta trajetória, já tem obras suficientemente importantes para ser reconhecido (“Torre de Montjuïc, Barcelona, 1982-1992”.). Dotado de um grande talento para o desenho, também se ocupou de pesquisas paralelas à sua arquitetura, tanto no campo do desenho de objetos como no da escultura.
Projetos
Seus projetos mais recentes são o de um arranha-céu em Nova Iorque composto por 12 casarões na forma de cubos, uma ponte estaiada metroviária da Linha 4 do Metrô Rio na Barra da Tijuca, Rio de janeiro e o Museu do Amanhã, obra projetada no Rio de Janeiro, Brasil, de concepção totalmente ecológica com uso de energia solar, com vistas à revitalização e modernização urbana da área do Porto do Rio de Janeiro.
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