Sistema financeiro nacional
Tese: Sistema financeiro nacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Litiele • 3/5/2014 • Tese • 1.715 Palavras (7 Páginas) • 577 Visualizações
Sistema Financeiro Nacional
Para iniciarmos o nosso estudo nesse tema é muito importante compreender e entender o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) que abrange um conjunto de instituições financeiras. De acordo com Fortuna (2011), o SFN procura proporcionar condições entre os fluxos de recursos satisfatórios entre os poupadores e investidores.
Com base nesse objetivo, quando nós investimos ou poupamos dinheiro através de instituições financeiras estamos ligados ao Sistema Financeiro Nacional. São estes agentes que permitem o crescimento econômico do país, bem como, permitem a elevação ou diminuição das taxas para os investidores, bem como para os poupadores. Antes de iniciar esse assunto, um conceito importante são os agentes superavitários, ou seja, que geram excedentes aos que consomem (poupadores) e os agentes que estão na posição inversa que são chamados de agentes deficitários, ou seja, que precisam de poupança alheia para complementar as suas necessidades.
Outro conceito utilizado para explicar o Sistema Financeiro Nacional é do autor Assaf Neto (2012, p. 39):
O Sistema Financeiro Nacional pode ser entendido como um conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visa, em última análise, transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários.
Para esclarecer, observem a figura abaixo que apresenta a estrutura do SFN e percebam que há duas divisões principais: Subsistema de Intermediação e Subsistema Normativo.
Sobre o Subsistema de Intermediação pode-se dizer que tem a finalidade de viabilizar o atendimento das necessidades financeiras de curto, médio e longo prazo, manifestados pelos agentes econômicos carentes de recursos, aplicando ao mesmo tempo o excedente monetário dos agentes superavitários, com um mínimo de riscos.
Esse subsistema é composto por: Instituições Monetárias e Não Monetárias; Instituições Auxiliares; Instituições não Financeiras e pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos.
O Subsistema Normativo é formado pelos: Banco Central do Brasil; Conselho Monetário Nacional; Comissão de Valores Imobiliários e através das Instituições Especiais que possuem como finalidade promover o desenvolvimento equilibrado do país e a servir os interesses da coletividade.
Após essa pesquisa, com certeza percebemos que alguns Bancos têm foco específico, ou seja, tem maior atuação na habitação como faz a Caixa Econômica Federal.
As atividades vinculadas ao Sistema Financeiro Nacional podem ser alteradas ou modificadas, assim por ser uma área em constante mutação, devemos conhecer e acompanhar quais são os programas lançados pelo Governo, e analisar qual a instituição que melhor pode auxiliar a sua organização de forma a favorecer o crescimento e o desenvolvimento.
Assim, foca-se nesta primeira unidade O Sistema Financeiro Nacional, ou seja, a instituição que regulamenta os recursos financeiros entre os agentes superavitários e os deficitários no Brasil. Porém é importante ressaltar que em cada país, há instituições e órgãos específicos que permitem a organização do mercado financeiro.
Para entender as diferenças do sistema financeiro em outras nações, Rosseti (1997 apud PINHEIRO, 2012) apresenta os seguintes aspectos:
• Os padrões com que as instituições normativas interferem nas regras de intermediação;
• A diversidade das instituições de intermediação e de suas carteiras operacionais;
• A estrutura dos ativos financeiros, monetários e não monetários, quanto a taxas de participação de cada um deles no estoque do sistema como um todo;
• Os graus de abertura em relação ao sistema financeiro internacional.
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC)
• É comum ouvir no noticiário que a Taxa Selic aumentou ou abaixou, e a pergunta que vem à nossa mente é: que diferença isso faz nas nossas vidas? Para que serve a SELIC?
• Para conhecer esse assunto temos que compreender que a taxa SELIC representa um serviço coordenado pelo Banco Central, destinado à custódia de títulos públicos federais, estaduais e municipais, bem como à liquidação e registro de operações com base nesses títulos.
• Como grande parte dos títulos públicos e privados não são emitidos fisicamente, exige-se maior organização em sua liquidação e transferência. Assim, foi desenvolvido o Selic e Cetip para controlar essas operações em tempo real.
• Um exemplo dessa operação é realizado através do computador que imediatamente transfere o registro do título para banco comprador e faz o crédito na conta do banco vendedor, e ambas as partes envolvidas têm a garantia da validade da operação efetuada.
• Deste modo, o Selic visa promover a segurança e a eficiência na administração dos títulos, de forma a operacionalizar os negócios no mercado e reduzir o risco e mal-entendidos.
• Como todo o mercado financeiro é interligado, não poderia deixar de citar o comitê que desenvolve as diretrizes da política monetária, chamada de Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa Selic a ser praticada no Brasil.
• Uma curiosidade da SELIC é que, por se tratar de um serviço, com o tempo se tornou o nome de uma taxa, a famosa taxa Selic. Originalmente tem o nome de Taxa Básica de Juros ou Taxa Meta. A taxa Selic é a taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais.
• Uma curiosidade da SELIC é que, por se tratar de um serviço, com o tempo se tornou o nome de uma taxa, a famosa taxa Selic. Originalmente tem o nome de Taxa Básica de Juros ou Taxa Meta. A taxa Selic é a taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais.
Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip)
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