Toxicologia Senecio
Ensaios: Toxicologia Senecio. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: italo.shogun • 18/3/2014 • 639 Palavras (3 Páginas) • 647 Visualizações
RESUMO DO TRABALHO
• Este trabalho teve por objetivo revisar os principais aspectos da intoxicação por Senecio spp. no Rio Grande do Sul no que se refere à patologia, patogenia e epidemiologia dessa importante causa de morte em bovinos nesse Estado.
• Foram abordados, também, os principais fatores climáticos e ambientais que aparentemente favorecem a emergência e o estabelecimento da planta e a ocorrência da intoxicação, que tem aumentado a sua frequência nos últimos anos no Estado.
• As possíveis formas de controle da planta incluindo o manejo correto do solo e a utilização de espécies domésticas menos susceptíveis nas áreas invadidas.
INTRODUÇÃO
• A intoxicação por Senecio spp. (seneciose) é a mais frequente das intoxicações atribuídas a plantas e uma das principais causas de morte entre bovinos no Rio Grande do Sul (RS) (Barros et al. 2007, Grecco et al. 2010, Lucena et al. 2010a,b, Karam & Motta 2011).
• No RS, com uma população bovina de 13 milhões de cabeças, as mortes por diferentes causas representam 650.000 bovinos por ano e pode-se estimar que as perdas anuais em decorrência da ingestão de plantas tóxicas variam de 68.900 a 91.000 bovinos.
• A ocorrência dessa toxicose, sua patogenia e sinais clínicos têm sido amplamente estudados, a frequência da seneciose e a ineficácia de medidas terapêuticas ratificam sua importância e têm justificado novos estudos a respeito.
SENECIO
Nomes populares: Flor das almas, cardo morto, catião, cravo do campo, erva lanceta, flor de finados, mal me quer, maria mole, tasneirinha, vassoura mole
O gênero Senecio pertence à família Asteraceae e é cosmopolita.
Somente não ocorrem Senecio spp. nas regiões polares e na Amazônia e, no Brasil, existem 85 espécies
SENECIOSE
• Das espécies de Senecio descritas no mundo, aproximadamente 25 têm sido comprovadas como tóxicas para animais domésticos ou para o homem.
• As espécies tóxicas contêm alcaloides pirrolizidínicos (APs)
• Metabolizados pelos hepatócitos através do sistema citocromo p-450, em grupos pirrois responsáveis pelo dano hepatocelular (Spinosa 2008, Cullen 2009).
PRINCIPIO ATIVO E TOXICIDADE
• O princípio ativo das plantas do gênero Senecio são alcalóides pirrolizidínicos, hepatotóxicos que produzem uma lesão crônica de forma irreversível, caracterizada por inibição da mitose.
• Os hepatócitos não se dividem mas continuam sintetizando DNA no núcleo e aumentando seu tamanho (megalócitos).
Posteriormente, essas células vão morrendo, e, em conseqüência, ocorre a fibroplasia e hiperplasia das células dos ductos e canalículos biliares.
• Como um evento terminal, os hepatócitos não sintetizam adequadamente a uréia, e a morte do animal é, freqüentemente, devida à intoxicação por amônia no sistema nervoso central.
• A lesão hepática produzida pelos APs normalmente causa a morte do animal.
• Determinar edema da substância branca no SNC pela hiperamonemia
• Ocorre
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